México: encontro de mares e trechos andinos em um só país

México: encontro de mares e trechos andinos em um só país

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:30

O nome México, que significa mistura, sincretismo, resume bem o que é este país. Quando os espanhóis chegaram a esta região da América Central, no início do século XVI, foram surpreendidos por duas civilizações organizadas e complexas.

Ao sul, na Península de Yucatán, viviam os maias. No centro, onde hoje localiza-se a Cidade do México, encontrava-se o impressionante império asteca. A colonização espanhola não conseguiu pôr fim às tradições desses povos, que se mantêm vivas pelas mãos de seus descendentes.

Se por um lado as riquezas arqueológicas e culturais são inúmeras, por outro a natureza apresenta paisagens diversas.

O país é banhado, a oeste, pelo Oceano Pacífico, onde se encontram balneários como Puerto Vallarta, e, a leste, pelo Golfo do México, com suas águas calmas, e pelo Mar do Caribe, onde está a famosa Cancun. Para completar o quadro natural, o país abriga a Serra Madre, uma extensão da Cordilheira dos Andes, cercada por florestas, e a região setentrional do país é desértica, abrigando cânions profundos.

Principais atrações

Cidade do México: a atual capital do país foi erguida sobre a antiga capital do império asteca, Tenochtitlán, mas ainda hoje existem importantes marcas dessa civilização. As ruínas mais importantes são as do Templo do Sol Maior, com um museu ao lado. Próximo também está o Zólaco e a praça central, onde foram descobertas esculturas e a Pedra do Calendário. A cerca de 60km da Cidade do México, encontra-se Teotihuacán, o sítio arqueológico mais visitado do país.

Baja California Sur: esta região abriga a imagem do México que geralmente alimenta a imaginação das pessoas: montanhas íngremes e planícies áridas, cactos gigantes e homens a cavalo. Uma das suas grandes atrações é Tijuana, perto da fronteira com os Estados Unidos. A praia de Rosarito com seu penhasco é a pedida perfeita para quem gosta de mergulho e de pesca. E tem o porto da Ensenada, conhecido como a capital cultural da Baixa Califórnia. Ao sul, Los Cabos e La Paz foram se desenvolvendo como pontos turísticos e hoje são procurados para pescaria, para ver baleias e como ponto de partida de passeios de iate, lancha e caiaque.

Cañon del Cobre (Desfiladeiro do Cobre): este é um impressionante complexo de falhas geológicas, as mais profundas e dilatadas do país - maiores do que o Grand Canyon, nos EUA, com extensão de 80 quilômetros e 1.500 metros de profundidade. A 55 quilômetros de Creel localiza-se o Divisadero. Aqui se pode admirar toda a beleza do Cañon ou fazer a descida ao rio Urique e passar alguns dias percorrendo a zona. Existem cachoeiras gigantescas em meio a florestas de pinheiros, formações rochosas bizarras e lagos tranquilos. Os índios Tarahumara habitam a região, que também contém relíquias da época da mineração.

Puerto Vallarta: localizado na Costa do Pacífico, é uma enorme bacia que abriga dezenas de praias de areia dourada e áreas de floresta. A floresta que circunda sua cadeia de montanhas oferece trilhas para caminhada, mountain bike ou cavalgada. Suas lagoas costeiras, rodeadas por mangue, são uma boa opção para a prática de canoagem. Além disso, a região abriga vários mamíferos marinhos, como golfinhos, botos e até baleias. Durante o verão, acontece o Programa Nacional de Proteção das Tartarugas Marinhas.

Confira, abaixo, as atrações da Rota do Sol:

Cuernavaca: é uma das cidades mais antigas do país. Originalmente chamada de Cuauhnáhuac (“lugar das árvores sussurrantes”), os espanhóis destruíram as pirâmides astecas e construíram no local o Palácio de Cortés e o Museu de Cuauhnáhuac, com murais orientais, onde se pode apreciar as diversas etapas de sua construção, que também é atração turística hoje, bem como a Catedral de la Asunción, o Museo Robert Brandy, com mostras de artistas contemporâneos, do Jardim Borba – planejado por José de la Borba, um grande magnata da época, o Museu Herbolário, o Palácio Municipal, do século XIX, e o Salto de San Antón, uma cascata de 40 m.

