No Salar de Uyuni, na Bolívia, até o hotel é feito de sal

No Salar de Uyuni, na Bolívia, até o hotel é feito de sal

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:28

O Salar de Uyuni, na Bolívia, é a maior reserva de sal do mundo e uma das mais exuberantes paisagens da América do Sul. Sua imensidão branca de 12 quilómetros quadrados fascina e dá a sensação de estar em outro planeta. Até o hotel é feito de sal.

A melhor forma de conhecer as belezas da região é em passeios de quatro dias e três noites de Jipe 4 X 4, que partem tanto de Uyuni como de San Pedro de Atacama, no Chile. Além de passar pelo Salar, está incluído no pacote visita pela Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Avaroa. A Colque Tours oferece o serviço por 85 dólares em alta temporada e 75 dólares em baixa saindo da Bolívia e por US$ 100 ou US$ 110 começando do Chile.

O melhor período para visitar o Salar de Uyuni é o inverno. Entre os meses de maio e novembro não chove e a segurança está garantida, mas as temperaturas podem chegar a -30ºC. Já no verão, as chuvas muito fortes colocam em risco viagem e os guias ficam mais cautelosos em dirigir. Por outro lado, quando moderada, cria um dos mais belos efeitos ópticos. A água da chuva reflete o céu e a linha do horizonte simplesmente some criando um visual fora de série e diferente de qualquer outra coisa no mundo. 

A Ilha de Pescado é um achado na imensidão branca. Esse pedaço de terra em forma de peixe possui pequenos animais e cactos gigantes. Eles podem chegar entre dez e 12 metros e datam mais de 600 anos. Aproveite para apreciar um dos únicos lugares onde é possível ver o Salar do alto.

Outro ponto único são os hotéis onde se passa uma noite. As paredes, camas, mesas e cadeiras são todas feitas de sal. A diversão é garantida, já o conforto fica a desejar. Não há água quente, os banheiros são precários e a comida super simples. Nada que uma boa dose de espírito de aventura não resolva.

Se no Salar tudo é branco, a Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Avaroa fica marcada pela intensidade e diversidade de suas cores. Suas lagoas ganham nomes como Laguna Colorada e Laguna Verde devido à forte e excepcional tonalidade. Para completar o cenário, flamingos repousam nas águas com forte concentração de minérios e, por isso, impróprias para o banho. Ainda há vulcões e até picos de neve que emergem no trajeto deixando a reserva ambiental ainda mais bela.

No meio do caminho, a paisagem se transforma no Deserto do Siloli. Os destaques ficam por conta das formações rochosas bizarras como a "Árvore de Pedra". Seguindo o caminho e subindo até a altitude de 4.800 metros chega-se ao Sol de Mañana com seus gêiseres exalando enxofre no ar.

Pieter Zalis/ Agência Andrés Bruzzone Comunicação

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