As 12 melhores cachoeiras do Brasil

As 12 melhores cachoeiras do Brasil

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:27

No title Cachoeira do Buracão (Ibicoara, BA) As águas fortes do Buracão, um cânion de rochas folhadas, foram descobertas em 2001, por um grupo de quatro turistas mulheres. Depois de já terem se deitado no mirante para ver a Cachoeira da Fumaça, com 380 metros de altura - elas toparam ir de Lençóis à inóspita Ibicoara, no extremo sul, e parece que não se arrependeram. Lá dentro, água e pedras viram uma coisa só. O banho é vigoroso, o vento é forte e o barulho da água, ensurdecedor. O Buracão virou programa dos mais cobiçados. Os turistas, como em 2001, vão cada vez mais longe.

O caminho das pedras Lençóis está a seis horas de carro (394 km pela BR-324 até Feira de Santana, BR-116 até o Rio Paraguaçu e, depois, pela BR-242) saindo de Salvador. A Trip (voetrip.com.br) voa para lá partindo da capital baiana, desde R$ 199. Ibicoara está a quatro horas e meia de carro de Lençóis. De lá são mais 28 km de estrada de terra e, depois, uma hora de caminhada até o Buracão. A Venturas e Aventuras (11/3872-0362, venturaseaventuras.com.br) tem filial em Lençóis e organiza passeios para lá.

Cataratas do Iguaçu (Foz do Iguaçu, PR) As Cataratas são o salto mais poderoso que um rio brasileiro já fez. Quase 70% do paredão de águas torrenciais (275 quedas de 60 metros de altura), no entanto, fica do lado argentino, o país que faz fronteira ali. Este ano, Iguaçu - Iguazú, para eles - disputa uma vaga entre as Sete Novas Maravilhas da Natureza, concurso organizado pela mesma fundação suíça que, em 2007, elegeu o Cristo Redentor uma Nova Maravilha. Dá para ver as quedas das passarelas, quase dentro d'água. Também de cima, de helicóptero (45/3529-7474; R$ 2 200, para quatro pessoas); por baixo, no passeio de bote Macuco Safári (45/3529-6262; R$ 169); e do quarto do Hotel das Cataratas (45/2102-7000, hoteldascataratas.com.br, diárias desde R$ 470), que está sendo recauchutado pela mesma rede do Copacabana Palace, a Orient Express.

O caminho das pedras De Curitiba, são sete horas (645 km pela BR-277) até Foz. Prepare o bolso. Há nove pedágios (ida e volta) até lá. Dentro do parque, ônibus de dois andares levam às passarelas.

Cachoeiras do Vale do Alcantilado (Visconde de Mauá, RJ) Com jeitão hippie, Maromba tem cachoeiras famosas desde a década de 1970, como a do Escorrega, com um grande tobogã de pedra (nos fins de semana e feriados de verão, ela e as tantas outras ficam superlotadas). Maringá, entre Minas e o Rio, é mais chique. Ela é a vila dos bons restaurantes, como o Rosmarinus (24/3387-1550; 19h/22h, dom 13h/18h; fecha ter), com duas estrelas no Guia Quatro Rodas Brasil 2009. E de cachoeiras graciosas e menos frequentadas, como as do Vale do Alcantilado. A caminhada de uma hora leva a nove cascatas, com direito a banho de água bem fria, já no começo da caminhada.

Outra pedida é aproveitar o caminho para conhecer o Museu Duas Rodas, com acervo de motos e bicicletas antigas.

O caminho das pedras Maringá fica entre Maromba e Mauá, a três horas (202 km pela Dutra e, desde Penedo, por uma estradinha sinuosa) do Rio de Janeiro. Para o Alcantilado, são mais 4 quilômetros. A entrada custa R$ 5 por pessoa. A trilha é auto guiada.

Cachoeira do Vale do Rio Macaco (Chapada dos Veadeiros, GO) O isolamento é o maior trunfo do Vale dos Macacos. Para chegar a esta cachoeira, é preciso suar a camisa. O lugar é conhecido por outras grandes quedas como os saltos 1 e 2 do Rio Preto e pelo cânion onde deságuam as Carioquinhas. A água do Rio Macaco desce de até 100 metros de altura e cai em um grande poço deserto. Boa pedida para praticar rapel ou naturismo -- moradores de Alto Paraíso são freqüentadores do lugar.

O caminho das pedras Baseada em Alto Paraíso, a três horas de Brasília (229 km pela BR-020 para Sobradinho e, depois, pela GO-118), a agência Travessia (62/3446-1595, travessia.tur.br) organiza passeios ao vale. De jipe: são 37 km de estrada de terra até lá. A trilha para a cachoeira é dificultada por trechos íngremes e pedras.

Cachoeira do Lajeado (Itararé, SP) Uma caminhada do cânion Jaguaricatu até a Cachoeira do Lajeado Grande, com bom poço, leva até uma ótima queda para rapel. Mais bela, a Corisco, a 35 km dali, também vale a visita: sua queda atinge 100 metros de altura e também é usada para a prática de esportes radicais. Dá para conhecer as duas em um dia de passeio.

O caminho das pedras Itararé fica entre São Paulo (338 km, pela Castelo Branco até Capão Bonito e, depois, pela SP-258) e Curitiba (277 km). Lajeado está a 40 km da cidade (28 km em estrada de terra). A Associação dos Monitores Ambientais de Itararé (15/3531-4329, R$ 70 a diária) reúne os guias.