Acapulco: este é o balneário mais famoso do país. A imagem da Quebrada, onde os “clavadistas” lançam-se ao mar de alturas vertiginosas, tem dado a volta ao mundo. Na zona central de Acapulco, destacam-se o Zócalo, a Igreja de Nossa Senhora da Solidão, com duas preciosas torres cobertas de azulejos amarelos e azuis, o Forte de São Diego, reconstruído no século XVIII e com fascinante museu no interior, o Mercado Municipal, o Mágico Mundo Marinho, onde realizam-se exibições marinhas, e as Praias de Caleta e Caletilla.

Taxco: cujo nome completo é Taxco de Alarcón, é uma cidade do estado de Guerrero, no México. Repleta de igrejas barrocas, palácios, pequenas praças pouco movimentadas e ruas povoadas de mansões centenárias. A pequena cidade se estende pelas ladeiras das montanhas e minas. Aqui, moram alguns dos melhores ourives do mundo. Distinguem-se a Igreja de Santa Prisca, peça mestra da arquitetura barroca, com impressionantes torres e uma inesquecível fachada churrigueresca; a Casa Humboldt, que acolhe o Museu de Arte Virreinal; o Museo da Platería, onde pode-se ver os melhores trabalhos em prata, suas numerosas lojas de ourivesaria, as ruas empedradas e o pitoresco ambiente.

Confira, abaixo, informações sobre as cidades coloniais:

Querétaro: as sua principais atrações são: Los Arcos, composto de 74 arcos de pedra com 23 metros de altura e 1280 de comprimento; a Plaza de Armas, que fica no centro histórico da cidade e é rodeada por restaurantes e construções antigas; a Casa de Don Bartolo, que possui uma arquitetura e ornamentos que refletem o design dos séculos XVII e XVIII, hoje, sede da secretaria de educação, e o Patio Meson de Sta. Rosa.

San Miguel Allende: a cidade está repleta de mansões e igrejas que são interligadas por ruas de pedra. As principais atrações são: a Escuela de Bellas Artes (um antigo convento); a Casa Allende, hoje museu histórico; a Casa del Inquisidor; La Parroquia, uma igreja com seu exterior em estilo neogótico; Templo de la Concepcíon; Santa Casa de Loreto, uma das capelas de decoração mais rica; Oratório San Felipe Néri; Iglesia de Santa Ana; Templo de San Francisco, com sua torre em estilo neoclássico; Templo de Nuestra Señora de la Salud; Casa del Conde de Casa Loja e a Casa de las Postas.

Guanajuato: Patrimônio da humanidade desde 1987, herdou dos tempos coloniais uma topografia curiosíssima, uma mão cheia de colinas semeadas de casas coloridas, de becos e ruelas com nomes pitorescos. Vista de cima, do alto do Cerro de San Miguel, a cidade tem uma fisionomia fortemente marcada pela sucessão arabesca de terraços brancos. O que sobrou da época da mineração na cidade foram as galerias das minas, uma complexa rede de túneis convertidos em vias de tráfego subterrâneo e seus labirintos um tanto surrealistas e potencialmente claustrofóbicos.

San Luis Potosí: a riqueza que a cidade acumulou com a mineração por volta dos anos 1600 é evidente nos edifícios e nas três praças: Plaza de Armas, Plaza de los Fundadores e Plaza del Carmen. Outros locais imperdíveis são o Ex-Convento de San Francisco, um conjunto de igreja e convento que levou mais de um século para ser construído; Huasteca Potosina, que fica no sudeste do estado e possui uma beleza natural com montes verdejantes e cascatas; Las Pozas, uma construção em estilo surrealista e, por fim, a Sierra Gorda, uma das mais extensas regiões virgens do México.

Zacatecas: foi fundada em 1546, depois da descoberta de jazidas de prata na região. As construções remanescentes daquela época possuem estilo barroco e estão aninhadas num vale estreito, entre morros áridos e íngremes. Suas principais atrações são: a Catedral, o ex-Templo de San Agustín, Museo Francisco Goitia, Cerro de la Bufa, Cerro del Grillo, Museo Regional de Guadalupe e o Real de Catorce.

