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Redução de estômago é melhor que banda gástrica, diz estudo

Redução de estômago é melhor que banda gástrica, diz estudo

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:54

Um estudo divulgado na edição desta quarta-feira (23) da revista da Associação Médica dos Estados Unidos (JAMA, na sigla em inglês) mostra que celulares alteram os níveis de açúcar (glicose) no cérebro, mas não chegaram a uma conclusão sobre os efeitos do uso do aparelho à saúde das pessoas.

A pesquisa foi coordenada por Nora Volkow, dos Institutos Nacionais de Saúde norte-americanos (NIH, na sigla em inglês), e contou com 47 participantes, monitorados durante todo o ano de 2009.

Os voluntários usaram o aparelho nas orelhas esquerda e direita e foram submetidos a exames de tomografia para verificar como o cérebro estava sendo afetado pela exposição à radiação do aparelho.

A comparação foi feita com o telefone ligado e desligado, mantido próximo ao corpo dos participantes durante 50 minutos. Os médicos descobriram que, embora o cérebro inteiro não fosse alterado, algumas regiões, especialmente aquelas mais próximas à antena do celular foram afetadas, com os níveis de glicose aumentando em até 7% nas áreas.

Células cancerígenas normalmente consomam um volume maior de açúcar, mas Nora Volkow e sua equipe não afirmam que o uso prolongado de celulares tenha relação com o surgimento de tumores no cérebro. "Mais estudos são necessários para analisar os efeitos no longo pUm estudo sobre as duas cirurgias mais populares da perda de peso descobriu que os diabéticos obesos que fizeram a cirurgia de bypass gástrico (na qual o estômago é reduzido a no máximo 20%, com sua parte superior separada e grampeada horizontalmente) perderam 64% do seu excesso de peso após um ano, em comparação a 36% dos pacientes tratados com o dispositivo Lap-Band --anel de silicone que "estrangula" o estômago-- da Allergan Inc, disseram pesquisadores na segunda-feira (21).

As taxas de complicação eram iguais em ambos os procedimentos.

"É uma enorme diferença", disse Guilherme Campos, da Escola de Medicina da Universidade de Wisconsin, em Madison, cujo estudo foi publicado na revista "Archives of Surgery".

A cirurgia de perda de peso é cada vez mais popular e uma das aliadas dos obesos na luta para perder peso e evitar as complicações de saúde que acompanham os quilos extras --incluindo diabetes, doenças cardíacas, dores articulares e alguns cânceres.

Estudos anteriores sugeriram que o Lap-Band era mais seguro do que a redução do estômago. Na semana passada, a FDA (agência que regula remédios nos EUA) aprovou o uso expandido do dispositivo no estômago, permitindo que ele seja implantada em pessoas menos obesas.

Neste estudo, os pesquisadores compararam o Lap-Band à redução de estômago. O procedimento foi feito por meio de pequenas incisões na barriga.

A pesquisa envolveu cem pessoas com obesidade mórbida que se submeteram à cirurgia de Lap-Band. Elas foram comparadas por sexo, raça, idade e peso a outros cem pacientes submetidos ao bypass gástrico.

Todas as cirurgias de redução de estômago foram realizadas por cirurgiões de centros especializados em alto volume de perda de peso.

"Nos pacientes que se submeteram à redução de estômago, cerca de 86% perderam mais de 40% do excesso de peso. Apenas 31% dos pacientes que colocaram o dispositivo perderam essa quantidade de peso", disse Campos. "Isso é significativo."

No total, 12% dos pacientes do grupo da banda gástrica e 15% do grupo que fez a cirurgia de bypass tiveram complicações. Aqueles que reduziram o estômago tinham mais chance de ter complicações logo após a cirurgia, enquanto os que colocaram o dispositivo corriam mais risco de precisar de uma segunda operação. Não houve morte em nenhum dos grupos.

O estudo mostra que reduzir o estômago permite maior perda do excesso de peso, além de resultados melhores em diabéticos e melhor qualidade de vida, em comparação ao Lap-Band, disse Campos.

Ele ainda acrescentou que os pacientes obesos devem ser informados sobre os resultados dos dois procedimentos e, se escolherem a redução, precisam ter certeza de que o cirurgião é muito experiente.

razo, inclusive quanto ao aparecimento de câncer", diz a especialista.

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