Kruger Park: a maior reserva para safari da África do Sul

Kruger Park: a maior reserva para safari da África do Sul

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:27

No title Na savana o que vale é a lei da sobrevivência, com regras tão óbvias quanto invisíveis para quem não faz parte daquele mundo. A principal delas: onde há impalas, não há leões. Por isso mesmo, quando os guias veem os animaizinhos tranquilos em algum trecho do Kruger Park, mudam logo a direção do parrudo 4X4. Se os "donos do parque" estivessem nas redondezas, suas presas preferenciais não ficariam ali saltitando, felizes da vida.

Com 20 mil quilômetros quadrados, mais ou menos o tamanho do Estado de Israel, o Kruger é a maior reserva para safári da África do Sul. Um exagero em todos os sentidos que você puder imaginar. Só leões são cerca de 1.500, que vivem perseguindo as 150 mil impalas. Sem falar em 32 mil zebras, 10 mil elefantes, 9 mil girafas...

São grandes as chances de topar com os cobiçados big five, os animais mais temidos do continente africano - elefante, búfalo, rinoceronte, leopardo e, claro, o leão. Mas vislumbrar o rei requer disposição. O melhor momento para observá-los é de madrugada. Por isso, prepare-se para chegar cedo ao parque (isso se não estiver hospedado em algum lodge de lá), por volta das 6 horas, quando ainda sopra um frio cortante na savana.

De maio a agosto, os portões se abrem às 6h30 e só fecham às 19h30. Ou seja, você terá tempo para ir riscando, um a um, os big five do seu caderninho. Rinoceronte, Ok. Elefante, conferido. E, com sorte e um guia experiente, leões. Sua câmera fotográfica será bem exigida - só procure não ultrapassar os limites do zoom ótico, para evitar que seu leão se transforme num grande e desfocado gato.

Mais aventura

Para quem gosta do contato direto com a natureza, há empresas que oferecem pacotes com quatro noites de acampamento no parque. Bateu o medo? Fique tranquilo. As barracas são montadas em áreas protegidas. A infraestrutura é razoável: há banheiro, alimentação e, em alguns acampamentos, banco 24 horas. Você vai pagar o equivalente a R$ 1.500.

Mas sempre há como tornar a aventura ainda mais radical. Você pode escolher o pacote especial de trilhas, sem guia. Alugue um carro 4X4 e saia por um caminho de 500 quilômetros no lado leste do Kruger. Custa pouco mais de R$ 1 mil por carro, com capacidade para até quatro pessoas. Detalhe: os visitantes têm de providenciar a alimentação e estrutura para passar a noite. Se você não tem experiência, nem pense.

Tem fôlego? Dá para descer o Kruger numa mountain bike. Criado em 2003, o tour de quatro horas é superpopular e precisa ser agendado. Cada grupo de seis ciclistas tem a companhia de dois guias armados, para qualquer eventualidade durante a trilha de até 24 quilômetros. O roteiro custa o equivalente a R$ 400, incluindo a bike.

Quem não quer sustos e busca luxo deve procurar uma das reservas particulares no Kruger e seus imponentes lodges. No Djuma, a diária é de cerca de R$ 1 mil. O Londolozi, que fica na região preferida dos leopardos, cobra o dobro.

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