NATAL - Rio Grande do Norte

NATAL - Rio Grande do Norte

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:32

Por: Cesar Greco

Natal é sem dúvida um roteiro indispensável para quem busca sol e belas praias. A cidade é contemplada por um dos mais magníficos balneários do nordeste brasileiro e ainda conta com a presença calorosa do astro rei, o velho sol, durante o ano todo.

Graças a sua privilegiada localização geográfica, a incidência de verão quase permanente faz um convite diário ao turista para mergulhar nas águas azuis das praias do litoral norte e sul. Caso o visitante canse de água salgada, o rio Potengi, que divide a cidade, oferece excelentes opções de banho e passeios de jangada.

Sem exageros, Natal possui grande diversidade de atrativos e ambientes naturais. Para os visitantes que procuram aventura e emoção as dunas moveis e fixas são pura adrenalina. Para os amantes da cultura e história a cidade antiga possui centro histórico muito bem preservado. Natal e tão bela que o simples ato de sentar-se à beira mar e tomar água de coco bem gelada torna-se uma eterna lembrança.

De quebra, o turista será recebido pelo povo potiguar que é naturalmente muito hospitaleiro e divertido e ainda sabe oferecer suas riquezas e também preservá-las.

PRINCIPAIS PONTOS TURÍSTICOS

Museu Câmara Cascudo

O museu é essencialmente voltado para as Ciências da Natureza, da Cultura e Museologia, explorando as áreas da Anatomia Comparada, Paleontologia, Espeleologia, Arqueologia e Geologia Sedimentar etc.

Reúne importante acervo antropológico.

Forte dos Reis Magos

Datado de 1598, o forte teve sua construção iniciada no dia de Reis Magos (6 janeiro), por isso seu nome. O equipamento militar serviu de apoio contra os franceses.

O prédio assemelha-se a uma estrela e foi planejado pelo famoso arquiteto militar Francisco Farias. Foi projetado assim para haver mais de um ponto de combate.

Farol Mãe Luiza

Inaugurado em quinze agosto de 1951, o farol tem 37 m de altura e é um ótimo ponto para se avistar as belezas de Natal.

Igreja Santo Antônio

Construída em 1766 é uma das construções históricas mais importantes de Natal. É também conhecida como Igreja do Galo. Possui majestoso altar esculpido em cedro e ainda um museu de Arte Sacra.

Igreja Nossa Senhora do Rosário

Construída pelos escravos em 1714 está em localização privilegiada em um platô de onde o turista pode avistar todo o estuário do Rio Potengi.

Praia do Forte

Ideal para o praticante de windsurfe. Praia urbanizada com ondas calmas próprias para banho. Nela localiza-se o forte dos Reis Magos. 

Praia dos Artistas

Na maré alta fica ideal para o surfe. Há pedras, recifes, molhes sobre a areia. Possui vários bares e restaurantes e vida noturna agitada.

Praia Areia Preta

Com ondas fortes há formações rochosas que constituem grutas ao pé da areia dura.

Praia Mãe Luísa

De pedras escuras e recifes está localizada no início da Via Costeira. No monte ao fundo fica o Farol de Mãe Luísa onde o turista pode subir para observar o mar do mirante.

Praia do Pinto

Lá o turista toma banho de mar com ondas fracas em meio aos recifes avermelhados.

Praia Barreira D?Água

Praia onde se concentra a maior parte dos melhores hotéis da cidade. O turista pode conhecer ainda uma área de preservação conhecida como Parque das Dunas.

Praia da Ponta Negra

A mais bela e badalada de Natal. É ótima para banhos de mar. Na parte sul, abrigado por uma baía, tem mar calmo e formações de recife onde ficam barcos e jangadas. Ao norte, tem ondas fortes é ótima para o surfe. Lá, há o Morro do Careca, uma duna de 120m altura que é destino certo do turista. Hotéis, restaurantes, bares e barracas completam a estrutura do local.

Fernando de Noronha

Paraíso na terra, Fernando de Noronha é um dos destinos turísticos mais belos em todo o planeta.

Embora pertença ao estado de Pernambuco, é de Natal que normalmente os visitantes partem para a ilha.

O local é controlado pelo Ibama e o turista tem de pagar uma taxa para cada dia de estadia.

Possui exuberante beleza natural e diversificada fauna e flora marítima e terrestre. Funciona como palco para os golfinhos rotadores, tartarugas de todas as espécies, enorme número de peixes ornamentais, tubarões, arraias e muito mais.

