10 trilhas em São Paulo

10 trilhas em São Paulo

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:24

Pedra Grande (São Paulo, SP)

A pedra que dá nome à trilha fica a 1 048 metros de altitude, dentro do Parque Estadual Alberto Löfgren (conhecido também como Horto Florestal - ou, na época de nossas avós, Parque da Capital). Para chegar até ela, os pés terão que aguentar 9,6 quilômetros de subida um pouco íngreme, numa caminhada não indicada para sedentários. A recompensa é a vista panorâmica da cidade de São Paulo a partir de Mairiporã. No caminho, é possível ver saguis, macacos-prego e bugios. A trilha é bastante ampla e coberta de árvores. Bem demarcada, pode ser feita com ou sem guia.

Serviço: Parque Estadual Alberto Löfgren. Rua do Horto, 1799, Horto; (11) 2203-0115; sab/dom/feriados; 8h/15h. Grátis.

Nascente do Riacho do Ipiranga (São Paulo, SP)

Essa é ideal para iniciantes. Afinal, o percurso de ida e volta não passa de 720 metros. O passeio é feito sobre pranchas de madeira, que servem para impedir o assoreamento do riacho e o pisoteio da frágil vegetação. Dá para cruzar a trilha até empurrando um carrinho de bebê, dado o seu baixo grau de dificuldade. Ah, e não se esqueça do agasalho: a mata fechada faz com que a temperatura caia em até 3 graus se comparada com a do resto da cidade.

Serviço: Parque Estadual das Fontes do Ipiranga. Avenida Miguel Stéfano, 3031, Água Funda; (11) 5073-6300, ramal 229; 9h/17h; de R$ 1 a R$ 3.

Trilha do Pai Zé (São Paulo, SP)

Dentro do Parque Estadual do Jaraguá, esta trilha serve de acesso para a estrada turística. Ou seja, ela pode ser um aquecimento para quem quiser alcançar o topo do Pico do Jaraguá, o ponto mais alto da cidade com 1 135 metros de altitude. O nível de dificuldade é alto, mas não por conta de obstáculos. O desafio é a inclinação: em seus 3,6 quilômetros de extensão, é possível ir de 780 metros à 1 020 metros de altitude. Haja fôlego. Principalmente, se você topar continuar a caminhada até o cume do Pico do Jaraguá.

Serviço: Parque Estadual do Jaraguá. Rua Antônio Cardoso Nogueira, 539, Jaraguá; (11) 3945-4532; 7h/17h; trilha autoguiada ou monitorada (para grupos, de 2ª a 6ª, com agendamento). Grátis.

Trilha Monumentos Históricos (São Bernardo do Campo, SP)

Até 1947, ano da abertura da Rodovia Anchieta, a estrada Caminho do Mar (ou SP-148) era a principal rota entre a capital paulista e o litoral. Em 2004, ela teve oito quilômetros transformados em "estrada-parque”, mais conhecida, hoje, como Trilha Monumentos Históricos. Nos dias claros, dá para avistar parte do litoral, pequenininho, lá embaixo. Já nos dias de neblina forte, nota-se que a paisagem mais próxima, visível, não fica atrás em beleza. Sem contar que dá para praticamente pegar as nuvens com as mãos. O caminho percorre construções históricas, do início do século 20. Detalhe: o passeio é ida e volta, de São Bernardo do Campo a Cubatão. Portanto, guarde as energias para a subida.

Serviço: Parque Estadual da Serra do Mar. Rodovia SP-148 (Estrada Caminho do Mar), km 42; (11) 3333-7666; 3ª a dom, 8h30/10h; R$ 10 a R$ 15.

Trilha do Rio Bonito (Cunha, SP)

Uma das trilhas mais difíceis do Parque Estadual da Serra do Mar, que só pode ser feita com acompanhamento de um guia. Além de trechos bastante íngremes, tem muitas raízes e pedras no chão. Cuidado para não tropeçar! O caminho acompanha o Rio Bonito e sua água, clara e límpida, pode ser consumida. Na região, há onças, cobras e outros animais mais convidativos, como saguis, antas e porcos-do-mato. Ao final de três horas e meia de caminhada, uma queda d‘água com um poço aguarda por quem não tiver medo da água gelada.

