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Saúde

Pessoas com osteoporose correm o risco de ter vertigem

Pessoas com osteoporose correm o risco de ter vertigem

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 3:30

Segundo um estudo realizado por uma equipe de pesquisadores da Universidade Nacional de Seul, na Espanha, as pessoas com osteoporose ou com estado anterior da doença, a osteopenia, têm maior risco de sofrer vertigem do que os indivíduos com densidade óssea normal.

A sensação de estar girando que a vertigem traz é um distúrbio causado no ouvido interno e também pode causar náuseas. Os cientistas acreditam que este distúrbio se desencadeia como consequência de um deslocamento de cristais de carbonato de cálcio. "O cálcio é o principal elemento do arcabouço ósseo e participa de várias etapas do nosso metabolismo geral", ressalta o ortopedista, Vicente Carlos Franco Macedo.

A pesquisa apontou 202 pessoas sem histórico de náuseas e 209 indivíduos com vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), que apresentavam uma desordem do equilíbrio sem causas conhecidas. Os cientistas constataram que as pessoas com osteoporose tinham até três vezes mais chances de sofrer a vertigem. Já as pessoas com estado anterior da patologia óssea, tinham duas vezes maior probabilidade de ter vertigem do que as pessoas com densidade óssea normal.

Segundo o responsável pela pesquisa, Ji Soo Kim, as descobertas sugerem que existe um problema no metabolismo do cálcio das pessoas com vertigem.

Tratamento

As três armas para evitar e tratar a osteoporose são: cálcio, exposição ao sol e exercícios físicos. Em alguns casos, também é usada a medicação a base de bifosfonatos.

O esporte pode contribuir para o fortalecimento dos ossos ao exercitar os músculos que estão fracos e são o braço de alavanca das articulações. "Pratique esporte e tome bastante sol nos horários adequados. Esta é a receita para melhorar as dores e prevenir complicações", ensina o ortopedista.

Prevenção

Para não atingir o quadro de osteoporose, Guilhermina Maria Guimarães Guilherme, de 67 anos, que sofre de desgaste nos ossos, toma alguns cuidados devido à idade e outras complicações ligadas ao diabetes. Diante das doenças, hoje realiza três sessões de hidroterapia por semana, possui a alimentação orientada por uma nutricionista e faz reposição de cálcio e alendronato.

"A hidroterapia é mais recomendável para mim, pois faço os exercícios específicos e sou acompanhada individualmente por uma fisioterapeuta. Além do benefício para o controle do diabetes, na água os ossos não sofrem tanta pressão do meu peso", explica Guilhermina.

Todos estes cuidados foram intensificados recentemente pela fratura no dedo do pé, ocasionada por um acidente caseiro. O ortopedista Vicente orienta que diante das complicações apresentadas por pacientes como Guilhermina é preciso ter atenção. "Os hormônios influenciam no metabolismo do cálcio e dos ossos. Por isso é preciso praticar exercícios físicos, para que a massa óssea não diminuía. Além de equilibrar todo o condicionamento físico do corpo", afirma Vicente.

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