Etiqueta: O turista no avião, no navio, no hotel, na loja...

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Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:27

No title Devo seguir as regras de comportamento de um país?

Em Roma, como os romanos. Claro que você não precisa se converter ao budismo quando for à Tailândia nem virar judeu em Israel. Mas não custa respeitar alguns hábitos de cada país para não passar por constrangimentos ou mesmo por situações perigosas. Uma gafe muito grande pode inclusive atrapalhar o fechamento de um negócio, porque o interlocutor pode interpretar mal o seu comportamento. Antes de embarcar, procure informar-se ao máximo sobre os costumes do destino:

Na Grã-Bretanha, não coloque a mão no bolso durante a conversa Nos Estados Unidos, não se assuste se alguém perguntar quanto você ganha Cartão de visitas é quase um documento no Japão. Dê o seu primeiro e receba o da outra pessoa com as duas mãos Nos países muçulmanos e também na Índia e na Tailândia, evite levar alimentos à boca ou cumprimentar alguém com a mão esquerda, reservada à limpeza íntima No Nepal e na Tailândia é tabu tocar na cabeça das crianças, para não perturbar seus espíritos Ainda em partes da Ásia, ao sentar-se no chão, a etiqueta recomenda não mostrar a sola dos pés para as outras pessoas Na China, no Japão e na Coreia, espetar verticalmente os palitos usados em refeições no montinho de arroz de sua tigela traz mau agouro Nos países islâmicos, pessoas do mesmo sexo às vezes se cumprimentam com um abraço e três beijos. Em compensação, qualquer contato físico entre os sexos é malvisto. Ao sentar, não apóie o tornozelo no joelho oposto No Oriente Médio, na Turquia, na Indonésia e em outras áreas de predominância muçulmana, retire eventuais cintas, carteiras e acessórios de couro de porco antes de entrar nas mesquitas. As mulheres devem cobrir a cabeça com um véu ou um lenço, que, de preferência, esconda também os ombros Os ombros também devem ser cobertos nas visitas a templos budistas nos países que adotam a religião. Para entrar neles, é preciso tirar os sapatos Na Jordânia, Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental, é melhor não usar o kefieh (o lenço tribal palestino) como saída de praia, pano de chão, capacho, canga ou lenço de nariz No Japão, na China e na Coréia, é normal fazer o maior barulho possível ao sugar a sopa Existem regras de bons modos num avião?

Deixe o banheiro limpo Não fale em voz alta Apague a luz de leitura à noite Antes de abaixar o encosto, veja se não incomodará a pessoa de trás Tome cuidado para não bater a bagagem em quem está sentado Não leve travesseiros e mantas Comissário não é barman! Tente poupar a tripulação, mesmo que você seja um ilustre personagem da primeira classe. Os comissários não estão lá para resolver problemas de insônia, dor nas costas ou falta de ombro amigo Nem pense em abrir o bagageiro no meio da noite para conferir as compras. Equivale a fazer arrumação no armário no meio da noite enquanto o companheiro tenta dormir Maneire na birita!  - Bêbados costumam ser chatos em qualquer circunstância. Num avião, tornam-se insuportáveis. Já é norma fazer os exagerados descer na primeira escala Como se portar num hotel?

Mantenha o quarto em ordem Não faça barulho nos corredores Não leve para casa objetos como cinzeiros e toalhas Verifique se precisará usar gravata no jantar Não pegue mais de um prato de uma vez durante as refeições Não dê mergulhos ruidosos na piscina Vá procurar sua turma!  Não há motivo para cultivar uma intimidade excessiva com porteiros, camareiras e garçons. A maioria não gosta muito dessas intimidades Fale com o dono do circo:  aprenda a reclamar para a pessoa certa: não adianta falar da limpeza do quarto com a camareira; há um responsável por isso acima dela. O mesmo se aplica ao pessoal do restaurante e recepção Fique fora da presepada: Lobby de hotel não é estação de trem: você pode marcar encontros, ler seu jornal e tomar café enquanto espera. Mas, montar acampamento, divertir-se com a turma ou ficar falando alto ali está fora de cogitação. Nas áreas de uso comum, discrição é a palavra-chave. Como não ser o cliente chato em uma loja?