Tlaquepaque: muito conhecida por seu artesanato. A grande variedade de objetos de cerâmica, madeira, metal, papel marche, vidro soprado e têxteis que deixam lojas abarrotadas é um ótimo lugar para se comprar presentes. Aqui, você também poderá apreciar a Laguna Chapala, o maior lago natural do México; San Juan de los Lagos, uma imponente catedral do século XVIII; Lagos de Moreno, com seus prédios dos séculos XVIII e XIX; Aguas Calientes, que recebeu este nome por causa de suas termas; e La Quemada, um sítio arqueológico.

Guadalajara: antiga capital do Estado de Jalisco. Como seus principais pontos turísticos estão: a Catedral, com estilos arquitetônicos diferenciados; o Museo Regional de Guadalajara, com vários pátios e uma capela que exibe peças de paleontologia, pré-história e arqueologia; o Palácio de Gobierno, finalizado em 1774 em estilo barroco; o Teatro Degollado, com suas 8 colunas coríntias encimadas por um friso triangular com Apolo e as 9 musas; e o Instituto Cultural Cabanas, fundado pelo bispo Juan Cruz em 1805.

Patzcuaro: entre pastagens e pinheirais do Lago Pátzcuaro, esta cidade histórica foi um importante centro religioso e político do povo tarascano. Aqui, o viajante encontra a Basílica de Nuestra Señora de la Salud, projeto ambicioso do bispo Vasco de Quiroga; ao sul, temos o Museo de Artes Populares, instalado no colégio San Nicolas, o Templo del Sagrario, em estilo barroco, e a bela Plaza Vasco de Quiroga, com uma fonte e a estátua do benfeitor a observar o local. Passeando à volta do Lago Pátzcuaro, também encontramos preciosidades arqueológicas com arquiteturas em estilo colonial e pré-colombiana.

Morelia: capital do Estado de Michoacán, foi fundada em meados do século 16. Os primeiros colonos, da nobreza e de ordens religiosas espanholas, criaram uma cidade com magníficos palácios, conventos e igrejas. Os traços dessa época sobrevivem até hoje, mesmo em construções mais recentes, que possuem fachadas de calcário rosa. Outro lugar interessante e imperdível é o Museo Regional Michoacano, um dos mais antigos museus do México.

Toluca: capital do Estado do México, ela é a cidade mais alta do país, com 2.680 m acima do nível do mar. Toluca está repleta de belas construções. Seus principais pontos a serem visitados são: o Templo de la Santa Portales, com passagens em forma de arco; o Museo de Bellas Artes, com um acervo de arte mexicana dos últimos 4 séculos; e o Cosmo Vitral Jardín Botánico.

Confira, abaixo, algumas atrações em Chiapas:

Palenque: é um vilarejo de origem maia, localizado no nordeste do estado do Chiapas, onde se concentra o maior complexo de ruínas dessa civilização no México. Dentro do complexo, destaca-se o Templo das Inscrições, assim chamado devido aos 617 hieróglifos gravados no interior. Lá estão os restos de K’inich Janaab Pakal, rei em cuja memória o templo foi erguido. A pirâmide de Palenque representava o universo e servia como meio de comunicação com o além. O lugar foi descoberto em 1773 por capitães espanhóis que vinham em busca de madeiras finas como cedro, coaba, e chico sapote. Ao começar a explorar a região, notaram que as madeiras estavam em cima de edificações antigas. As ruínas são formadas por um conjunto de cerca de 500 edifícios que ocupam uma extensão de mais de 15 km. As escavações foram feitas aos poucos. O Templo das Inscrições, por exemplo, foi descoberto em 1952. Já outros edifícios foram descobertos recentemente por arqueólogos mexicanos, na década de 90.

Tuxtla Gutiérrez: capital do Estado de Chiapas, conta com belos parques e jardins botânicos, e o Tuxtla Zoomat, o parque ecológico mais importante da América latina, possui mais de 100 espécies da fauna silvestre de Chiapas. Parque Madero é um interessante museu arqueológico, com uma das melhores coleções de peças maias do mundo.

