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Saúde

Segundo estudo, beber vinho diariamente pode ser benéfico para diabéticos

Consumido com moderação, bebida pode aumentar os nives do HDL, conhecido como colesterol do bem, e fazer bem à saúde do coração

Fonte: Guiame, com informações de GQAtualizado: quarta-feira, 14 de outubro de 2015 às 19:35

Os efeitos do consumo exagerado da bebida alcoólica podem ser os piores possíveis. Mas, quando apreciada com moderação, a saúde agradece, principalmente quando se bebe vinho tinto. Segundo estudo feito pela Universidade Ben-Gurion, em Israel, beber uma taça todos os dias, durante o jantar, pode diminuir os riscos de desenvolver doenças cardiovasculares e, especificamente, a diabetes do tipo 2.

Para chegar a esta conclusão, foram recrutados 224 voluntários que sofrem de diabetes tipo 2 e não tem como hábito beber vinho frequentemente. Ainda foi pedido para que eles tomassem três bebidas diferentes: água mineral, vinho branco seco, e vinho tinto seco. Paralelamente, e sob a orientação de nutricionistas, os participantes seguiram a dieta do mediterrâneo, regime conhecido por fazer bem a saúde do coração e que combina os hábitos alimentares da região europeia. Tudo isso sem restrição de calorias pelo período de dois anos.

Em seguida, periodicamente, os voluntários foram submetidos a questionários e exames de sangue que aconteceram no início da pesquisa, depois de 6 meses e após 24 meses de estudo. Assim, os cientistas puderam analisar os biomarcadores de controle glicêmico, lípidos e a função hepática de cada pessoa.

A partir daí, os cientistas perceberam que os apreciadores de vinho tinto aumentaram de forma significativa os níveis de HDL , o colesterol do bem, e, de quebra, ainda mantiveram o colesterol maléfico sob controle em comparação com o outro grupo de participantes que tomou as utras bebidas. Também foi relatado pelos pesquisadores que o vinho escarlate proporcionou a quem o bebeu uma redução nos componentes de síndromes metabólicas, além de uma melhor qualidade de sono do que os outros voluntários.

Segundo o estudo, não houve nenhum efeito adverso com qualquer participante da pesquisa.

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