Serviço: Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo Cunha, Estrada Municipal do Paraibuna, km 20; (12) 3111-1818 e (12) 3111-2353; é necessário agendar; saídas sáb 11h e dom 9h. Grátis.

Trilha do Lajeado (Itararé, SP)

Como essa trilha passa por um cânion e termina na cidade de Sengén, no Paraná, só os seus cinco quilômetros de caminhada não resolvem. Adeptos do canionismo e do rapel têm de mesclar essas três modalidades para vencer os paredões de 50 a 80 metros de altura e chegar ao seu objetivo: a Cachoeira do Lajeado Grande, com 42 metros de queda livre. Para os visitantes mais radicais, é possível até encarar um boia-cross. Vale lembrar que a trilha está dentro de uma propriedade particular, sendo necessária autorização e acompanhamento de guias para o acesso.

Serviço: Vale do Itararé (divisa SP/PR), Estrada do Guibe, s/n; (15) 3531-4329; diária do monitor, R$ 50 (casal) ou R$ 70 (grupo de até 10 pessoas).

Trilha da Cachoeira do Veloso (Ilhabela, SP)

A caminhada começa fácil e leva, aproximadamente, 25 minutos. Parte de um camping na praia do Veloso e vai até a cachoeira homônima, que fica dentro do Parque Estadual de Ilhabela. Ir até a próxima queda é missão mais difícil. Em alguns pontos, é necessário engatinhar e se segurar nas raízes das árvores. De lá, se avista o canal da ilha e a Serra do Mar. O uso de repelente de insetos é obrigatório. Afinal, as marcas desse passeio devem ficar apenas na memória.

Serviço: Rua José Pereira Carolo, 420, Veloso, Ilhabela; (12) 3894-1677; Grátis. R$ 5 (estacionamento).

Trilha do Ouro (São José do Barreiro, SP)

A trilha tem esse nome por conta dos viajantes e garimpeiros que, para escapar da tributação portuguesa ao ouro, fugiam dos caminhos conhecidos e seguiam as trilhas abertas pelos índios Guaianás até chegar ao litoral e escoar o minério. O percurso completo dura três dias e o trecho mais difícil é o final: uma longa pinguela sobre o rio Mambucaba, cheia de pedras, limo e barro. O calçamento "pé de moleque", feito pelos escravos para conduzirem mulas, pode ser visto por quase toda trilha, repleta de cachoeiras. A chegada? Em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

Serviço: Parque Nacional da Serra da Bocaina; (12) 3119-1205; de R$ 80 a R$ 120 (diária do guia) ou (12) 3117-1120, R$ 588 (pacote de três dias).

Marsilac (São Paulo, SP)

O caminho, partindo do centro de São Paulo, é longo. Avenida Interlagos, Teotônio Vilela, Estrada Engenheiro Marsilac, Estrada da Ponte Alta, Estrada Bela Vista e... ufa, chegamos! É o ponto mais ao sul da cidade, há cerca de 70 quilômetros do centro. De lá, sai uma trilha que, após 2h de caminhada, deixa o aventureiro num mirante, de onde se vê Santos e São Vicente. A caminhada é de nível médio, sem subidas íngremes. A mata fechada e o elevado número de pessoas que se perdem na Serra do Mar fazem com que um guia seja necessário na trilha.

Serviço: Parque Estadual da Serra do Mar, Estrada Bela Vista, s/n; (11) 5975-2000, 8h/16h30; R$ 5 (entrada)

Baepi (Ilhabela, SP)

Baepi é o nome de um dos picos mais altos da ilha, com 1 025 metros de altitude. A subida tem aproximadamente quatro quilômetros, sendo o primeiro num descampado que era usado para o plantio de cana e, depois, café. Há três paradas com direito a bancos de madeira. Os últimos 200 metros são os mais difíceis: a inclinação é tão grande que a trilha vira praticamente uma escalada com as mãos. Mas, no final, uma placa parabeniza os corajosos. O percurso de ida e volta leva cerca de quatro horas.

Serviço: Parque Estadual de Ilhabela; (12) 3896-2660; sab/dom, de acordo com a previsão do tempo e agendamento, R$ 5 (entrada).

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