Cañon del Sumidero: a 18 Km ao norte de Tuxtla, com paredes verticais de 1.000 m de altura, e extensão de 15 Km de comprimento, o impressionante desfiladeiro fica dentro de um parque nacional em Chiapas. Foi esculpido ao longo de milhões de anos pela ação do rio Grijalva, que se estende da Guatemala até o Golfo do México. Na borda oeste do cânion, existem cinco mirantes com vistas panorâmicas. Porém, é mais interessante conhecer o local fazendo um passeio de barco. Os barcos saem de dois pontos de embarque: um em Cauaré e outro no cais de Chiapa de Corzo. O percurso é cheio de cavernas e cachoeiras, além de uma variedade de plantas raras. Durante o trajeto, é possível avistar diversos animais como macacos, crocodilos, iguanas e garças.

Villahermosa: à margem do rio Grijalva, esta é uma cidade muito amigável e animada. Possui 2 bons museus: o Parque-Museo de La Venta e o Museo Regional de Antropologia Carlo Pellicer. O Museo de La Venta foi o centro da civilização olmeca por quase 600 anos. Suas ruínas foram ameaçadas na década de 50, quando foi descoberto petróleo na região. Parte do parque hoje é destinado à vida selvagem, mas o visitante também encontra animais na seção arqueológica.

San Cristóban: é um museu aberto. Aqui, podemos admirar as construções que estão ao redor do Zócalo, o centro histórico da cidade, que mostra os estilos arquitetônicos do século XVI. Numerosas casas coloniais, belamente restauradas, dão um toque especial. Destacam-se a Catedral, do século XVII, notável por seu elaborado trabalho em folha de ouro no interior do templo; o Palácio Municipal, de estilo neo-clássico; e a Casa de Diego Mazariegos. O Centro de Estudos Científicos Na-Bolom encontra-se em um belo edifício colonial, dando acolhida ao mais importante instituto da cidade, dedicado aos estudos ecológicos e etnológicos da região.

Tehuantepec: os zapotecos se auto denominam binnizá (binni, gente; zá, nuvem: gente que provém das nuvens). Para os mexicanos, os zapotecos eram os zapotecatl, "gente que provém da região de Teozapotlán", o "lugar dos deuses". Um povoado importante, que desenvolveu uma intensa atividade comercial graças à sua localização geográfica, em um ponto estratégico na união dos portos de Coatzacoalcos, o Golfo do México e Salina Cruz, na costa do Pacífico. Sua vida cotidiana é agradável e um passeio por suas ruas permite descobrir agradáveis esquinas e gente muito hospitaleira e sorridente. Localizado a 253 km ao sudeste da cidade de Oaxaca, pela estrada número 190.

Confira, abaixo, as principais atrações na Península de Yucatán e Riviera Maia:

Península de Yucatán: delimitada a norte e a leste pelo Golfo do México e pelo Mar das Caraíbas, é a região mais oriental do estado mexicano e possui um regime climático muito particular. A altitude média pouco supera o nível da água do mar, a pluviosidade durante o verão é das mais elevadas do país e quase todo o território - plano e sem significativos relevos montanhosos - se reveste de um imenso manto verde de floresta subtropical. As impressionantes ruínas de cidades maias como Chichén Itzá e Uxmal, que são destaques, além dos menos conhecidos Cobá, Edzná, Tulum e Ekbalam e centros cerimoniais já valem uma visita à Península de Yucatán. As praias de areia branca da parte caribenha, também conhecida como “Riviera Maia”, lhe conferem um charme ainda maior. O interior da península é coberto de selvas, algumas preservadas no estado original. Muitas pessoas vêm a Yucatán para visitar as ilhas de Cozumel e Isla Mujeres, onde os mergulhadores podem contemplar as magníficas formações de coral da Grande Barreira da Mesoamérica, a segunda maior do planeta. Em Campeche, Mérida, Valladolid, Izamal e igrejas franciscanas das cidades situadas ao sul de Mérida, o visitante pode apreciar a bela arquitetura colonial espanhola.

