Que o refrigerante não faz bem a saúde, todos já sabem. O que pouca gente sabe é que mesmo ingerido com moderação, pode causar sérios riscos à saúde em curto e longo prazo.
Além de possuir nível nutricional pobre - quando consumido só aumenta a ingestão de calorias vazias, que não oferecem benefício algum para o organismo -, a bebida destrói os nutrientes
já presentes no corpo. O açúcar e o adoçante (no caso dos light) contidos na bebida provocam a queima e eliminação de vitaminas e minerais. Em excesso, a bebida pode aumentar as taxas de triglicerídeos, elevando o risco de infarto, aneurismas, infartos cerebrais e outras doenças sérias.
Quanto mais cafeína o produto tiver, mais adrenalina será produzida pelo organismo. Assim, o cérebro passa a “pedir” mais carboidratos e açúcar para que a glicemia seja mantida e a adrenalina, balanceada, dando início a um círculo vicioso. Já o ácido fosfórico presente na bebida apresenta um grande risco à saúde, pois reduz a absorção do cálcio, comprometendo a saúde dos ossos.
Mesmo na versão zero calorias, os riscos de engordar são os mesmos que o normal. Segundo a endocrinologista Ana Priscila Soggia, o refrigerante normal possui, de fato, mais calorias, o que causa o ganho de peso, mas o zero compensa na quantidade de sódio, o que, além de aumentar o risco de pressão alta, provoca a retenção de líquidos e, consequentemente, inchaço.
“Muita gente pensa que os produtos light, diet ou zero podem ser consumidos à vontade, o que não é verdade. Eles apresentam alterações em sua composição, mas isso não quer dizer que sejam mais saudáveis. Assim como os produtos tradicionais, eles devem ser consumidos com moderação”, afirma a nutricionista Gabriela Taveiros.
“O refrigerante tem alguns compostos, como o adoçante, que fazem com que o cérebro se acostume com a substância ingerida”, explica a endocrinologista, que mesmo a versão normal, causa dependência.
Versão diet
Segundo explica Gabriela, esse tipo de produto tem redução ou isenção de determinado nutriente, como açúcar, gordura ou proteína. Ele é indicado para pessoas que têm restrições alimentares, como é o caso dos diabéticos, que precisam controlar a ingestão de açúcar. No entanto, para que não haja muita diferença no sabor, o produtor geralmente aumenta a quantidade de outro nutriente, tornando o valor calórico da bebida maior.
Com informações de: Bolsa de Mulher