Um levantamento feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) mostrou que a depressão é o transtorno psiquiátrico que mais cresce no mundo e os mais atingidos são os países ricos. A média de deprimidos entre as nações com renda alta é de 14,6% da população, enquanto os países em desenvolvimento tem 11% de pacientes com o transtorno.
A pesquisa foi liderada pela professora Evelyn Bromet, da Universidade de Nova York e ouviu 89 mil pessoas em 18 países, entre eles o Brasil. Segundo ela, não há uma explicação única e definitiva para os índices . A desigualdade social, em geral maior nos países de alta renda do que nos de baixa, leva a problemas crônicos, que incluem a depressão.
Como a desigualdade social no Brasil ainda é alta, o país teve índice de 18% de pessoas com depressão, o mais alto entre as nações em desenvolvimento, enquanto o Japão teve o menor índice de todos, com apenas 6,6%.
No entanto, apesar da diferença entre países ricos e pobres ser de apenas 3,6%, a maior preocupação de Bromet é sobre a permanência do quadro depressivo durante a vida dos pacientes. O que me impressiona é que na maioria dos países o tempo de permanência está entre 10% e 20%, alertou ela.
Ficar atenta ao quadro de depressão é importante para reverter o transtorno. Aos primeiros sinais, procure um médico. Segundo a OMS, o diagnóstico de transtorno depressivo pode ser difícil, mas existem nove sintomas determinantes.
Se você se enquadrar nos dois primeiros sintomas e pelo menos mais quatro dos seguintes, é bom procurar ajuda.
· Humor deprimido a maior parte do diagnóstico · Perde de interesse/satisfação na maior parte das atividades · Perda ou aumento de peso significativo · Quadro de insônia ou hipersônia (dormir demais) · Agitação ou lentidão psicomotora · Fadiga ou perda de energia · Falta de autoestima ou sentimentos de inadequação e culpa · Capacidade intelectual ou de concentração diminuída, ou indecisão e dúvida · Ruminações sobre morte, pensamentos suicidas e tentativa de suicídio
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