Natal 40RN41 produz adrenalina além do buggy

Natal 40RN41 produz adrenalina além do buggy

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:28

Tudo no litoral do Rio Grande do Norte, desde um passeio de buggy até uma bebida à beira da praia, pode se resumir à escolha: "com ou sem emoção".

Ao perfazer o percurso da praia de Redinha, no litoral norte do Estado, até Muriú, a 44 km de Natal, a pergunta surge a cada passagem, e pode-se viver a emoção em diversos ambientes.

No caminho entre as duas localidades, passa-se pelas praias de Santa Rita, Genipabu, Barra do Rio, Graçandu, Pitangui, Jacumã e Porto Mirim. O passeio de buggy de dia todo --o veículo leva até quatro pessoas - custa R$ 200, com início às 8h30.

Jegue ou dromedário

Em Redinha, a emoção começa no encontro das águas do oceano com o rio Potengi e segue até o Mercado, onde se encontra à venda todo tipo de peixe e de crustáceo pego pelos pescadores e onde se degusta a ginga (peixe pequeno, como a sardinha) com tapioca, prato típico da região.

A Redinha está passando por um processo de reurbanização. O Aquário Natal (av. Litorânea, 1.091, tel. 0/xx/84/224-2177), na praia, tem cerca de 60 espécies marinhas, funciona das 8h às 17h30 e cobra R$ 6 pelo ingresso.

Na seqüência do tour, está a praia de Santa Rita, onde a emoção se concentra na vista, do alto das dunas, das praias de Redinha e de Genipabu, esta a 25 km de Natal, no município de Extremoz.

Ali os turistas podem encarar de buggy os paredões de mais de 50 m do parque das Dunas --área de proteção ambiental onde sobram areia e adrenalina--, deslizar pelas montanhas de areia sobre uma prancha até o mar, equilibrar-se em cima de um jegue ou de um dromedário por 20 minutos e mergulhar na lagoa local, de água mineral, no meio de cajueiros.

Genipabu, ícone do turismo potiguar, ainda é cenário de passeios de jangada --com parada para mergulhar a três quilômetros da costa -, uma dezena de barzinhos à beira-mar, luau nas dunas e um amplo comércio de roupas e lenços artesanais.

"Genipabu é o lugar dos sonhos", afirma Iara Gomes Miranda de Oliveira, 20, que vende tecidos artesanais nas dunas locais.

Travessia de balsa

Pela orla da praia, segue-se até a barra do Rio, na foz do rio Ceará-Mirim. Nesse ponto, é preciso atravessar o rio numa balsa rudimentar, num local em que os siris se espalham por toda a areia e o mangue dita parte da paisagem.

Na praia de Graçandu, com suas piscinas naturais cercadas por arrecifes, as maiores emoções ficam por conta da barraca de Adevandir Fraga do Nascimento, o Irmão, e do passeio de jet-ski, realizado sempre com um instrutor.

Na tenda do Irmão, montada com mesas e cadeiras e com capacidade para receber até 300 pessoas, pode-se saciar a fome com deliciosos espetinhos de lagosta e camarão, além de bolinhos de macaxeira recheados com queijo e carne-de-sol.

Tudo acompanhado do ula-ula, bebida preparada dentro de um abacaxi com suco, gelo, leite condensado e morango.

Infra-estrutura

"Não temos como competir com o litoral sul e sua infra-estrutura, mas tentamos receber as pessoas da melhor forma possível", explica Irmão, 40, que trabalha com a mulher e os dois filhos e hoje batalha pela implantação de um banheiro químico na praia.

De Graçandu chega-se à praia do Pitangui, onde dunas e coqueiros formam uma bela paisagem.

Águas bicolores

É possível banhar-se tanto nas águas claras do mar como nas escuras da lagoa, onde o turista pode fazer um passeio de caiaque, se aventurar no "aerobunda" (cabo por onde o visitante se desliza até tocar a água) ou realizar um vôo panorâmico de ultraleve.

Outro destaque de Pitangui é a travessia do rio Pratagi e o banho nas águas da cachoeirinha.

Em Jacumã, os restaurantes Naf Naf e Jacumã, à beira da praia, dispõem de um bufê self-service com boa variedade de peixes, frutos do mar e crustáceos.

A emoção do local fica por conta da lagoa, boa para banho e perto de outro "aerobunda".

Já a praia de veraneio de Porto Mirim é o lugar ideal para relaxar nas suas águas mansas, localizadas sob os coqueiros.

A primeira parte da aventura acaba em Muriú, cujo verde do mar impressiona. Em alto-mar, há um sítio pesqueiro de lagostas e, quando a maré está baixa, é possível ver as piscinas naturais que se formam nos arrecifes, a um quilômetro da costa.

O caminho de volta é feito à beira-mar até a Barra do Rio. Para fechar o passeio, em Genipabu, o turista vive, nas dunas móveis do parque das Dunas, 40 minutos de aventura antes de voltar ao hotel com o vento batendo no rosto e na mente, que tenta reorganizar as emoções do dia.

Por: Cristiano Cipriano Pombo

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