As aulas já estão aos poucos voltando, e em todo recomeço de ano escolar há o mesmo dilema: as crianças querem mochilas novas independentemente das antigas estarem ou não em bom estado.
O que vale nesse momento, na verdade, é se preocupar e tomar consciência dos grandes riscos que o excesso de peso na bagagem traz à saúde de seu filho.
Dr. Marcelo Reibshceid, pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz e criador do portal Pediatria em Foco (www.pediatriaemfoco.com.br), explica que o peso da mochila não deve ultrapassar 10% do peso ideal da criança.
“Muitas vezes a criança carrega itens desnecessários para as atividades do dia. Os pais devem estar atentos ao peso extra que os filhos carregam e a frequência com que isso acontece”, orienta Reibscheid.
Ainda de acordo com o pediatra, mochilas de rodinhas são uma boa opção. Mas o alerta está na altura do puxador, que deve ser adequado à altura das crianças e com duas tiras. Mesmo nesse caso, a porcentagem limite deve ser respeitada.
“Quando a criança resistir às rodinhas, não deixe que a mochila ultrapasse a cintura da criança e opte por aquelas com menos bolsos, evitando que a criança carregue objetos inúteis nos compartimentos extras”, sugere o pediatra.
Caso a escola exija materiais que ultrapassem o recomendado com periodicidade, vale procurar a coordenação da instituição para que a criança possa guardar os materiais mais pesados nos armários da escola.
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