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Saúde

Novo medicamento para emagrecer

Novo medicamento para emagrecer

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:28

A. Astrup e colaboradores do departamento de Nutrição Humana da Universidade de Copenhague, na Dinamarca realizaram uma pesquisa com uma nova medicação a liraglutida, que é a primeira de uma nova série de remédios contra a obesidade que imitam a ação de um hormônio produzido naturalmente no intestino, reduzindo o apetite. Especialistas dizem que ela tem "grande potencial" porque reduz fatores de risco para diabetes do tipo 2 e doenças do coração.

Os especialistas ressaltam, porém, que o alto custo do remédio - cerca de US$ 830, no mínimo, por um suprimento para seis meses - pode limitar o seu uso. A liraglutida obteve licenciamento no começo deste ano como tratamento para diabetes e os testes realizados até agora comprovaram a sua segurança.

O estudo foi conduzido com 564 adultos, de 18-65 anos com índice de massa corporal superior a 30 (obesos), tratados em 19 hospitais na Europa. Os voluntários foram colocados em uma dieta contendo 500 calorias a menos do que precisavam por dia, combinada com uma programação de exercícios, além do uso de liraglutida (em quatro doses diferentes) ou orlistat (conhecido como Xenical, o mais popular tratamento contra a obesidade) e placebo.

Aqueles usando as doses mais elevadas de liraglutida (3mg) perderam, em média, 7,2 quilos em 20 semanas, comparados com aqueles que perderam 2,8 quilos com placebo e 4,1 quilos com orlistat. A liraglutida diminuiu a pressão sanguínea e melhorou o controle da glicose, reduzindo o risco de diabetes.

Voluntários que tomaram uma nova droga contra a obesidade tiveram uma perda de peso considerável, de cerca de sete quilos, em 20 semanas, revelou uma pesquisa. A quantidade de peso perdida foi quase três vezes maior do que a de um grupo de controle e cerca de 50% maior do que a registrada em pacientes que foram tratados com um outro remédio, líder do mercado no tratamento da obesidade

Ele faz com que o corpo pare de produzir mais insulina e diz ao cérebro que é hora de parar de comer.

O problema é que o hormônio é eliminado, através da corrente sanguínea, em poucos minutos. A droga tem moléculas que fazem com que esse processo seja mais persistente, durando um dia inteiro.

Medicamento é injetado sob a pele.Os efeitos colaterais foram limitados à náusea e vômitos em alguns pacientes, facilmente controlados com a redução da dosagem.O remédio tem que ser administrado através de uma injeção, embaixo da pele, porque a droga poderia ser quebrada no intestino, mas os pacientes acharam esse processo simples, usando uma seringa em forma de caneta.

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