A Polícia Civil de São Paulo prendeu um suspeito de produzir e vender documentos falsos usados na obtenção de vistos de entrada nos Estados Unidos.
Policiais da Delegacia de Repressão a Roubos Especiais do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado) investigaram o esquema por dois meses.
Um comerciante de 44 anos foi identificado como responsável por produzir informes de rendimentos, declarações de Imposto de Renda, contracheques, extratos bancários e outros materiais falsos para serem apresentados durante a entrevista no Consulado Geral dos Estados Unidos.
O comerciante foi preso na tarde desta terça-feira (18) nas proximidades do consulado, na Chácara Santo Antônio (zona sul de SP). Um operador de máquinas de 45 anos foi preso ao apresentar um documento falso.
A operação aconteceu em conjunto com o DSS (Serviço de Segurança Diplomática) da representação norte-americana, que percebeu o esquema e acionou a polícia.
Segundo o delegado Renato Mazagão, do Deic, a documentação falsa levava a uma avaliação errada na concessão do visto. "Os papeis demonstravam que o interessado tinha bens e renda no Brasil. Mas na verdade eram pessoas que pretendiam entrar nos Estados Unidos e trabalhar na clandestinidade", afirma.
Cada "kit imigração" custava US$ 1.000 (R$ 1.637). O comerciante encontrava com os interessados em Indaiatuba (98 km de São Paulo) e os acompanhava até a porta do consulado.
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