Depressão espiritual - Parte 3

Se vemos a nossa necessidade, e vamos a Deus e a confessamos, Ele nos dá a justiça de Seu próprio Filho.

Fonte: Guiame, Bruno dos SantosAtualizado: quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018 às 15:11
Depressão. (Foto: O Segredo)
Depressão. (Foto: O Segredo)

A essência do pecado, em outras palavras, é que não vivemos inteiramente para a glória de Deus. Naturalmente, ao cometer certos pecados, agravamos a nossa culpa diante de Deus, mas vocês podem ser inocentes de qualquer dos pecados mais vis, e ainda assim serem culpado desse terrível pecado — de estarem satisfeitos com suas próprias vidas, de terem orgulho das suas realizações, e de olharem para os outros com superioridade, sentindo que são melhores do que eles. Não há coisa pior do que isso, porque vocês estão dizendo a si mesmos que dê certa forma estão mais pertos de Deus do que os outros, quando na verdade não estão. Se esta é sua atitude, vocês são como o fariseu no templo, que agradeceu a Deus por não ser como aquele outro homem — “esse publicano".

O fariseu nunca tinha visto sua necessidade de perdão, e não há pecado mais terrível do que esse. Não sei de nada pior do que um homem que diz: "Saiba que nunca realmente senti que sou um pecador". Esse é o cúmulo do pecado, pois significa que essa pessoa nunca compreendeu a verdade sobre Deus e sobre si mesma. Como, então, isso funciona? Desta maneira: Deus aceita esta justiça de Cristo, esta justiça perfeita face a face com a lei que Ele honrou em todos os aspectos. Ele a guardou e obedeceu e levou seu castigo. A lei foi totalmente satisfeita. Este é o caminho de salvação de Deus, diz Paulo. Ele nos dá a justiça de Cristo.

Se vemos a nossa necessidade, e vamos a Deus e a confessamos, Ele nos dá a justiça de Seu próprio Filho. Ele imputa a justiça de Cristo a nós que cremos nEle, e nos considera justos, e nos declara justos nEle. Esse é o caminho da salvação, o caminho cristão de salvação, o caminho de salvação através da justificação pela fé. E se resume nisto: que eu não vejo, nem creio nem olho para nada e ninguém a não ser o Senhor Jesus Cristo.

Gosto da maneira como Paulo o expressa. Ele pergunta: "Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé". "Oh, judeus tolos", diz Paulo. "Vocês se gabam do fato que são circuncidados, e que têm os oráculos de Deus, e que são o povo de Deus. Precisam parar com isso.

Vocês não podem descansar no fato de que têm esta tradição e que são filhos de Israel. Não há jactância — precisam se basear exclusivamente no Senhor Jesus Cristo e Sua obra perfeita. O judeu não é superior ao gentio neste aspecto. "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus". Olhamos para Cristo, e para Cristo somente, e não para nós mesmos, em nenhum aspecto que seja.

Para tornar isto bem prático, quero dizer que há um meio muito simples de alguém se testar a si mesmo, para saber se realmente crê nisso. Nós nos revelamos por nossas palavras. O Senhor mesmo disse que seríamos justificados por nossas palavras — e como é verdade!

Eu já tive que abordar este ponto com muitas pessoas, explicando o caminho da justificação pela fé, mostrando como é tudo em Cristo, e que Deus nos confere a justiça dEle. E depois de explicar tudo, eu digo: "Vocês entenderam isso? Vocês crêem nisso?" E a resposta é "sim". Então eu digo: "Então estão prontos para dizer que são cristãos?" E eles hesitam. E eu sei então que não entenderam, e pergunto: "O que houve? Por que estão hesitando?” E cada um responde: "Eu não sinto que sou bastante bom". E eu percebo que não entenderam nada.

Ainda estão pensando em termos de si mesmos; sua idéia ainda é que precisam ser bons para serem cristãos, precisam ser bons para serem aceitos por Cristo. Eles têm que fazê-lo! "Não sou bastante bom". Parece muito humilde, mas é uma mentira do diabo, e uma negação da fé. Amigo, você acha que está sendo humilde. Mas nunca será suficientemente bom; ninguém jamais foi bastante bom, A essência da salvação cristã é dizer que Ele é suficientemente bom, e eu estou nEle!

 

*O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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