Maranhão vai além de São Luís e Lençóis

Maranhão vai além de São Luís e Lençóis

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:28

Oásis onde moram famílias isoladas, passeios de jipe por lagoas que desaparecem no verão, naufrágios visíveis à distância, casario colonial com azulejos portugueses e ingleses do século 18, mangues com vegetação de 20 metros de altura, festas que misturam o sagrado e o profano, ilhas e praias desertas, revoada de pássaros de um vermelho intenso, só comparável ao do pôr-do-sol.

Sua viagem para o Maranhão só inclui São Luís e Lençóis Maranhenses? Pois você não sabe o que está perdendo.

Região colonizada por espanhóis, franceses, holandeses e portugueses, o Maranhão tem 640 km de praias - o segundo maior litoral brasileiro, atrás apenas do litoral da Bahia.

Em 1997, sua capital foi considerada pela Unesco um dos 17 patrimônios culturais da humanidade no país. Desde então, a maioria dos pacotes turísticos para o Estado é parecida, variando de acordo com o tempo de permanência desejado.

A viagem tende a começar com uma visita ao centro histórico de São Luís, onde há um dos maiores acervos de mosaicos portugueses no Brasil, cerca de 2.500 casarões do século 18 tombados e grandes festas religiosas, que acontecem de maio a setembro.

Seguindo o roteiro tradicional, o turista chega a Alcântara num passeio de 18 km pela baía de São Marcos. Famosa por ter sido o palco da trágica explosão de um foguete, em 2003, a cidade de 22 mil habitantes tem ruínas de casarios coloniais, praias desertas e manguezais.

Com um pouco de determinação, é possível ver a revoada dos guarás. Essas arredias aves insulares nascem com as penas cinzas e, após um ano se fartando de comer caranguejos, ficam com uma cor vermelho-fogo reconhecível de longe.

A visita ao Estado geralmente dura de cinco dias a uma semana e costuma terminar com uma ida a Barreirinhas (270 km de São Luís) e ao belo parque dos Lençóis Maranhenses. Rara formação geológica, essa região tem dunas de areias brancas e lagoas de águas mornas e cristalinas, abastecidas pelas chuvas do primeiro semestre.

Para quem gosta de explorar lugares desconhecidos, no entanto, é aí que o passeio realmente começa: apesar de serem pouco divulgados, há roteiros que incluem uma caminhada até um dos oásis dentro do parque, uma viagem pelo delta das Américas e a visita a pequenas ilhas e povoados ribeirinhos que guardam paisagens lindas, bancos de corais e ótimas histórias.

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