Cachoeira do Veloso (Ilhabela, SP) Veloso, onde há ducha para massagem nas costas, é o nome da primeira de outras duas cachoeiras do mesmo rio. E, também, nome da praia que dá acesso à trilha. Para as outras, a caminhada é puxada. Da praia, os aventureiros e surfistas seguem para o Bonete, onde está a confortável Canto Bravo (12/3896-5111, cantobravo.com.br, diárias desde R$ 136). Na trilha de quatro horas, outra cachoeira: a da Laje, com tobogã de pedras.

O caminho das pedras Para não pegar fila na balsa de Ilhabela (13/3358-2743), agende o horário. Para chegar a Veloso, siga para o sul da ilha. A trilha para a Veloso dura 40 minutos. Para as outras duas, a caminhada leva o mesmo tempo mas é íngreme.

Cascata do Caracol (Canela, RS) Num cenário típico da Serra Gaúcha, a queda vertical de 131 metros de altura cai drasticamente do rio depois de muitas curvas - daí o nome - e pode ser vista do alto por um elevador panorâmico (R$ 6). Na estrada de acesso, a Pousada Solar Don Ramón (54/3282 3306, donramon.com.br, diárias desde R$ 179) garante boa estada, principalmente, para casais. Tem suítes com dossel, cortinas esvoaçantes, serviço de massagem, ofurô e mordomo: mimos mais que bem-vindos, depois dos 750 degraus até a base da Cascata do Caracol.

O caminho das pedras De Porto Alegre, são apenas 141 km (prefira a RS-020, que tem menos tráfego do que a BR-116) até Canela. O Parque está a 9 km da cidade. A entrada custa R$ 8.

Cachoeira dos Garcia (Aiuruoca, MG) A queda de 30 metros acaba num grande poço. O acesso por estrada de terra é impraticável na chuva. Se for o caso, mude a rota para o Vale do Matutu, onde uma comunidade organiza passeios a cavalo e vende produtos integrais. Se sua praia for zen, hospede-se por lá mesmo, na Pousada do Matutu (35/3332-3165, pousadamatutu.com.br; diárias desde R$ 80).

O caminho das pedras Aiuruoca está no sul de Minas (348 km do Rio de Janeiro pela Dutra). Para chegar à cachoeira, você vai precisar de guia (35/3344-1601; R$ 10 por pessoa) e carro: a estrada é a mesma que vai ao Pico do Papagaio. A caminhada até a Garcia é fácil, de 20 minutos, e pode ser estendida até a Esperança.

Cachoeira de Santo Izidro (Serra da Bocaina, SP) Ela está encravada num dos mais bonitos parques nacionais do Sudeste. A queda selvagem e gelada, despenca a 200 metros de altura, no fim de uma trilha difícil de quatro horas pela Mata Atlântica. Quem continua pela Trilha do Ouro conhece a Cachoeira do Veado, belíssima, e desce a serra. Três dias depois, está em Mambucaba, perto de Parati.

O caminho das pedras A cidade-base para o parque é São José do Barreiro (271 km de São Paulo pela Dutra). Para fazer a Trilha do Ouro, o Zé Milton, da agência MW Trekking (12/3117-1120, mwtrekking.com.br),é o cara.

Cachoeira de Casca D'Anta (Serra da Canastra, MG) A cachoeira - a primeira e maior queda do rio que nasce a 14 quilômetros dali -,  tem 186 metros de altura (o equivalente a um prédio de 60 andares). A piscina natural, escura e misteriosa, recebe a força da queda abrupta. A cachoeira pode ser vista do alto, mas, desse ângulo, não em todo seu esplendor.

O caminho das pedras A Canastra está a 4 horas de Belo Horizonte (328 km pela MG-050). São José do Barreiro dá acesso à parte baixa. De São Roque de Minas ou a trilha difícil desde a base - guias no Parque Nacional (37/3433-1310) - chega-se ao topo.

Cachoeira de São Francisco (Prudentópolis, PR) A pequena cidade é fruto da imigração ucraniana. A cachoeira, com 200 metros de altura, é uma das quedas mais altas do sul do país. Até o mirante são dez minutos de caminhada. Há outras por aqui. As de São Sebastião e do Mlot são uma curiosa formação de dois saltos caudalosos que correm espelhados, um em frente ao outro, dividindo o mesmo poço para banho. Não espere estrutura: o hotel Ózera (42/3446-5316, ozera.com.br; diárias desde R$ 145) é o melhor.

O caminho das pedras Da cidade a 3 horas de Curitiba (204 km pela BR-277) até o alto da Cachoeira São Franciso , são 55 quiômetros de estrada de terra casca grossa. A caminhada até lá leva 10 minutos. Para São Sebastião e Mlot, a trilha é íngreme, de 40 minutos.

Cascatas do Rio Mimoso (Bonito, MS) Bonito é famoso por rios piscosos, como o da Prata, e pela incrível gruta de lago azul. Mas também tem cachoeiras - e elas têm águas tão impressionantes quanto as outras duas atrações. A Boca da Onça é a mais alta, com 156 metros e 866 degraus até o topo (dá pra descer de rapel). Mas as cascatas do Rio Mimoso, com sete banhos diferentes e almoço farto, fecham com chave de ouro a imersão na natureza.

O caminho das pedras Bonito está a 4 horas (312 km pela BR-060) de Campo Grande. A partir deste mês, a Trip (voetrip.com.br) voa para lá, desde R$ 169. O passeio a Estância Mimosa (R$ 63 com almoço) só pode ser feito via agências de turismo locais, como a Ygarapé Tour (67/3255-1733, ygarape.com.br)

Foto:  Marcio Botolusso

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