Hiram Bingham foi o arqueólogo que, em 1911, encontrou as ruínas de Machu Picchu. Patrocinado pela universidade Yale, ele retirou de lá vestígios que ficaram por cem anos nos EUA, onde foram expostos e estudados. Mas, recentemente, a universidade resolveu devolvê-los ao Peru. O precedente põe lenha na fogueira da discussão sobre a posse de relíquias e obras de arte ancestrais expostas em museus de todo o mundo. Em Londres, o museu Britânico tem coleção de estátuas do frontão do Partenon de Atenas, que foram levadas à Inglaterra, em 1806, por Thomas Bruce, o lorde Elgin.
Os Mármores de Elgin foram comprados dos turcos-otomanos, que ocupavam a Grécia. Explodido pelos venezianos em 1687, o Partenon estava em ruínas há séculos. Há alguns anos, a Grécia fez um prédio só para abrigá-los.
A edição desta quinta-feira (7) do caderno de Turismo, sobre Machu Picchu, também traz à baila o debate sobre o papel social e a legitimidade dos museus.
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