Estações de esqui conectadas às redes sociais

Estações de esqui conectadas às redes sociais

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:10

Amantes de esportes de neve afinados com o mundo da tecnologia e que gostem de usar redes sociais, atenção: Vail será a grande vedete da próxima temporada nos Estados Unidos. Isso porque a estação de esqui no Colorado, uma das preferidas dos brasileiros, está com uma novidade que promete fazer o maior sucesso com os esportistas mais, digamos, conectados: trata-se de um aplicativo que permite ao usuário trocar informações sobre as atividades do dia no sobe e desce das montanhas.

Batizado de Epic Mix, é uma ferramenta de uso simples, cujo lema é "Capture, connect, share" (ou seja: capture, conecte, compartilhe). Ao comprar o passe, um cartão magnético com chip que armazena e envia informações por rádio frequência, o esquiador pode mostrar aos amigos quais foram as pistas usadas no dia e ver as andanças deles, comparando os roteiros.

- O aplicativo mostra todas as pistas usadas e as informações podem ser atualizadas automaticamente. Já podemos imaginar várias atualizações, que calculem a velocidade média e máxima alcançada. O programa permite aos usuários do Facebook compartilhar com as pessoas que ele quiser como foi o seu dia. Para quem gosta de tecnologia é um prato cheio - diz Patrick Barrett, gerente internacional de relações públicas do Vail Resorts, na realidade uma empresa que reúne mais quatro estações, além da mais famosa que lhe dá o nome: Beaver Creek, Breckenridge, Keystone e Heavenly.

As outras novidades nas demais estações de esqui americanas são as mesmas de sempre: mais brasileiros são esperados, novos hotéis, alguns outros reformados, novos restaurantes e adegas cada vez mais bem abastecidas.

- Aspen tem a maior concentração per capita de master sommeliers dos EUA. Só os melhores profissionais da área conseguem este diploma - conta Lea Tucker, responsável pela comunicação internacional da estação de esqui americana Aspen/Snowmass, outra favorita dos brasileiros.

Lea e Patrick estiveram no Brasil mês passado para o lançamento da temporada 2010-2011 do programa SkiClub ( http://aaskiclub.com.br/ ), da American Airlines. Eles vieram junto com outros representantes das demais estações participantes do (são 15 no total), que a cada ano levam mais brasileiros para esquiar nos EUA. Foram 15 mil na temporada passada e para a próxima, entre novembro e abril, a previsão é que sejam vendidos 17 mil pacotes, com preços a partir de US$ 2.329 (pelo pacote de uma semana em Heavenly no mês de novembro).

Micareta canadense no inverno de Mont Tremblant

Brasileiro adora uma micareta. Talvez isso explique porque as operadoras de turismo estão apostando na primeira edição do Québec Ski Fest, entre 23 e 28 de janeiro de 2011, para mandar turistas jovens para Mont Tremblant, estação perto de Montreal, no Canadá.

Na Maktur ( http://www.maktour.com.br/ ) o público alvo são os solteiros que no período terão, além das pistas, uma intensa programação noturna, incluindo um bar de gelo, shows e festas, claro. O pacote de cinco noites, com hotel, traslados, seguro e bilhete para usar os meios de elevação, custa a partir de US$ 915 (somente a parte terrestre).

A Abreu ( www.abreutur.com.br ) é outra operadora que investe no evento, montando um roteiro um pouco mais extenso, com seis noites em Mont Tremblant e mais duas em Montreal. Os preços começam em US$ 2.939, com parte aérea e terrestre.

Na Suíça, neve com tudo incluído

A Suíça é um dos poucos países do mundo que possuiu algumas estações de esqui que nunca fecham, como Zermatt, que apresentam boas condições para os esportes de neve durante os 365 dias do ano. Outras, como Monte Titlis, têm uma temporada extensa, que começa em novembro e só termina em maio. E, se você pensa que esquiar na Suíça é muito caro, talvez dê para rever os seus conceitos. O pacote de uma semana nesta estação de esqui na cidade de Engelberg custa a partir de 812 euros (sem a parte aérea), incluindo sete noites de hotel e seis dias de passe para usar os meios de elevação: com um detalhe, o preço é para o sistema all inclusive.

- O perfil do nosso público é muito variado, de jovens a famílias, de amadores a profissionais. Tem gente que visita a cidade e nem pratica esportes de neve, fica só nas lojas, bares e restaurantes da vila, sempre bastante agitada, tanto no inverno quanto no verão, quando atividades como ciclismo são praticadas nas montanhas - diz André Kütt, diretor de marketing e vendas do grupo Titlis Rotair ( http://www.titlis.ch/ ), que administra os meios de elevação e alguns hotéis e restaurantes na estação de esqui.

Entre as novidades está o hotel Trubsee, comprado e reformado pela empresa, que fica no alto das montanhas e é mais indicado para fanáticos pelo esporte.

- Como o hotel está no meio das pistas, quem está hospedado ali pega a melhor neve do dia, antes de qualquer pessoa - conta André.

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