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Saúde

Spas urbanos começam a oferecer tratamentos para crianças

Spas urbanos começam a oferecer tratamentos para crianças

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 3:30

Spas urbanos, que antes só lidavam com adultos, começam a abrir suas portas para crianças de todas as idades, em ambientes silenciosos e decoração zen. Como gente grande, as jovens recebem máscaras no rosto, fazem esfoliação mais leve na pele, entram em ofurôs perfumados e até fazem massagens. A procura, no entanto, também acontece apenas pelo bem-estar físico que a massagem proporciona. Nos banhos de ofurôs para os mais novos, com pouco mais de um ano, as crianças praticamente mergulham com patinhos de borracha, entre outros brinquedinhos, mas sempre acompanhados dos pais.

"Estamos implantando um novo estilo de vida para as crianças", diz Tânia Ginjas, diretora responsável pela área de spa da L"Occitane do Brasil. "Na essência, o tratamento é igual ao do adulto, porém com produtos e técnicas mais suaves", diz Blanch Marie Lamotta, de 31 anos, dona de um spa que leva seu nome, nos Jardins, zona sul de São Paulo. A novidade surgiu espontaneamente, na recepção da clínica. No início, as crianças apareciam lá como acompanhantes. Ficavam sentadas na sala de espera até a mãe acabar o tratamento, ou seja, no mínimo uma hora. "Algumas clientes começaram a perguntar se as filhas poderiam fazer alguma coisa também. E o spa passou a adaptar os tratamentos", diz Blanch.

Os pacotes infantis, com duração de até uma hora e meia, combinam dois ou três tipos de tratamento, entre eles, massagem, pedras quentes, drenagem linfática, acupunturas, esfoliação e hidratação. Mas, antes de entregar as jovens a esses tratamentos, os pais precisam se cercar de cuidados como ter certeza da limpeza do lugar e dos produtos usados na pele dos pequenos.

"A criança tem a pele muito mais sensível que a do adulto. Os produtos devem ser hipoalergênicos e com aromas suaves, pois elas são mais suscetíveis a alergias", diz Wellington de Jesus Furlani, dermatologista da Universidade Federal de São Paulo. Outro cuidado importante, segundo o especialista, é em relação à temperatura da água dos banhos de imersão, que não deve passar dos 36 graus. A criança também não pode ficar muito tempo na água, no máximo dez minutos, principalmente se sofrer de rinite ou outros tipos de alergia. "Depois é preciso enxugá-las bem. A umidade dá micoses."

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