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Saúde bucal para viver bem

Saúde bucal para viver bem

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:32

Estudo realizado em Boston (EUA) mostrou que à medida que o número de dentes diminui, a ingestão de fibras e cálcio também diminui e os níveis de colesterol do indivíduo aumentam. Ou seja, menos dentes na boca é sinônimo de má alimentação.

O dado torna-se preocupante porque mais de 30 milhões de brasileiros não têm nenhum dente na boca e, entre a população que mais cresce no Brasil - a faixa da terceira idade -, 90% das pessoas já perderam pelo menos 8 dentes, equivalente a 1/3 da capacidade de mastigação. "Esse quadro alarmante reflete a má higienização bucal e a condição social dos indivíduos", aponta dr. Fabiano Alvim-Pereira, cirurgião-dentista da Clínica Contato.

Com os dentes comprometidos, o indivíduo não mastiga corretamente os alimentos, prejudicando a digestão e levando a uma baixa ingestão de nutrientes essenciais. "Sem a devida reposição dental, fica difícil mantermos uma boa qualidade na alimentação, com ingestão de frutas, verduras cruas, cereais e alimentos integrais", observa a nutricionista Juliana Garcia.

A qualidade de vida é diretamente afetada com a perda dos dentes, principalmente na terceira idade, quando os casos são mais freqüentes. Uma pesquisa publicada pelo Jornal Britânico de Odontologia confirmou esse panorama, mostrando piores índices de qualidade de vida em pacientes que apresentam menos de 60% dos dentes. Em contrapartida, indivíduos com no mínimo 90% da dentição apresentam melhores índices.

Para resolver o problema, o tratamento mais eficaz é o implante dental osseointegrável, que não pode ser removido como as dentaduras e outras próteses. "Esse tipo de reabilitação tem benefícios tanto funcionais quanto estéticos e ajudam na manutenção da quantidade óssea do maxilar, o que evita a deformação facial nas idades mais avançadas", explica dr. Fabiano.

Muitas pessoas ainda têm medo da fase cirúrgica para colocação de implantes e, por isso, os evitam, mas o avanço das técnicas cirúrgicas permite procedimentos pouco invasivos, trazendo conforto durante a cirurgia e também no pós-operatório. "É importante lembrar que, muitas vezes, os sintomas apresentados pelos pacientes envolvem diversas áreas e, por isso, é essencial a integração de várias áreas da saúde como fisioterapeutas, fonoaudiólogos, cirurgiões-dentistas, psicólogos, nutricionistas e médicos", salienta o especialista.

Postado por: Claudia Moraes

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