Essa semana comemora-se a Semana Mundial do Aleitamento Materno e com ele os avisos sobre a importância de amamentar. Um desses avisos importantes está o fato de que, mulheres que amamentam, correm menor risco de alzheimer. É o que indicou um estudo realizado pela Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha.
Foi indicado também a possibilidade de haver uma ligação mais ampla entre os dois fatores, já que amamentar pode pode atrasar o declínio da condição cognitiva da mulher.
O estudo mostra que alguns efeitos biológicos da amamentação podem ser os responsáveis pela redução do risco de se desenvolver a doença.
Os responsáveis pela pesquisa estabeleceram três comparações hipotéticas, entre mulheres que amamentaram e outras que não amamentaram ou amamentaram menos, e verificaram reduções potenciais de até 64% no risco de as primeiras desenvolverem Alzheimer em relação às segundas.
Segundo uma das teorias levantadas pelos pesquisadores de Cambridge, amamentar priva o corpo do hormônio progesterona, para compensar os altos níveis de protesgerona produzido durante a gravidez.
Para quem não sabe, a progesterona é conhecida por dessensibilizar os receptores de estrogênios no cérebro - e o estrogênio tem um papel importante na proteção do cérebro contra o Alzheimer.
Há uma outra teoria que se baseia no fato de que amamentar amplia a tolerância da mulher à glicose, restaurando sua tolerância à insulina após a gravidez, um período em que há uma redução natural da resistência à insulina.
O Alzheimer é caracterizado justamente pela resistência à insulina no cerébro (e consequentemente à intolerância à glicose), tanto que o mal de Alzheimer algumas vezes é chamado de diabetes tipo 3.
Com informações de: Terra