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Saúde

Tirar cochilo após o almoço reduz o risco de infarto, segundo pesquisa

De acordo com cientistas gregos, tirar descanso após o almoço, ajuda a diminuir pressão sanguínea

Fonte: Guiame, com informações de R7Atualizado: terça-feira, 1 de setembro de 2015 às 18:07
Cochilo
Cochilo

É comum após o almoço sentir vontade de tirar um cochilo. Apesar dos compromissos e ser impossível em um ambiente de trabalho, a prática é muito saudável é recomendada. Um novo estudo, conduzido por cientistas gregos, mostrou que fazer a famosa sesta contribui significativamente para a redução da pressão sanguínea, diminuindo as chances de o paciente sofrer uma parada cardíaca.

"Churchill (Winston Churchill, ex-primeiro-ministro britânico) afirmava que tinha de fazer uma sesta entre o almoço e o jantar. Já Thatcher (Margaret Thatcher, ex-primeira-ministra britânica) dizia que em torno das três da tarde não deveria ser molestada", afirmou Manolis Kallistratos, que liderou a equipe responsável pelo estudo.

As conclusões do trabalho ─ que relaciona a sesta à pressão arterial ─ foram apresentadas recentemente no Congresso Europeu de Cardiologia, realizado em Londres.

"Ambos (Churchill and Tatcher) tinham razão. Segundo o nosso estudo, dormir ao meio-dia reduz a pressão arterial e pode diminuir o número de medicamentos necessários para os hipertensos", assegurou Kallistratos, cardiologista do Hospital Geral de Asklepieion Voula, em Atenas.

Para conclusão, 400 pacientes com uma idade média de 61,4 anos, tiveram sua pressão sanguínea medida Pelos cientistas.

Cada paciente teve sua pressão medida tanto durante as horas em que permanecia no trabalho quanto por 24 horas em um ambulatório.

Também foram avaliados a velocidade de onda de pulso, os hábitos de vida e o índice de massa corporal dos pacientes (IMC). Eles foram submetidos ainda a ecocardiogramas.

Após descartar o impacto de fatores como idade, sexo, consumo de álcool, sal, tabaco, café e exercício, Kallistratos e sua equipe constataram que a pressão arterial ambulatória era 5% menor em pacientes que faziam a sesta do que aqueles que não descansavam após o almoço.

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