Não seja pidão! Não insista pedindo brindes e amostras grátis. Cada loja tem uma política para isso e, ademais, da próxima vez você vai querer ser tratado como um cliente vip e não como um turista mala, certo? Malandragem, dá um tempo... Nos Estados Unidos, mercadoria com a etiqueta pode ser trocada até mesmo seis meses depois da compra. Mas não queira bancar o espertinho e abusar da boa-fé.

Cumprimentar é permitido?

No Brasil, apertos de mão, abraços e até mesmo beijos em mulheres são aceitáveis. Mas, fora daqui, esqueça a mão no ombro, os sorrisos insistentes e intimidades em geral. Beijinhos, então, são impensáveis. O melhor é inclinar o corpo para a frente e esperar o aperto de mão: o anfitrião sinalizará.

O que é legal numa viagem executiva?

Não toque no interlocutor Não pergunte sobre a vida pessoal dele nem fale sobre a sua Ceda sempre a passagem Não fofoque sobre os colegas Cuidado com a bebida (existe gafe pior do que ficar bêbado?) Seja pontual Dê gorjetas Ouça duas vezes mais do que fala Preciso ser formal num navio?

Antes de embarcar, saiba o que levar para a programação noturna: noites de gala pedem smoking e vestido longo; noites formais, terno e gravata; informais, blazer. Nos navios de alto luxo, há os três tipos de noite. Nos de luxo, elas podem ser formais e informais, mas bermudas são vetadas. Já os casuais não exigem formalidades.

Em casa alheia, como me portar?

Cuidado: a relação entre anfitrião e visitante que chega de mala e cuia é sempre delicada. Bastam alguns passos em falso e você, que foi tão bem recebido ao chegar, transforma-se em um hóspede indesejado, que nunca mais será convidado a voltar. Para evitar isso, use o bom senso, procure ser mais gentil que de hábito e siga algumas regras básicas de etiqueta. Como estas:

Não chegue de surpresa: antes de viajar, entre em contato com seu anfitrião, pergunte claramente se ele pode recebê-lo no período tal e só bata na porta dele depois de ter combinado os detalhes, até a data da volta. Naturalmente, você a respeitará: não há coisa mais desagradável que hóspede que vem para passar três dias e vai ficando... Leve um presente: uma bebida, um doce típico, um livro ou até um disco de música brasileira, se você souber o estilo que ele mais aprecia Colabore nas despesas: nada de esperar que o dono da casa arque com todos os gastos. Se tiver intimidade, ofereça-se para dividir a conta das compras da casa. Ou, se preferir, observe o que ele costuma consumir e surpreenda-o. Quem quer agir não espera nem fica perguntando, porque o anfitrião pode ficar sem graça e recusar a gentileza. Preparar um jantar típico brasileiro para anfitriões estrangeiros também pega muito bem, desde que se peça a autorização para usar a cozinha Ajude na limpeza: cuidar da arrumação do quarto e não fazer bagunça é regra básica. Mas vá além disso e procure dar uma mãozinha nas pequenas (e aborrecidas) tarefas do dia-a-dia, como tirar a mesa e lavar a louça, sobretudo quando não há empregada na casa Não folgue com o chuveiro: a maior parte dos europeus não cultiva o hábito de tomar longos banhos todos os dias. Aborde o assunto com delicadeza. Você pode oferecer uma contribuição para o pagamento da taxa de água, que é muito alta Não peça emprestado: leve xampus, hidratantes, cremes de barbear ou artigos de maquiagem e só use o que for seu Não se pendure no telefone: é aconselhável não dar o número dele para os outros sem permissão prévia. Interurbanos estão banidos, exceto se forem a cobrar Respeite os horários da casa: horários de chegada e saída, assim como as chaves da casa, devem ser negociados previamente com o anfitrião Reponha as perdas: procure respeitar as bebidas e comidas do anfitrião. Só tome um vinho se tiver certeza de poder colocar de volta outro com a mesma qualidade. A mesma regra se aplica a tudo o que você estragar, por azar ou inépcia Não deixe rastros: no fim da visita, cheque tudo. Se você quer preservar o amigo e voltar nas próximas férias, reserve o último dia para deixar a casa dele limpa, com as luzes e o gás desligados, a geladeira livre de comida perecível e o lixo do lado de fora Dê um presente para a dona da casa e, com discrição, uma boa caixinha para a empregada. O ideal é de 15 a 20 reais por dia

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