Às margens do rio São Francisco, Januária (MG) foi imortalizada por Guimarães Rosa com várias citações no clássico Grande Sertão: Veredas. Tornou-se também sinônimo de cachaça das melhores, como a Claudionor local. A terra do lugar, além de canaviais, abriga grutas, parques, praias de água doce e cachoeiras.
Não deixe de visitar a Área de Proteção Ambiental (APA) Cavernas do Peruaçu, que ostenta 150 cavernas, das quais 80 já catalogadas. É um dos maiores complexos arqueológicos do planeta, com mais de 10 mil anos de história. Lá se encontram inscrições rupestres, utensílios conservados pelo tempo, estalactites, estalagmites e múmias com mais de mil anos.
Entre as cavernas, a Lapa do Malhador é de visita obrigatória. De 4×4 ou a cavalo, inclua ainda no roteiro os engenhos de rapadura, os alambiques, o antigo povoado de Brejo do Amparo (origem do município) e a igreja do Rosário, construção jesuítica de 1688. No capítulo aventura, há trilhas ótimas para mountain bike abertas no passado para que os carros-de-boi e as tropas de burros transportassem a produção agrícola - e paredões de até 100 metros de altura para escalada. E já que o velho Chico está lá, aproveite para explorá-lo de canoa ou de duck (caiaque inflável).
Serviço
Hotel Viva Maria
Av. São Francisco, 448
Tel.: (38) 3621-1414
Restaurante Babalu
Tel.: (38) 3621-1920
Como chegar
Januária fica no norte de Minas, a 920 quilômetros de São Paulo, via BR 381 (Fernão Dias). No Anel Viário de Belo Horizonte, siga pela BR 040 e, depois, entre na BR 135 (rodovia Guimarães Rosa). Aí, é só ficar atento às placas.
Fungos crescem nas rochas das cavernas do Peruaçu
O belo rio Peruaçu, que banha a região
Postado por: Felipe Pinheiro
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