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Perigo: Rubéola na gravidez

Perigo: Rubéola na gravidez

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:32

Entre os dias 9 de agosto e 12 de setembro, uma campanha de combate à rubéola alerta as futuras mamães sobre os riscos da doença durante a gravidez, devido à possibilidade de afetar a saúde dos bebês ainda no útero. Na tentativa de erradicar a enfermidade, cerca de 70 milhões de pessoas devem ser imunizadas em todo o País até o término da campanha.

Como todo cuidado é pouco quando se trata de filhos, os papais também devem estar engajados na prevenção, já que a transmissão se dá através de um vírus, pelo ar, em qualquer época do ano. Assim como uma simples gripe, a principal via de contágio da doença são as secreções respiratórias.

Entretanto, outra forma de contaminação gera muita preocupação, devido às suas conseqüências. Se passada de mãe para filho, através da placenta, durante a gestação, a doença passa a se chamar síndrome da rubéola congênita e se torna muito grave por representar sérios riscos à saúde do bebê. Segundo o obstetra William Thompson, a infecção é mais preocupante quanto mais precoce for a contaminação do feto. "Sempre há uma conseqüência, seja ela branda ou grave", alerta.

De acordo com o Dr. Thompson, o vírus pode prejudicar o desenvolvimento do feto e provocar alterações neurológicas irreversíveis em sua formação, causando até mesmo um aborto espontâneo. Casos de má-formação congênita de grandes órgãos e sistemas podem comprometer definitivamente a visão, a audição ou até mesmo determinar retardo mental ou deficiências cardíacas, que só serão diagnosticadas muitos anos após o nascimento.

Por ser facilmente confundida com diversas outras doenças de fácil contaminação, a melhor forma de prevenir a doença é a vacinação. Além disso, os sintomas comuns como dores de garganta, de cabeça, febre, mal-estar e ínguas não aparecem entre 50% e 75% dos contaminados pelo vírus da rubéola, o que pode camuflar a doença. "A grávida não deve ter contato com pessoas com rubéola durante a gravidez. Além disso, antes da concepção deve tomar a vacina, não durante", diz.

A promessa de erradicação da rubéola, a vacina conhecida como tríplice viral, também previne o sarampo e a caxumba e é distribuída gratuitamente nos postos de saúde. Para as mulheres que pretendem engravidar, é importante lembrar que especialistas recomendam esperar pelo menos um mês para encomendar o bebê após a vacinação.

Postado por: Claudia Moraes

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