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Saúde

Terapia com células tronco pode auxiliar tratamento contra a Aids

Terapia com células tronco pode auxiliar tratamento contra a Aids

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:26

Uma nova terapia com células-tronco pode ser uma grande aliada no combate a Aids, de acordo com pesquisadores da Universidade de Amsterdã, na Holanda. Isso porque esse tipo de tratamento arma o sistema imunológico contra o HIV, podendo melhorar consideravelmente a qualidade e a expectativa de vida de soropositivos, cujas drogas antirretrovirais não fazem mais efeito.

Os especialistas afirmam que a administração diária das drogas antirretrovirais é o melhor tratamento para infecção pelo vírus da Aids. Porém, as baixas taxas de adesão dos pacientes ao tratamento, combinadas à capacidade de o vírus sofrer mutação, fazem com que apareçam novos tipos de vírus resistentes aos medicamentos, dificultando o tratamento.

A descoberta deixou os pesquisadores esperançosos, uma vez que essa terapia genética tem efeitos de longo prazo após um único tratamento. A nova abordagem consiste em extrair e purificar células-tronco da medula dos pacientes e, posteriormente, transferir o DNA antiviral para as células imunológicas do paciente, o que oferece uma proteção contra a infecção.

Coquetel HIV

A transferência do DNA antiviral para as células-tronco pode ajudar a restaurar uma grande parte do sistema imunológico, segundo o professor Ben Berkhout, coordenador da pesquisa, que foi apresentada no encontro científico da Sociedade de Microbiologia Geral.

Conforme explicou o professor, as células-tronco são células "cópias mestras" continuamente divididas, das quais todas as outras são derivadas. Assim, pela manipulação das células-tronco, o DNA antiviral é herdado por todas as células imunológicas que nascem a partir delas.

Os cientistas ressaltaram que os resultados obtidos nos laboratórios têm sido muito promissores e estão sendo testadas agora a segurança e a eficácia deles em um modelo pré-clínico de ratos. A partir dessa pesquisa, os pesquisadores esperam começar testes clínicos da terapia em três anos.  

Postado por: Felipe Pinheiro

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