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Paraná usará testes de laboratório para detectar tipos de dengue no estado

Paraná usará testes de laboratório para detectar tipos de dengue no estado

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:32

A partir de agosto, a presença e os tipos do vírus da dengue que circulam no Paraná serão detectados em laboratórios, que vão também realizar testes de resistência do mosquito vetor aos produtos usados para combatê-lo.

As pesquisas serão realizadas pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), seguindo os padrões recomendados pelo Ministério da Saúde, que aprovou as plantas do laboratório.

O coordenador do projeto, Mário Navarro, do departamento de Zoologia da Universidade Federal do Paraná, disse que as pesquisas sobre a resistência do mosquito já eram feitas na UFPR e agora o trabalho será ampliado com a detecção viral precoce, identificando as variedades do vírus, entre as quatro existentes, que estão presentes em cada região do estado, antes que a população seja infectada.

Ele advertiu que é necessário estar atentos, uma vez que depois de instalada a epidemia é muito mais difícil combatê-la. Navarro acredita que a vigilância entomológica e viral deve diminuir o número de ocorrências de dengue, principalmente nas regiões Oeste, Centro-Ocidental, Noroeste, Norte-Central e Norte-Pioneiro, que são as mais atingidas do estado.

Levantamento do Ministério da Saúde mostra que, no ano passado, o Paraná foi o estado que teve a oitava maior taxa de incidência de dengue no país, com 464,8 casos por 100 mil habitantes. Em 2008 houve queda no número de casos registrados no estado, com 846 notificações confirmadas em laboratório até o dia 7 deste mês. Houve queda de 97% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo o coordenador do Programa Estadual de Controle da Dengue, Ronaldo Trevisan, a queda se deve à natureza cíclica da doença.

"A pessoa que se contamina com o vírus da dengue torna-se imune ao sorotipo pelo qual foi contaminada."

Navarro lembrou que, além do trabalho de monitoramento, são necessárias medidas educacionais para que a população aprenda a eliminar fontes potenciais de desenvolvimento do mosquito.(lúcia norcio)

Postado por: Claudia Moraes

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