Lá o visitante tem muito que fazer e conhecer. São maravilhosas praias de águas cristalinas, construções históricas e atrações naturais de imensurável beleza. Lá, o turista pode realizar mergulhos inesquecíveis, passeios de barco, passeios de caiaque, dançar um bom forró, conhecer gente bonita e se divertir à beça.

CULTURA DO LOCAL

Folclore

Bastante rico, o folclore do povo do Rio Grande do Norte está centrado em manifestações populares, danças e em autos.

As manifestações populares são caracterizadas por misto de dança e espetáculo teatrais, compreendidos em:

Boi de Reis

O boi de reis ó tradicional Bumba meu boi. É realizado diante de uma igreja para que todos os que brincam seja abençoados por Deus.

Boi Calemba

Faz parte do ciclo natalino. É um folguedo de praia e sertão.

Fandango

O enredo da dança gira em torno de um navio que fica perdido no mar por 7 anos e um dia. Na expressão das jornadas é possível verificar a grande influência portuguesa nos passos da dança.

Congos

Conta a luta entre dois soberanos negros, a rainha Ginga e o rei Henrique Cariongo. É caracterizado como auto de inspiração africana.

Lapinha e Pastoril

Dança religiosa em que os participantes entoam cenas em louvor a Cristo. O repertório consiste em cantos religiosos e profanos.

Caboclinhos

Manifestação que acontece nos dias de carnaval. Os integrantes brincam fantasiados de índios.

Araruna

Existe em Natal, desde 1956. Apresenta repertório coreográfico de danças folclóricas antigas e semidesaparecidas.

Coco, Bambelô, Maneiro-Pau

Danças de roda em que publico participa. O coco-de-roda, o coco de zambê e o bambelô ainda hoje acontecem em algumas praias.

Bandeirinhas e Capelinha-de-Melão

Danças juninas. Os participantes entoam cantos de louvor a São João Batista.

Espontão

Dança privativa dos homens. Assemelha a um bailado guerreiro.

Artesanato

O artesanato do Rio Grande do Norte é essencialmente composto por peças em cerâmica de massapé (preto), tauá (amarelo) e caulim (branco), cestarias e trançados em palhas, couro de origem caprina ou bovina, madeira esculpida formando utilitários diversos ou imaginários, pedras lapidadas que formam adornos diversos, rendas, bordados e tecelagem.

Culinária

A culinária de Natal está divida em pratos que derivam dos frutos do mar e dos produtos proveniente da atividade agropecuária.

Entre os mais diversos sabores natalenses estão a caranguejada, a carne-de-sol, a paçoca, o queijo de manteiga e coalho, a coalhada, o cuscuz, o feijão verde, a tapioca, a farinha e ainda uma porção de outros pratos que levam produtos da terra como mandioca, milho verde, coco etc.

Há ainda os doces típicos de fabricação caseira como: doce de coco verde, doce de frutas tropicais (mamão, manga, goiaba, caju e banana).

MACEDÔNICO

Ensolarada o ano inteiro, a bela Natal é visitada por turistas de todo o mundo.

Possui magníficas praias, lagoas, recifes, dunas e culinária típica nordestina com excelente estrutura para receber visitantes em busca de paz e sossego.

Foi palco de disputas entre franceses, portugueses e holandeses no período colonial, além, de ter sido território de índios hostis.

A população estimada da cidade é de cerca de 767 mil habitantes e recebe grande volume de turistas, além de ser considerado o município com o ar mais puro da Américas.

CLIMA

Não é à toa que Natal é uma das cidades preferidas pelos turistas brasileiros e estrangeiros. O clima é tropical com incidência de sol o ano inteiro. Tem mar azul e morno e clima alegre de verão bastante brasileiro.

CURIOSIDADES

A cidade recebe o seu nome pela coincidência entre as datas do desembarque da expedição e da fundação do município, ambas em 25 de dezembro, dia em que se comemora o natal cristão.

Algumas das denominações que Natal recebe é o de "trampolim da vitória". Porque de lá partiram os aviões americanos que foram combater o nazi-fascismo na II Guerra Mundial. Outra denominação é a de "capital espacial do Brasil", por conta da base de lançamento de foguetes brasileiros, Barreira do Inferno.

O nome da base originou-se de uma série de rochedos avermelhados, típicos da região onde foi instalada.

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