Campeche: o povoado espanhol foi erguido sobre uma antiga aldeia de pescadores maias, em1540, por Don Francisco de Montejo que deu o nome de San Francisco de Campeche ao local. Aqui, existem exemplos de arquitetura dos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX. Em 1999, foi declarada Patrimônio Cultural do Mundo pela UNESCO. Na era colonial, foi o porto mais importante da Península de Yucatán, de onde partiam enormes quantidades de madeira e de raízes, estas usadas na indústria têxtil da Europa para a produção de tintas usadas em tecidos. A prosperidade atraiu piratas ingleses, franceses e holandeses, que saquearam navios na área e destruíram a cidade diversas vezes. O pior ataque, em 1663, resultou na morte de muitos moradores de Campeche. Por conta disso, foram erguidas muralhas reforçadas por baluartes que hoje estão abertas para visitação, como o Baluarte de La Soledad (museu), o Boluarte de Santiago (jardim botânico) e o Baluarte de San Pedro, que mostra o artesanato local. Outras localidades para serem visitadas no povoado são: o Portão do Mar, o Portão da Terra, a Casa de Teniente Del Rey, o Parque Principal (uma praça), a Catedral, a Mansión Carvajal, o Ex-Templo de San José, os Fuertes de San José e San Miguel e a Iglesia de San Román.

Edzná: localizada a 60 km de Campeche, possui um amplo e sofisticado sistema de canais que sai do centro do povoado maia em direção às áreas agrícolas. Os canais eram inicialmente usados para o transporte de mercadorias, mas é possível que também tivessem finalidade defensiva. Acredita-se que Edzná tenha sido fundada em 600 a.C. e que, durante o seu apogeu, entre 600 e 900 d.C., sua população chegasse a 25 mil pessoas. A principal construção é a Gran Acrópolis, com destaque para o Edifício de los Cinco Pisos.

Rota Puuc: formando uma barreira na parte oeste de Yucatán, a cerca de 100 Km ao sul de Mérida, fica a Rota Puuc, que atravessa quatro sítios maias e começa em Kabah. Aqui fica o palácio de Codz Poop, que é decorado com 250 máscaras representando o deus Chac da chuva. O segundo sítio é o de Sayil, que fica a 10 Km de Kabah, onde está o Palácio dos Governantes. Esta foi uma das grandes cidades maias, estima-se que a população ultrapassava 8.000 indivíduos. O terceiro sítio fica a 8 Km a leste de Sayil, Xlapak, que também possui um palácio com máscaras do deus Chac e o último é o de Labná, que possui diversas estruturas interessantes, bem como a mais conhecida: o El Mirador, um arco que provavelmente teria abrigado algum templo.

Valladolid: é uma pequena cidade estilo colonial fundada há 450 anos, mais ou menos a meio caminho entre Mérida e Cancun. É a segunda cidade mais antiga de Yucatán. Nela, pode-se desfrutar de suas formosas construções, como o Ex-Convento de São Bernardino de Siena e o Convento de Sisal, os dois do século XVI; a Catedral de São Gervásio, o Bairro da Candoária, o Bairro de Santa Ana, o Museu de São Roque e outras tantas construções que fazem pensar em seu rico passado histórico. Valladolid oferece, além disso, dois dos depósitos de água em cavernas mais impressionantes do estado: X´kekén ou Dzitnup e Zaci. Possuem formações rochosas que suscitaram lendas, ainda muito acreditadas pela população nativa.

Uxmal e Kabah: o sítio fica aberto entre 8h00 e 17h00, com um show de luzes e sons ao anoitecer. Existem poucos dados sobre a história da cidade, mas a maioria das construções data do período entre os séculos 7º e 10º d.C., quando a cidade dominou a região. Não se conhece a real função de muitas das construções, que ainda levam os nomes dados pelos espanhóis. Diferentemente da maioria dos sítios de Yucatán, Uxmal não possui estradas maias – a água era mantida em cisternas, como a situada perto da entrada. A escassez de água pode explicar a abundância de imagens do deus da chuva, Chac, nas construções. A principal atração é a Pirâmide do Mágico, alta, íngreme e localizada sobre uma base oval - fora dos padrões existentes . A construção possui 35 m e é a mais alta de Uxmal. Foi iniciada no século 6º d.C. e durante 400 anos foi recebendo acréscimos. Outros pontos turísticos em Uxmal são o Pombal, a Grande Pirâmide, o Templo Sul, o Palácio do Governador, o Quadrilátero do Convento, a Pista de baile, o Grupo de Cemitérios, o Trono do Jaguar, a Pirâmide da Mulher Velha e a Casa das Tartarugas. A 15 Km de Uxmal encontram-se as ruínas de Kabah, em processo de restauração. O mais chamativo é o Palácio das Máscaras, pela fachada com mais de 300 máscaras do mosaico do deus Chac.

