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Saúde

Número de clínicas para diálise é insuficiente, comenta médico

Número de clínicas para diálise é insuficiente, comenta médico

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:26

Um em cada 10 brasileiros pode ter a doença, diz Sociedade de Nefrologia. Só prevenção, tratamento e transplantes poderão baixar seu impacto.

O avanço do diabetes e da hipertensão arterial na sociedade brasileira está causando o aumento do número de vítimas de outra doença, a insuficiência renal crônica.

Um dos fatores que preocupam é o fato de ser uma doença silenciosa, sem sintomas no início. Entretanto, as consequências são devastadoras para quem vive com o problema e para a sociedade, que tem de gastar milhões de reais a cada ano para seu tratamento.

As estimativas são assustadoras. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, 1 em cada 10 brasileiros pode vir a sofrer de problemas renais.

Para chamar a atenção sobre essa situação e trazer à tona a discussão sobre o que pode ser feito, o dia 11 de março foi escolhido para ser o Dia Mundial do Rim.

A destruição do rim e a perda da sua função ocorrem ao longo de muitos anos e atualmente a terapia de substituição renal, por meio especialmente da diálise, consegue prolongar a vida de quem, por conta da pressão alta e do diabetes, teve seu rim comprometido.

O transplante renal é a solução definitiva para quem está nessa situação, mas infelizmente não ocorre no volume e com a velocidade necessária, e as filas de tratamento por diálise vão aumentando.

A principal arma contra a insuficiência renal é também a mais barata: a prevenção. Controlar os níveis de açúcar no sangue dos diabéticos e a pressão arterial dos hipertensos pode evitar que muitos cheguem a necessitar de diálise e transplantes.

O número de clínicas para tratamento de depuração renal, o nome técnico da diálise, é insuficiente no país. Por conta disso, estima-se que em países em desenvolvimento uma grande parte dos pacientes renais crônicos ainda morra precocemente por falta de tratamento.

A válvula de escape desse sistema são os transplantes, sejam de doador vivo ou de pessoas que tenham falecido, que ocorrem em número inferior à quantidade de pacientes que entram na fila da diálise.

O problema portanto, deve ser abordado em toda sua complexidade. Somente a conjugação de prevenção, tratamento e transplantes poderá diminuir o impacto dessa doença que custa milhões de reais e muitas vidas de brasileiros a cada ano.

Converse com seu médico sobre diabetes e pressão alta. Leve a discussão desse tema para dentro de casa. Possivelmente você pode ajudar um familiar ou um amigo a evitar a insuficiência renal.

Postado por: Felipe Pinheiro

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