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Saúde

Saiba detectar o câncer de vulva

Saiba detectar o câncer de vulva

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:22

A vulva é o órgão genital externo da mulher, a entrada que abriga o canal da urina e da vagina. É composta pelos grandes lábios, os pequenos lábios, o clitóris e o hímen. O câncer de vulva é o que surge em uma das partes da vulva como uma mancha ou ferida que não cicatriza e vai aumentando. É mais frequente em mulheres acima dos 50 anos, mas alguns fatores podem ocasionar a doença em mulheres mais jovens.

Portanto, qualquer ferida na vulva que demore mais de um mês para cicatrizar deve ser investigada. Outros sintomas do câncer de vulva são a coceira na região íntima por um longo período e que pode estar associada ou não com ardência e dor nas relações sexuais.

Quem já teve contato com o vírus do HPV tem maior chance de desenvolver esse tipo de câncer. Deixe a vergonha de lado e nada de esperar, procure seu ginecologista o quanto antes.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do câncer de vulva pode ser feito por meio do exame ginecológico periódico. As lesões causadas pela doença podem ser identificadas a olho nu ou por meio do colposcópio (aparelho que aumenta a imagem).

Outra forma de detectar esse tipo de câncer é através do teste de Collins, no qual as lesões suspeitas recebem um corante (azul de toluidina) e depois um removedor (ácido acético). Nos locais que permanecerem coloridos, é feito uma biopsia.

O tratamento do câncer de vulva é cirúrgico e envolve dois locais: a vulva e a região inguinal (virilha). As ínguas da virilha (linfonodos) linfonodos funcionam como filtros de defesa que impedem o tumor de passar para outros lugares. Mas são afetados pelo câncer, devem ser retirados. O procedimento para retirada depende muito do tamanho do tumor e, se a doença estiver na fase inicial, melhor será o resultado.

Vida sexual após o câncer de vulva

Um grande mito sobre o câncer de vulva é que depois do tratamento, a mulher não pode mais ter relações sexuais. A vulva é apenas a entrada da vagina, que fica intacta após a cirurgia. É possível que a sensação durante a relação sexual se modifique após o tratamento da doença, mas a mulher pode se manter sexualmente ativa e, inclusive, pode sentir prazer.

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