Camboja - A capital das festas se prepara para reviver momentos de alta no turismo

Camboja - A capital das festas se prepara para reviver momentos de alta no turismo

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:48

O Camboja é um país que tenta se reconstruir depois de décadas como palco de guerras. Outrora foi sede do Império Khmer, maior reino do sudeste asiático, e sua importância pode ser vista no imenso sítio arqueológico de Angkor.

Há lugares bem interessantes, como Sinoukville (5 horas de ônibus Phnon Phen, a capital), que tem um mar bem azul, praia extensa e bem freqüentada. Nessa paisagem comum para olhares brasileiros, as pessoas e as cenas, entretanto, surpreendem. Uma garota de uns 9 anos de idade veio nos receber (eu estava em companhia de duas amigas) e oferecer cadeiras de praia com guarda-sol e o cardápio para o café da manhã. Tudo em um inglês perfeito e muita cordialidade.

Bem acomodadas, mulheres vieram nos oferecer massagem, manicure e depilação! Mas calma: nada de cera quente nem fria. Elas usam um método com linhas de costura torcidas que, ao destorcer, vão arrancando os pelos. Genial! E esses serviços não são somente para estrangeiros, pois muitos cambojanos também se divertiam ali. Acho até que apresentamos os biquinis para esse povo, que se banhava com roupas comuns enquanto as mulheres desfilavam de pijamas pela praia…

O país tem um passado áureo e glamouroso, preservado em Siem Reap (6 horas de ônibus de Phnon Phem). Os templos de Angkor, com mais de 1000 anos, fazem parte do patrimônio histórico mundial e do orgulho nacional. Há passes de um, três ou até 15 dias para explorar todos os templos, as ruínas e os terraços. É incrível a energia do lugar.

Também no passado, não tão distante, na época do Khmer Vermelho, líderes como Pol Pot cometeram atrocidades contra o povo cambojano – o governo foi deposto pelos vietnamitas em 1979.

Uma escola, transformada em campo de concentração com salas de aula adaptadas em celas, ainda guarda instrumentos de torturas. Hoje, o Museu Tuong Sleng, localizado na capital, mostra do que o mal é capaz e o Museu do Genocídio, a 15 km do centro, expõe crânios e roupas encontrados em campos de extermínio.

A ligação do passado com o futuro resume-se na capital, Phnon Phem, uma cidade com cara de interior querendo ser metrópole. Às margens do sagrado rio Mekong, diversos restaurantes, bares, hotéis e guest houses garantem a diversão e o conforto dos turistas.

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