O Honk Kong Tourism Board (HKTB) investe em ações no mercado brasileiro com o objetivo de incrementar o fluxo de turistas no destino. Segundo a consultora Marina Barros, a meta é atingir um crescimento de cerca de 10% dos visitantes, incluindo feiras e turismo. Para falar dessas ações a consultora recebeu o MERCADO&EVENTOS no escritório do HKTB em São Paulo. Além de Marina Barros, estavam presentes os executivos de marketing Paulo Casa Grande e Renato Oliveira.
Segundo Marina, Hong Kong é parada obrigatória para quem visita o destino China. "É a porta de entrada do turismo, além disso, é um excelente lugar para se fazer compras bem mais em conta", disse. Entre as ações de divulgação, Marina destacou o envio mensal da newsletter para os operadores parceiros, treinamentos e visitas técnicas, além da realização de presstrip e famtours para o destino. "Em novembro realizaremos um famtour com operadores parcerios e outros com potencial de comercialização do destino".
Atualmente, o HKTB trabalha com cerca de 20 operadores brasileiros que comercializam o destino. Entre os atrativos de Hong Kong, Marina destacou os templos, a cultura e a gastronomia. "É um choque cultural para os brasileiros. Mas é também uma oportunidade de comparar as culturas acidental e oriental", declarou. Para Marina, os atrativos mais visitados pelos brasileiros são o Templo de Buda e o Pico da Vitória, além do city tour que engloba os principais pontos turísticos.
De acordo com Marina, o HKTB está divulgando o verão do destino com várias promoções sob a bandeira "Hong Kong Summer Spectacular". "Das atrações, a Disney e o Wetland Park farão atividades específicas para o período", disse. Em julho acontece o International Arts Carnival - festival de música, dança e artes dramáticas, a Hong Kong Book Fair (feira do livro), e o festival internacional da cerveja Lan Kwai Fong Beerfest. Já em agosto acontecem o festival gastronômico International Tea Fair and Food Expo 2010 e o Festival Internacional de Verão. "Muitos desses eventos são gratuitos ao longo do verão", lembrou.
Segundo Marina, em 2009 o destino recebeu mais de 29,5 milhões de visitas. Desse total, a maioria é proveniente da China continental. Os brasileiros somaram 33.730, uma queda de 21% se comparado ao ano anterior. "Com as ações voltadas para o turismo e as feiras de negócios, esperamos ter em 2010 um incremento de pelo menos 10% no total de brasileiros em Hong Kong", disse. O gasto total dos visitantes chegou a US$ 20,38 bilhões em 2009. Para 2010, a expectativa é exceder os US$ 20,77 bilhões. Já a média de ocupação dos hotéis (todas as categorias) em 2009 registrou 78%, uma queda de 7% em relação ao mesmo período de 2008.
Feiras e comércio - Além de divulgar o destino para os turistas, o objetivo do escritório é a promoção e expansão do comércio de Hong Kong. Segundo Renato Oliveria, para isso o Hong Kong Trade Development Council (HKTDC) leva empresários brasileiros para participarem de feiras internacionais em Hong Kong. "Há 12 anos facilitamos a ida de empresários (fornecedores e exportadores) para o destino a fim de promover o destino e fomentar o comércio entre os países", disse.
Entre as facilidades, o HKTDC oferece benefícios para os primeiros visitantes como descontos e hospedagem. Entre as feiras mais visitadas pelos brasileiros estão a de eletrônicos e de presentes. Em 2009, na feira de eletrônicos, foram cerca de 600 brasileiros participantes, sendo que 250 foram levados pelo escritório.
Além de levar brasileiros para o exterior, o HKTDC também promove o intercâmbio de empresários de Hong Kong para o Brasil. Segundo o executivo, o mercado de Hong Kong é muito aberto para transações e seguro. "A demanda é crescente e todos querem negociar com a China, para isso, a porta de entrada é Hong Kong. A cidade possui diversos escritórios dos produtos que são fabricados na China".
De acordo com Paulo Casa Grande, das missões que os escritórios da América Latina levam às feiras, o do Brasil é o que mais se destaca entre Argentina, Chile e México. "Nossas missões são sempre as maiores das feiras e cada vez mais os empresários de lá querem negociar com o Brasil", disse. Segundo os executivos, os motivos são a moeda forte e a demanda contínua mesmo durante a crise financeira dos EUA.
Por: Lisia Minelli
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