Mérida: a capital do Yucatán é a mais hospitaleira das cidades coloniais da Península de Yucatán. Suas ruas combinam, com delicada harmonia, elementos indígenas e espanhóis, que podem ser apreciados nas grades de ferro fundido das casas, nas ruas empedradas ou nos belos jardins. Não deixe de admirar a impressionante Catedral de São Ildefonso, século XVI, de estilo barroco; a Plaza Mayor, o melhor lugar para descansar; o Palácio de Governo e o Palácio Municipal, do século XVI; e a Casa Montejo, de fachada pitoresca (atualmente, é um banco). Aconselhamos que percorra o Paseo de Montejo para apreciar as casas senhoriais de influência européia, antes de visitar o Museu Nacional de Antropologia, onde poderá conhecer mais de perto a antiga cultura maia. Se coincidir com os dias do Carnaval, descobrirá o inusitado espírito lúdico de seus habitantes. Mérida conta ainda, entre suas atrações, com o teleférico mais alto do mundo. Entre os diversos parques da cidade está o de Chorros de Milla, um dos mais famosos e interessantes, com lindas cascatas, rica vegetação, lagos e um pequeno zoológico.

Riviera Maya: é um lugar especial, onde se convive e desfruta da beleza desta região única do Caribe Mexicano, que tem crescido aceleradamente nos últimos anos. Poucos lugares no mundo causam tanta admiração como a Riviera Maya. Trata-se de um litoral de 120 Km de comprimento, que se estende frente às águas de caribe mexicano, desde Puerto Morelos, a 35 Km de Cancún, até Carrillo Puerto, no coração da reserva da Biosfera de Sian Ka'an, e termina em um povoado chamado Punta Allen. É composta por interessantes destinos, cada um com seus atrativos particulares: Playa del Secreto, Playa Paraíso, Punta Maroma, Punta Bete, Xcalacoco, Playa del Carmen, Xcaret, Calica, Paamul, Puerto Aventuras, Xpu Há, Kantenah, Akumal, Xel Há, Tulum, Cobá, Boca Paila y Punta Allen.

Chichén Itzá: um dos maiores centros arqueológicos da cultura maia, considerado pela UNESCO como Patrimônio Histórico da Humanidade. Recentemente, também foi eleito uma das sete maravilhas do mundo. Localizado na Península de Yucatán, está dividido em duas cidades, de onde se pode observar a impressionante Pirâmide de Kukulcán, o Templo dos Guerreiros, o Observatório, o jogo de pelota e o Cenote Sagrado. O maior atrativo da zona é a grande cidade maia do século VII, magnificamente conservada e situada quase na metade do trajeto entre Mérida e Cancún (a 200 Km desta última). No Templo de Kukulkán ou El Castillo tem lugar, durante os equinócios de primeveira e outono, a aparição da serpente em forma de sombra, que aparece na escada da Grande Pirâmide. No interior da construção, encontrou-se o trono do Jaguar Vermelho com olhos de jade. Nestas ruínas, poderá sentir muito de perto o espírito dos antigos maias, na magnífica área do jogo de bola, no impressionante Observatório, na enigmática figura de Chac Mool, no Cenote, o poço onde jogavam as oferendas, na Casa Colorada, no Templo do Venado, na Casa das Monjas ou no Grupo das Mil Colunas.

