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Saúde

Pessoas com temperamento agressivo têm as mesmas chances de ter derrame de fumantes

Temperamento agressivo pode dobrar risco de derrame

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:10

Segundo um estudo espanhol, pessoas com temperamento agressivo tem duas vezes mais chances de ter um derrame. De acordo com o jornal britânico Daily Mail, a pesquisa avaliou que aqueles que se encaixam na "personalidade tipo A" – caracterizada por comportamentos de hostilidade, agressão e impaciência – podem ter o risco de um acidente vascular cerebral tanto quanto quem fuma.

Os cientistas compararam 150 adultos que sofreram derrame com outras 300 pessoas saudáveis e que vivem na mesma área, todos com média de idade de 54 anos. Foram observados os níveis de estresse crônico analisando ansiedade, depressão, bem-estar geral e padrões de comportamento. Segundo a publicação, os níveis de estresse estão ligados ao alto risco de derrame, doença que mata 67 mil britânicos por ano.

Outros fatores de risco como diabetes, pressão alta, colesterol alto, e questões relacionadas ao estilo de vida, como ingestão de álcool, cafeína, cigarro e se tinha ou não um parceiro ou um trabalho, foram igualmente avaliados. O estudo, publicado na versão online do Jornal de Neurologia, Neuro-Cirurgia e Psiquiatria, mostrou também que a chance de se ter um derrame pode ser até quatro vezes maior para aqueles que viveram um evento traumático, como um luto, nos últimos 12 meses.

O responsável pela pesquisa, Dr. Jose Antonio Egido, neurologista do Hospital da Universidade de San Carlo, em Madri, na Espanha, comentou o resultado. “Características de comportamento podem refletir a capacidade de se adaptar a uma vida estressante. Nós concluímos, portanto, que indivíduos com altos níveis de competitividade e agressão podem ser até duas vezes mais propensos a sofrer um derrame comparados aos mais controlados”, afirmou. Ele declarou ainda que não observou que homens e mulheres tenham diferenças quanto a esse resultado. "Relacionando a influência de fatores psicossociais, como o estresse, às causas do derrame, poderíamos adicionar terapias preventivas contra esta doença nas classes de pessoas que correm mais riscos”, completou.

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