A cidade de São Paulo reúne todos os requisitos para se tornar um polo mundial de atividades ligadas às ciências da vida humana. Com 15,4% dos pesquisadores brasileiros na área de medicina, responde por 30,3% da produção científica nacional. Além disso, abriga 10 mil empresas do setor e contribui com 12,8% das internações para procedimentos de alta complexidade no SUS (Sistema Único de Saúde).
Os dados são de um levantamento da Fundação Seade que será divulgado nesta terça-feira. Mas o relatório também enumera os principais problemas enfrentados pelo setor na cidade: carência na oferta de serviços para determinados problemas de saúde, demanda reprimida de atenção básica que sobrecarrega hospitais universitários e falta de contato entre academia e indústria.
Dezenas de profissionais de institutos de pesquisa, universidades, agências de fomento e empresas foram entrevistados para traçar o diagnóstico das atividades em ciências da vida, encomendado pela prefeitura. Até agora, o setor caminhou sem uma política pública coordenada. Maria Aparecida Orsini de Carvalho, assessora especial da Prefeitura, diz que, "para criar uma política assim, é necessário primeiro mapear o que existe".
- Com o levantamento pronto, podemos traçar estratégias para potencializar o setor.
O objetivo é fomentar iniciativas semelhantes ao Biopolo de Lyon, na França, ou o Aglomerado de Ciências da Vida de Montreal, no Canadá: projetos de expressão internacional, conduzidos por governos, que transformam ideias em riqueza.
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