Caminhos do Imigrante: Histórias e Natureza no Espírito Santo

Caminhos do Imigrante: Histórias e Natureza no Espírito Santo

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:27

No title Alemães, portugueses, italianos, ingleses, suíços, austríacos e até pomeranos passaram pelo Espírito Santo e deixaram um rastro, em construções históricas e tradições locais. Essas pegadas podem ser seguidas na rota Caminhos do Imigrante, integrada por oito cidades: Cariacica, Itarana, Santa Teresa, Fundão, Itaguaçu, Santa Maria de Jetibá, Santa Leopoldina e São Roque do Canaã.

Não bastasse a herança cultural, essas cidades são emolduradas por inúmeras belezas naturais de enfeitiçar os adeptos do ecoturismo. Do Balneário de Praia Grande à Mochuara, pedra de granito com 724 metros de altura, confira o que esse roteiro oferece de melhor.

Itarana

Colonizada por italianos, que chegaram à cidade na segunda metade do século 19. Fica a 120 quilômetros de Vitória.

Vale ver:

Capela de Santa Luzia: construída nos anos 40, ela fica a 18 quilômetros da sede do município e é toda feita de pedra. De lá se tem uma vista deslumbrante do vale. Pedra da Onça: o nome Itarana significa Pedra da Onça. Essa pedra é atração turística e fica localizada a 11 quilômetros da sede. Cachoeira do Rio Santa Joana: a cachoeira é pequena, mas merece a visita pela importância do rio, já que a cidade fica às suas margens. Onde ficar:

Hotel Aline: (27) 3720-0001 Hotel e Restaurante dos Viajantes: (27) 3720-1225 Itaguaçu

Colonizada por italianos e, posteriormente, por alemães. Fica a 137 quilômetros de Vitória.

Vale ver:

Igreja Matriz Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças: construção iniciada em 1951. O estilo é neogótico e os vitrais são destaque. Horário das missas: domingo, às 7 e às 19h; quinta-feira, às 6h30. Os amantes de ecoturismo não podem deixar de visitar a Cachoeira do Christófari e a Pedra dos Cinco Pontões. Onde ficar:

Hotel São Miguel Plenotel São Roque do Canaã

Colonizada por italianos, que chegaram à região no final do século 19. Fica a 111 quilômetros de Vitória.

Vale ver:

Igreja Nossa Senhora das Graças: foi fundada pela família Bosi, depois que seus membros saíram ilesos ao se perderem em mata fechada. Alambiques de cachaça: entre eles o São Sebastião, muito visitado. Com mais de trinta anos de experiência, o alambique fica na Estrada São Sebastião, s/n, zona rural. Telefone: (27) 3729-1074. Onde ficar:

Bar, Hotel e Restaurante Corona: (27) 3729-1221 Fundão

No começo do século 20, ingleses começaram a construir a Estrada de Ferro de Vitória a Minas. Muitos perderam a vida nas águas do rio Fundão, batizado assim por causa de sua grande profundidade. Nas imediações do rio surgiria a vila de Fundão. Fica a 63 quilômetros de Vitória.

Vale ver:

Balneário de Praia Grande ou de Joaripe: são 8,5 quilômetros de praia, com areias monazíticas e águas rasas. Parada obrigatória, já que é a principal atração turística da cidade. Casa da Cultura de Fundão: fica em um sobrado do ano de 1882. Abriga uma biblioteca e um museu. Parque Municipal de Goiapaba-Açu: área de proteção ambiental com 3.740 hectares. Lá podem ser vista 250 espécies diferentes de orquídeas, além de quedas d´água e riachos. O pico, que tem o mesmo nome do parque e 880 metros de altura, é a grande atração do lugar. Onde ficar:

Praia Grande Hotel Santa Leopoldina

Colonizada por suíços e, posteriormente, por alemães, pomeranos, austríacos e outras nacionalidades de língua alemã. Fica a 51 quilômetros de Vitória.

Vale ver:

Sítio Histórico: conjunto arquitetônico com construções do final do século 19 e começo do século 20. O estilo colonial luso-brasileiro está presente nas construções, com detalhes da arquitetura anglo-saxônica. Trinta e oito imóveis são tombados pelo Patrimônio Histórico Estadual. Museu do Colono: funciona em uma casa que foi do austríaco Luiz Holzmeister, um dos fundadores da cidade. Dom Pedro II e a princesa Leopoldina chegaram a se hospedar na casa. Igreja do Tirol (Capela do Divino Espírito Santo): construída em 1898, em estilo neogótico. Cachoeira do Véu da Noiva: a queda de 100 metros chama a atenção dos visitantes. A cachoeira oferece, ainda, piscinas naturais e trilhas ao seu redor. Onde ficar:

Chalé do Vovô Aristeu: (27) 3266-1587 / (27) 9828-1443 Pousada Suíça Pousada Véu de Noiva Cariacica

Colonizada por pomeranos, de 1829 a 1833, e depois por portugueses, que chegaram em 1837. Fica a apenas 17 quilômetros da capital Vitória.

Vale ver:

Mochuara: pedra de granito com 724 metros de altura, localizada na zona rural do município. A pista para rapel tem 12,5 metros e encanta os amantes do turismo de aventura. Em 1992 foi tombada como patrimônio histórico-paisagístico. Sua importância histórica é incontestável, já que serviu de abrigo para escravos que fugiram da rebelião de Queimados, na Serra. Congo de Máscaras: manifestação folclórica muito antiga do município. São três dias de festa, em abril, com apresentação de bandas de congo e público médio de 10 mil pessoas. Reserva Biológica de Duas Bocas: ocupa uma área de 2.910 hectares e abriga a represa de Duas Bocas, inaugurada por Getúlio Vargas em 1950. Onde ficar:

Hotel Ilha do Boi (Vitória) Novotel Vitória Santa Maria de Jetibá

Colonizada por pomeranos. Fica a 87 quilômetros de Vitória.

Vale ver:

Pedra do Garrafão: ponto culminante da região, ele tem o formato de um garrafão e integra um conjunto de picos. Barragem do Rio Bonito: cenário belíssimo, a barragem forma um lago de 22 quilômetros de extensão a uma altura de 540 metros. Museu da Imigração Pomerana: conta, em ordem cronológica, a história da imigração. Fotografias, objetos, mapas e painéis são usados para contar a saga dos imigrantes. Onde ficar:

Pommerhaus Hotel: (27) 3263-1718 Hotel Montanhez Marquardt: (27) 3263-2163 / (27) 3263-2130 Santa Teresa

Colonizada inicialmente por imigrantes italianos. Fica a 82 quilômetros de Vitória.

Vale ver:

Vale do Canaã: um dos pontos de início da colonização na cidade. Inspirou o escritor Graça Aranha a escrever o romance “Canaã”, de 1902. Reserva Biológica Augusto Ruschi: com uma área de 3.600 hectares, abriga aves raras, orquídeas etc. Foi criada em 1948. Reserva Santa Lúcia: local ideal para a observação de pássaros. Museu de Biologia Professor Mello Leitão: idealizado pelo naturalista Augusto Ruschi, foi fundado em 1949 com o intuito de sediar estudos sobre a fauna e a flora brasileiras. Possui um herbáreo com cerca de sete mil orquídeas, coleções zoológicas e exemplares de mamíferos. Antiga Residência de Virgílio Lambert: uma das primeiras casas construídas por imigrantes italianos, aproximadamente em 1876. Onde ficar:

Pousada Bei Cantoni: (27) 9884-1818 Por Fernanda Castello Branco

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