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Saúde

Trombose profunda atinge 100 mil brasileiros por ano

Trombose profunda atinge 100 mil brasileiros por ano

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:30

Prevenção com anticoagulantes reduz risco de desenvolver a doença

A trombose venosa profunda (TVP), doença caracterizada pela formação de coágulos que bloqueiam a passagem de sangue no interior de veias, é mais comum do que se imagina. Somente no Brasil estima-se que, todos os anos, cerca de 100 mil pessoas sejam acometidas pela a doença.

A trombose, que em 90% dos casos acomete as veias das pernas, pode surgir como conseqüência de fatores de risco comuns. O aumento da idade e a imobilização por longos períodos estão entre os fatores mais importantes. Outras condições, como obesidade, gestação, tabagismo, uso de contraceptivos orais ou de medicamentos de reposição hormonal, varizes, história anterior de trombose e cirurgias de grande porte também podem contribuir para a ocorrência da doença. Quanto mais fatores de risco somados, maiores as chances de desenvolvimento da trombose.

"Por se tratar de uma doença potencialmente grave, é preciso alertar a população sobre os sinais da trombose", afirma Erasmo Simão, cirurgião vascular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os principais sinais de alerta incluem dor intensa, inchaço súbito, vermelhidão e calor no local associado ao endurecimento da musculatura da perna e à formação de nódulos. No entanto, em 80% dos casos a doença é assintomática, ou seja, não apresenta sintomas.

Prevenção reduz danos

A prevenção da doença com o uso de antitrombóticos é crucial para proteger os pacientes com risco potencial de desenvolver trombose e suas complicações, como a embolia pulmonar e os danos às veias acometidas. É o caso daqueles submetidos a cirurgias ortopédicas de grande porte, como as de colocação de próteses de joelho e de quadril.

Devido ao trauma e à necessidade de permanecerem imobilizados por um longo período, 60% desses pacientes poderão desenvolver a doença se não fizerem a prevenção adequada. As diretrizes médicas atuais recomendam o uso de anticoagulantes após a operação por pelo menos 10 dias, em caso de cirurgia de joelho, e entre 28 e 35 dias, no caso da colocação de prótese de quadril.

Um novo aliado para pacientes submetidos a esses procedimentos acaba de chegar ao mercado brasileiro, oferecendo muito mais comodidade na prevenção da TVP. Trata-se do etexilato de dabigatrana, um anticoagulante oral que dispensa o monitoramento constante da coagulação por meio de exames de sangue. O medicamento, desenvolvido pelo laboratório Boehringer Ingelheim, é a primeira inovação oral em mais de 50 anos sem nenhuma novidade no segmento.

Para mais informações, acesse o site www.boehringer-ingelheim.com.br.

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