Cancún: que em maia quer dizer "recepiente de ouro", converteu-se no destino favorito de milhares de turistas que procuram o azul turquesa de suas águas. Cancún, no Estado de Quintana Roo, está emplacado em uma ilha (zona de hotéis) unida ao continente mediante uma ponte que conduz à Cidade Cancún. A leste da ilha encontra-se o Mar do Caribe e ao oeste a Gran Laguna. Cancún tem um destaque especial, o Museu de Antropologia e História, muito perto do Centro de Convenções na zona hoteleira, onde se pode admirar uma pequena coleção de peças maias e as Ruínas Maias da Zona Arqueológica El Rey. Próximos da Ave. Kukulkán (que percorre os 20 Km da ilha), no Km 17. O balneário mexicano reserva a seus visitantes agradáveis surpresas, além das belas praias e hotéis suntuosos; são ilhas e reservas ecológicas, sem contar que é o principal ponto de partida para outro paraíso mexicano, a Riviera Maia, onde se pode observar outras preciosidades arqueológicas. Uma boa forma de conhecer a zona é alugando uma mini-moto. Para os amantes das bicicletas, em Cancún, existe um circuito de aproximadamente 10 Km de comprimento, por uma ilha, que vai até o centro da cidade.

Isla Mujeres: a 45 minutos de barco de Cancún, na ilha, encontram-se múltiplas opções de lazer como mergulhar, desfrutar de uma praia particular ou visitar o centro comercial. No Parque Nacional El Garrafón, encontram-se as praias mais populares. Destacam-se as praias dos Cocos, a mais bonita; a Praia Lanchero, importante refúgio de tartarugas marinhas e a Praia Garrafón, o lugar ideal para a prática do "snorkeling". Se você é um mergulhador experiente pode realizar mergulhos nos arredores, onde descobrirá encantadores arrecifes. Em somente duas horas de cruzeiro, avistará a Ilha Contoy, famosa pela sua riqueza coralina e por ser uma reserva ornitológica e parque nacionais, onde habitam centenas de aves que dificilmente poderiam ser observadas de perto em outras latitudes. O cais e o museu são as únicas instalações da ilha. (Para chegar à Ilha Mulheres pode-se pegar embarcações em algum dos três pontos da saida: duas ao norte de Cancún (cidade) e uma no Km 14 da Ave. Kukulkán).

Akumal: que em maia quer dizer "Lugar de tartarugas", fica a 102 Km de Cancún. É famosa por sua deliciosa praia e por ser o lugar onde mergulhadores do mundo todo procuram para explorar suas profundezas. Não deve deixar de visitar Xel-Há, a 122 Km de Cancún, pois é um dos maiores aquários naturais do planeta, composto de bacias de pedra calcária, baías, lagoas e tanques com grande variedade de peixes tropicais. A prática do "snorkeling" nesta zona é quase uma obrigação. Chemuyil, a 109 Km de Cancún, é uma das praias mais românticas do México. Em forma de ferradura e protegida por uma barreira de arrecife, conta com uma praia de fina areia branca. Uma atração pouco conhecida de Akumal é Yal-ku, uma lagoa muito pouco visitada. A entrada localiza-se perto de um pequeno local que conta com um moinho de vento.

Parque Eco Arqueológico Xcaret: mostra toda a riqueza do México: cultura maia, flora e fauna, itinerários arqueológicos, atividades aquáticas e a oportunidade de viver experiências únicas como nadar com golfinhos. Tudo isso está na Playa del Carmen, a 45 minutos de Cancún, na riviera maia, onde Xcaret é prova de que desenvolvimento, conservação, cultura e entretenimento não são conceitos opostos.

Cobá: foi um importante centro comercial que se assentou em uma zona de lagos com calçadas sagradas ou "sacbeob" (algumas delas chegaram a alcançar os 100 Km de comprimento). Aqui, o destaque é da pirâmide do Templo das Igrejas do Grupo Cobá, as estelas do Grupo Mecanox, o Conjunto das Pinturas e a Grande Pirâmide, a mais alta das construções maias da Península de Yucatán. Situada na selva junto a 5 lagos, Coba chegou a ser rival de Chichén-Itzá durante certo período. Ideal para quem gosta de caminhar, na visita desta zona arqueológica são percorridos cerca de 4 Km pelo meio da selva, visitando as ruínas que se vão encontrando dispersas no meio do verde da vegetação abundante. Para quem preferir existe a possibilidade de alugar bicicletas. O grupo Nohoch Mul é marcante, com a sua pirâmide El Castillo, a segunda mais alta de Yucatán - a subida ao topo é uma experiência inesquecível.

