Conheça um "cinquentão" que é surfista de corpo e alma

Conheça um "cinquentão" que é surfista de corpo e alma

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 3:26

Ricardo Costa, 50, é surfista, professor e pai de Yolanda, de 12 anos. Aos 10 anos de idade, ele já encarava o mar de Mongaguá, no litoral sul de São Paulo. Tudo começou quando um grupo de amigos comprou três pranchas longboard glasspack, que foram as primeiras  a serem trazidas da Califórnia. Feitas por molde, essas pranchas eram pesadas e ocas e, na gíria, conhecidas como "tocão", o mesmo que "prancha ruim". De qualquer forma, a diversão estava garantida. "Um amigo chamado Pezão empurrava as crianças para fazer gracinhas para a minha irmã mais velha, a Chris".

"O mar sempre atraiu meus pais e avós", diz Rikka, como Ricardo é conhecido - e com ele não haveria de ser diferente. O surfista, que faz parte da segunda geração de surfe do Brasil, assumiu a missão de passar o esporte para todas as gerações de sua família, como afirma seu primo, o jornalista Fernando Poffo. "Ele me deu a primeira prancha. Era uma Twin, monoquilha, vinho. Irada!"

O "primão Rikka" ainda fez questão de agitar com o resto do clã: "Nesse mesmo verão, todos os primos receberam o mesmo presente de Natal de um primo doidão que não conhecíamos direito e que morava no Havaí". Passados alguns anos, chegou a vez de Fernando encontrar uma prancha para a filha Lelê. E é claro que o "primão" o acompanhou.

Rikka é um surfista de corpo e alma. O esporte é sua vida: "Surfe é tudo de bom. É por isso que dou aulas para iniciantes e treinamento para que os mais aventureiros voltem vivos do Havaí", afirma. A prática do esporte é feita nos finais de semana e durante as férias escolares.

No início da vida como surfista, Rikka participou de alguns campeonatos. Apesar de mandar bem, acabou desistindo por ser muito competitivo e não gostar do que chama de "roubalheira" por parte dos juízes. Quando se mudou para Camburi, no litoral norte, chegou a participar de outras provas, mas esse ambiente não era a sua praia. Mesmo assim, é possível notar nele a mesma paixão de quando começou. "Vou para o Havaí todo ano, em fevereiro". Mesmo com os percalços da vida nos mares, como brigas, salvamentos e vários apuros, ele nunca desistiu. "Já quebrei mais de 60 pranchas durante esse percurso". Mas valeu a pena!

Serviço

Aulas com o Rikka, tel.: (11) 9607-0145

Postado por: Felipe Pinheiro   

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