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Saúde

Saúde íntima deve ter cuidado redobrado no verão, alerta especialista

Para prevenir os problemas ginecológicos no verão, o Dr. Kuteken orienta que as mulheres usem roupas íntimas que proporcionem uma maior troca de calor — como calcinhas de algodão.

Fonte: GuiameAtualizado: segunda-feira, 21 de dezembro de 2015 às 10:50
Se for ao mar, é preciso trocar as roupas molhadas o mais breve possível. (Foto: Reprodução)
Se for ao mar, é preciso trocar as roupas molhadas o mais breve possível. (Foto: Reprodução)

As mulheres já conhecem os principais cuidados que a chegada do verão pede: o protetor solar deve ser visto como aliado, a água deve ter o maior índice de consumo e o hidratante para cabelos deve estar sempre na bolsa. O problema é que muitas se esquecem de cuidar de uma parte do corpo que fica mais sensível com a alteração climática: a região íntima.

O ginecologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Fabio Sakae Kuteken, explica que a região genital é colonizada por vários microrganismos, como fungos, bactérias e protozoários.

"Esses microrganismos vivem em harmonia, mas com o aumento da temperatura no verão, há uma desestabilização na temperatura corporal e pH vaginal que pode causar problemas ginecológicos, como o corrimento. O mais frequente é causado por um fungo chamado candida albicans, que provoca coceira local e uma secreção vaginal tipo nata de leite”, revela o médico.

Para prevenir os problemas ginecológicos no verão, o Dr. Kuteken orienta que as mulheres usem roupas íntimas que proporcionem uma maior troca de calor — como calcinhas de algodão. Se for à piscina ou mar, ele ainda indica que é preciso trocar as roupas molhadas o mais breve possível.

"Na hora do banho, é preciso utilizar sabonetes apropriados para manter o pH vaginal. A depilação íntima não deve ser feita com lâmina, pois ela tira a proteção da pele e propicia a entra de bactérias da pele nos folículos pilosos, levando a famosa foliculite. Ao perceber qualquer alteração na região íntima, é preciso procurar um médico para obter o diagnóstico correto”, alerta o especialista.

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