Tulúm:  o lugar é realmente impressionante, lembra muito o sul da Bahia, com uma longa praia de águas azuis rodeada por coqueiros. Tulúm é conhecida por sua refinada culinária, famosa por ser o único lugar no México com ruínas à beira mar. As construções correspondem ao período pré-clássico e entre elas se destacam o Templo dos Frescos, O Castelo, a construção mais alta, e o Templo das Séries Iniciais. Tulúm é o único porto maia conhecido e que, à chegada dos espanhóis, ainda estava habitado. (Aberto todo dia das 8h00 às 17h00; aos domingos a entrada é gratuita).

Sian Ka´na: voltando à costa e em direção ao sul, localiza-se a Reserva Biosférica de Sian Ka´an, muito importante ecossistema no continente americano, parque ecológico com mais de 500 hectares. Na linguagem dos antigos maias, Sian Ka'na significa “Origem do Céu”. Esta reserva abriga uma flora e fauna riquíssima com mais de 300 espécies de pássaros, assim como animais invertebrados, que co-habitam neste ambiente diversificado. Na superfície do parque, encontram-se bosques, lagoas, pântanos, arrecifes de coral, ruínas maias e uma impressionante variedade de flora e fauna. Aqui podem ser vistos onças, macacos-aranha, tigres, antas, tamanduás e jacarés, assim como milhares de peixes multicoloridos.

Cozumel: é a maior ilha mexicana. Situa-se ao largo da Península de Yucatán, na costa leste do México. Cozumel é mundialmente conhecida por suas águas cristalinas, que alcançam em média 60 m de visibilidade, e por suas formações coralíneas. As principais atrações submarinas são o famoso paredão de Santa Rosa e o Palancar Reef conhecido como o "Grand Canyon Submerso". Em Cozumel, você encontrá uma infra-estrutura completa para mergulho, além de bons restaurantes, discotecas e inúmeros esportes náuticos que são praticados em suas belíssimas praias.

Confira, abaixo, os melhores pontos de mergulho em Cozumel:

Palancar Reef: um dos maiores recifes de Cozumel, tendo 5 Km de extensão e topografia extremamente variada. Palancar oferece desde mergulhos fáceis e rasos até imersões profundas. Uma vez lá, vale a pena conferir as "cuevas", uma série de pequenas grutas localizadas entre 20 e 30 m de profundidade que lembram um descomunal queijo suíço. O grande barato desse mergulho é passar em ziguezague entre as paredes de coral e curtir o visual espetacular dos raios de luz que penetram através de clarabóias naturais. As cavernas e fendas mais profundas de Palancar são habitadas por cardumes enormes, de peixes às vezes tão pequenos que chegam a ser transparentes. Cada toca parece ocupada. Depois dos 30 m, as cores são mais apagadas, porque a penetração de luz natural é bem menor. Mesmo assim, os corais parecem ter crescido com capricho especial nessa profundidade. Formam grutas, espirais e pináculos incomparáveis. Não há nada igual em nenhum outro lugar do planeta. Mas a emoção não pára por aí. Existe na área outro local inesquecível: Palancar Herradura. Como o próprio nome sugere, é um recife em forma de ferradura com inúmeras formações de corais e uma quantidade estonteante de peixes multicoloridos.

Barracuda: é o recife indicado para quem gosta de altas doses de adrenalina. A corrente ali é forte como em poucos lugares da ilha. No recife de Columbia, bem mais tranqüilo, as atrações são anêmonas e tartarugas.

Santa Rosa: um paredão bastante íngreme que vai de 20 a 70 m de profundidade e que permite um ótimo drift diving, entre 30 e 45 m. Em Santa Rosa, são encontradas esponjas do tamanho de um homem.

Punta Sur: é provavelmente um dos melhores mergulhos fundos da ilha. Lá, junto à parede, pode-se avistar pequenos cardumes de arraias-chita, tartarugas, barracudas e até pequenos tubarões. Punta Sur é famoso pela Garganta do Diabo, um túnel natural sob os corais a 30 m de profundidade onde o encontro com tubarões-lixas não é raro.

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