Coelhinho da Páscoa o que trazes para mim? Um ovo? Dois ovos? Três ovos? Talvez esta seja a máxima, a pergunta conhecida em época de Páscoa. Em um mundo de mentiras e de máscaras, viver a ilusão de que um coelho traz ovos talvez exime muitos da responsabilidade de viver uma verdade e pagar o preço por ela. Vamos pensar juntos nisso?
Para os fariseus que acusavam Jesus de ser um mentiroso ou um charlatão, isso era conveniente, porque os mantinha no domínio religioso dando a eles autoridade, lucro, prestígio e temor diante de uma sociedade carente que precisava estar sob a tutela de intermediadores.
A verdade sobre o verdadeiro Messias traria para eles um enorme prejuízo. Pois traria libertação das mentes cativas e colocaria as pessoas em uma condição de livres e não mais sob o domínio deles.
Expor a ideia de que agora eles não seriam mais os controladores religiosos os assustava de tal maneira que manipularam a verdade, dando a ela uma máscara de mentira. E, para sustentar esta manipulação, usaram de seus cargos influentes a ponto de levarem a verdadeira VERDADE à morte, não sabendo eles que a VERDADE tem uma força impressionante de ressuscitar, permanecer e prevalecer sobre a mentira.
Podemos sofrer por nossas convicções, não sofreremos por nossas invenções, pois as invenções desmoronam sob pressão; convicções se mantêm firmes.
E eles mataram Jesus e sepultaram-no, ele MORREU! Suas promessas vazias de que eles iriam desmascarar o charlatão parece que se sustentaram, até que aconteceu algo que eles temiam. A Cruz estava VAZIA, o tumulo estava VAZIO, nenhum túmulo na terra pode detê-Lo. ELE havia RESSUSCITADO!
A mais elaborada mentira tem prazo de validade, as máscaras se sustentam até que a verdade ressuscita e então neste dia ela cai. A mentira apregoada pelos Fariseus e religiosos não conseguiu se sustentar diante da ressureição da verdade, e verdade essa que se permanece firme e crescendo por mais de dois mil anos.
A ressurreição trouxe consigo seus benefícios, nos inseriu na VERDADE e a história de culpa que o homem carregava foi encerrada.
O peso da lei foi removido. (Mateus 11.28-30)
Toda condenação caiu por terra e a sentença de morte foi anulada. (Colossenses 2.14)
Uma porta no céu se abriu e um novo caminho foi aberto. (Hebreus 10:19-22)
O acesso a salvação se tornou real e simples. (João 3.16)
Toda sombra e medo da morte foi dissipado. (1 João 4.18)
E a eternidade tornou-se real. (João 14.1-4)
Sim cremos na RESSURREIÇÃO! E o impacto contínuo de Jesus tem alcançado milhares de pessoas em todas as gerações. Embora invisíveis, eles identificam essa presença como o Senhor Ressuscitado, e as vezes, essa experiência de encontrar Jesus é gentil e intermitente. Às vezes é dramático e muda a vida. Isso nos lembra que a ressurreição de Jesus não é apenas um quebra-cabeça histórico interessante. É uma realidade vital e atual. Traz um conforto maravilhoso, assegurando-nos as verdades cristãs centrais: a morte está morta; Jesus está vivo; Deus é amor. Aleluia!
Vamos anunciar ao mundo que Jesus é o enviado do Pai, que Ele é o cordeiro que tira o pecado do mundo, e que por meio de sua morte e ressurreição hoje temos vida.
A verdade prevaleceu, a verdade não morreu!
Feliz Páscoa!
Deus abençoe!
Alexandre Grego é Pastor, Bacharel em Teologia, Life Coaching, e escritor dos livros “Somos Flechas”, “E Urias?” e “Não existe família perfeita, existe família feliz”. Também é conferencista nas áreas de liderança e casais. Exerce sua atividade pastoral no Ministério Apostólico Koinonia, na cidade de Mogi das Cruzes/SP, é casado com a Pra. Marines Grego.
* O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
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