Durban a brisa fresca do Índico

Durban a brisa fresca do Índico

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:45

Assim que o visitante desembarca no aeroporto da cidade, logo lhe vem uma pergunta à cabeça: cadê a África que estava aqui? Durban, cidade litorânea a 588 km de Johannesburgo, foge a todas as imagens já divulgadas sobre a África do Sul.

Se a maior potência do país é o destino indispensável para compreender o que foram os anos de apartheid, Durban é o exemplo prático de que a democracia (pelo menos a cultural) voltou a ditar as regras naquele país do sul do continente africano.

Não é de hoje que essa cidade da província de Zwazulu-Natal, a terceira maior do país, tem mostrado seu talento para abrigar estrangeiros. Primeiro, foram os portugueses que, encabeçados pelo explorador Vasco da Gama, chamaram de Natal aquela região selvagem, em homenagem ao dia em que desembarcaram, em 1497, em uma baía do Índico.

Séculos mais tarde chegavam os bôeres, de origens holandesas e alemãs, que cruzavam o centro do país em busca de terras mais seguras, longe da colonização britânica que ameaçava os territórios já conquistados na região do Cabo.

No entanto, foi o século 19 que determinou a mais marcante influência sobre a cultura local. O crescimento das plantações de cana-de-açúcar na região exigia novos trabalhadores e os ingleses, que já dominavam parte do país, foram buscar a solução em outra de suas colônias: a Índia.

Mais do que receber mão-de-obra barata e colocar a cidade na lista do maior produtor de açúcar da África do Sul, a região assistiu a uma profunda transformação dos hábitos locais.

Considerada a maior concentração de indianos fora da Ásia, essa cidade de passado zulu até parece alguma filial de Bombai ou Nova Déli. É impossível não se confundir entre os aromas e cores que enfeitam o   Victoria Maket , mercado tradicional de origem indiana, não se entregar a um passeio nos clássicos   riquixás   orientais importados, em 1928, ou deixar de reverenciar mestres hindus em locais sagrados como o   Temple of Understanding .

Mas nem só com   curry   e saris coloridos se cria um dos destinos mais procurados pelos sul-africanos e estrangeiros que visitam o país. As mesmas águas que fizeram do porto de Durban um dos maiores do continente africano são responsáveis também por quilômetros de belas praias de ondas fortes que convidam famílias e surfistas a dividirem o mesmo território.

Ao norte da cidade, as areias da Umhlanga Coast fizeram fama entre os praticantes do surfe em águas agitadas e jovens que procuram as praias badaladas desse balneário que oferece uma completa infraestrutura com bares, restaurantes e até seguranças particulares.

E assim, com aromas trazidos da Ásia e com brisa das praias badaladas do Índico, a África do Sul vai revelando outros cenários naturais e novas possibilidades turísticas.

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Em Durban, os seis quilômetros de praias da Golden Mile prometem diversão para toda a família

INFORMAÇÕES E SERVIÇO Site da África do Sul   -   www.gov.za

Site de turismo do país   -   www.southafrica.net

Site de turismo de Durban   –   www.durbanexperience.co.za

Informações Turísticas   - Durban Tourism, 160, Monty Naicker Road, tel. 27 (31) 304-4934. De seg. a sex., das 8h às 17h; sáb., das 9h às 14h.   www.durbanexperience.co.za

DDI da África do Sul   - 27

Código de acesso de Durban   - 31

Moeda   – Rand Sul-Africano . Para saber a cotação da moeda, acesse:   economia.uol.com.br/cotacoes

Fuso horário   – A África do Sul está cinco horas a mais em relação a Brasília, exceto durante os meses que compreendem o horário de verão brasileiro, quando a diferença é de quatro horas.

Horário comercial   – Os bancos funcionam entre 9h e 15h30. O horário do comércio pode variar de acordo com o estabelecimento, mas, geralmente, vai das 8h30 às 17h.

Clima   – As temperaturas costumam subir durante os meses de verão, podendo ultrapassar os 30ºC. De junho a setembro, os termômetros podem registrar mínimas de 10º e máximas de 23ºC, marcando o período menos chuvoso na região.

Idiomas   - Inglês, africâner, ndebele, xhosa, zulu, sepedi, sesotho, setswana, siswati, tshivenda e xitsonga. Todas as línguas são oficiais.

Documentos   – Brasileiros não precisam de visto antecipado para entrar na África do Sul. Passaporte com, ao menos, uma folha em branco e carteira de vacina contra febre amarela são os documentos requisitados para permanência de até 90 dias. Quem quiser encarar o volante terá que apresentar a carteira internacional de motorista, em inglês, e ter uma boa dose de experiência, uma vez que o país segue a mão inglesa.    

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