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Saúde

Quais são as soluções para os problemas digestivos?

Quais são as soluções para os problemas digestivos?

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:32

Os três transtornos abdominais mais freqüentes são úlcera, indigestão, gastrite. Cada um deles requer medidas e tratamentos específicos. É fundamental identificar rapidamente o tipo de lesão, conhecer sua origem e saber o que é preciso fazer em cada caso.

A úlcera péptica responde bem ao tratamento com fármacos e protetores digestivos e devem-se evitar alimentos que causam algum tipo de irritação na mucosa, como especiarias, álcool, frituras, chá e café. Já a melhor arma contra a indigestão é preveni-la, evitando alimentos do tipo fast-food, e fazendo as mudanças necessárias na dieta ou no estilo de vida. Para prevenir a gastrite, é preciso evitar os alimentos e remédios que favorecem a inflamação das mucosas. Todo mundo pode fazer uma relação dos alimentos que provocam algum desconforto.

Embora muitos subestimem sua importância, os problemas no estômago e nos intestinos são cada vez mais freqüentes na população mundial, já que se calcula que uma em cada quatro pessoas no mundo sofre de sintomas associados às cólicas e dores abdominais.

As chamadas gastralgias são também um dos transtornos mais difíceis de diagnosticar porque uma dor no abdômen pode ter origens muito variadas, desde problemas digestivos ou musculares, até um ataque cardíaco ou câncer, e inclusive problemas em diferentes órgãos que não fazem parte do aparelho digestivo, como os pulmões e o coração.

Os especialistas explicam quais são os transtornos digestivos mais freqüentes, como reconhecer sua origem, e que características e localização cada moléstia tem. Também indicam o que é preciso fazer e evitar, para aliviar cada tipo.

O que é a úlcera péptica?

A dor é o sintoma que indica uma ferida, defeito ou cavidade no tecido de revestimento do tubo digestivo. Quando um problema desses acontece no esôfago é chamado úlcera esofágica, e quando surge no estômago ou no duodeno, úlcera gástrica ou úlcera duodenal.

A dor da úlcera se situa na região epigástrica, que vai do centro até a parte de cima da região abdominal, na boca do estômago. Com menos freqüência afeta o peito ou as costas.

É uma dor pulsante, cortante, muito intensa e contínua, que "aperta" e pode chegar a acordar o paciente em plena noite. Esta dor, que é acompanhada de acidez e ardência, é aliviada com a ingestão de alimentos, mas reaparece depois de uma hora. Costuma surgir com mais freqüência quando se está em jejum.

O mal-estar desaparece com a administração de antiácidos e a úlcera responde bem ao tratamento com fármacos e protetores da mucosa digestiva.

Devem-se evitar os alimentos que irritam a região afetada, como as especiarias, o álcool, frituras, chá e café, e não beber leite, que produz um alívio temporário, mas a dor volta mais forte.

Depois dos banquetes, vem a indigestão

Os excessos de comida e bebida, sobretudo o álcool, assim como o estresse e alimentos ?pesados?, costumam produzir mal-estar estomacal, às vezes acompanhado por uma ardência no centro do peito, que se estende em direção à garganta, deixando um sabor amargo na boca.

Estes são os sintomas da dispepsia, conhecida popularmente por indigestão. Trata-se de uma dor da região abdominal alta, que parte do centro para cima, em uma zona similar à da úlcera gastroduodenal: debaixo das costelas, na boca do estômago.

Mais do que uma dor, a dispepsia causa uma sensação de peso e mal-estar, uma dor "leve", mais tolerável que a da úlcera, que surge cerca de uma hora após a ingestão de uma grande quantidade de comida.

Embora os remédios que inibem ou neutralizam o ácido do estômago tragam um alívio passageiro, a melhor arma contra a indigestão é preveni-la, evitando comer muito e fazendo mudanças na dieta e no estilo de vida.

Para melhorar a digestão, sem necessidade de remédios, é preciso se alimentar devagar, mastigando e saboreando bem os alimentos, em um ambiente relaxante, sem tensões e com tempo suficiente, de preferência em horários regulares e fazendo as refeições cinco vezes ao dia, a cada 3 ou 4 horas.

Gastrite: um "incêndio" no trato digestivo

A inflamação da mucosa gástrica causa problemas similares aos das úlceras pépticas e está associada a uma maior acidez gástrica. Ela surge na forma de lesões no revestimento mais superficial do estômago, devido ao estresse ou causadas por algumas doenças e pelo consumo de certos medicamentos.

A dor causada por este transtorno gástrico se localiza na parte superior do abdômen. Ela é muito similar a dor de uma úlcera, e é muito difícil de ser diferenciada clinicamente, embora a da gastrite possa ser mais leve, menos intensa. É o médico que deve distinguir uma da outra e diagnosticá-la.

A gastrite pode ser combatida com antiácidos e tem tratamento similar ao da úlcera péptica. Para prevenir as dores gástricas é preciso evitar os alimentos e remédios que favoreçam a inflamação das mucosas. Cada pessoa pode elaborar sua própria lista de substâncias que irritam seu sistema digestivo. Para se recuperar da dor o melhor remédio é repousar.

Postado por: Claudia Moraes

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