O ministro da Saúde da Argentina, Juan Manzur, confirmou nesta quarta-feira que até o momento 70 pessoas morreram no país por causa da gripe suína - como é chamada a gripe A (H1N1).
Ao chegar na sede do Parlamento para informar sobre a situação sanitária do país aos líderes dos partidos políticos no Senado, Manzur evitou se referir à cifra extraoficial de mortes, que chegaria a 79.
"Até a tarde desta terça-feira, os pacientes que morreram e que haviam sido diagnosticados com o vírus da gripe A são 70. Há pacientes que morreram anteriormente e cujos diagnósticos estamos aguardando", afirmou.
Em razão da gripe suína, a capital do país -- Buenos Aires -- e a maioria das 23 províncias decretam emergência sanitária. Além disso, as aulas foram suspensas por um mês, teatros decidiram cancelar sessões durante dez dias e as atividades públicas foram restringidas em todo território nacional.
Segundo cálculos da consultoria econômica Orlando Ferreres e Associados, os prejuízos causados pela doença chega a três milhões de pesos (R$ 1,5 bilhão) em 15 dias, e pode chegar ao dobro desse valor em um mês.
Ao assumir o cargo na semana passada, o ministro da Saúde afirmou que o número de infectados pelo vírus pode chegar a 100 mil na Argentina.
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
Postado por: Felipe Pinheiro
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