O secretário-executivo do Ministério do Esporte, Waldemar Silva Souza, garantiu no último dia 1º de junho que todos os 12 estádios de futebol da Copa de 2014 ficarão prontos a tempo para a competição. Representando o ministro Orlando Silva, ele fez um balanço da situação das obras durante o 2º Seminário Nacional de Fiscalização e Controle de Recursos Públicos, realizado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.
Souza informou que oito estádios estarão prontos até dezembro de 2012 a tempo, portanto, para a Copa das Confederações de 2013. Estarão concluídos os estádios de Curitiba, que já realizou 45% das obras; o de Cuiabá (17%); o de Salvador (17%); o de Brasília (15%); o de Porto Alegre (14%); o de Recife (8%); o de Belo Horizonte (8%); e o do Rio de Janeiro (7%).
Outros quatro estádios estão com atraso: o de Fortaleza, com 13% da obra já realizada, tem previsão de entrega para abril de 2013; o de Manaus (17%) deverá ficar pronto em junho de 2013; o de Natal, cujas obras ainda não começaram, tem previsão para dezembro de 2013; e o estádio do Corinthians, em São Paulo, onde as obras de terraplanagem foram iniciadas nesta semana, ainda não tem prazo previsto de entrega.
RDC
O RDC (Regime Diferenciado de Contratação), proposto pelo governo para agilizar as obras da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, dividiu opiniões no seminário.
O deputado Alexandre Santos (PMDB-RJ) defendeu a criação do RDC. É uma medida que já vem com atraso, porque precisamos superar gargalos, disse Santos. O deputado Nelson Bornier (PMDB-RJ) concordou. Segundo ele, é preciso dar credibilidade a quem executa a obra. O Brasil não pode deixar de realizar a Copa e as Olimpíadas. Estou certo de que vamos chegar a um denominador comum, previu.
Já o deputado Carlos Brandão (PSDB-MA) se disse preocupado com a possibilidade de a mudança favorecer o desvio de recursos pelas empreiteiras. O deputado Delegado Waldir (PSDB-GO) também criticou a proposta e sugeriu que a melhor solução é privatizar tudo.
O RDC foi questionado ainda pelo consultor da Comissão Mista de Orçamento Romiro Ribeiro. Se é bom, por que limitar à Copa e não estender a todas as obras?, indagou.
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