Homossexualidade na Igreja - A heresia da liberdade moral

Qualquer alegação de evangélicos e gays afirmando que a Bíblia não condena a homossexualidade é apenas a vontade de concatenar a prática do pecado e a religiosidade no mesmo barco da fé

Fonte: guiame.com.brAtualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:02
homossexualidade
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homossexualidadeÉ verdade que Jesus nunca disse uma palavra sequer sobre homossexualidade, nem sobre a relação entre pessoas do mesmo sexo. (Ele tinha coisas bem mais interessantes para nos revelar, como a ressurreição e o amor de Deus) Inúmeros povos antigos, como os hititas, inimigos declarados de Israel, praticavam a homossexualidade e autorizavam casamentos entre homens. Os egípcios possuíam até mesmo dois deuses, Seth e Horus que mantinham relações homossexuais. Mas isso não nos serve como parâmetro, pois a Bíblia não é um livro de história, apesar de narrar inúmeros fatos históricos. A Bíblia revela a pessoa de Deus, o seu caráter e a sua intenção para toda a humanidade.

E logo no início da narrativa bíblica, vemos que Deus criou homem e mulher. Até mesmo os homossexuais concordam que eles são em seu corpo, homens ou mulheres. Deus deu apenas dois gêneros para a sua criação humana. Não existe um terceiro elemento na narrativa. Portanto o que vamos discutir não são os gêneros masculino e feminino, pois não há discussão em relação à isso, as únicas identidades de gênero são homem e mulher. Mesmo um hermafrodita (pessoa que possui os dois orgãos sexuais) possui um gênero, pois ele deve possuir também útero e mamas, se for mulher ou não se for homem. Mas a normalidade é que um ser humano possua um gênero apenas, masculino ou feminino.

Nossa discussão gira em torno então da orientação sexual, que não é uma questão biológica, nem de gênero, mas de comportamento. Um gay, homem ou mulher, não “nasce” gay, mas se torna gay! Mesmo em casos de crianças, onde hoje, temos conhecimento de um afloramento precoce da sua orientação sexual, ela não nasceu gay, mas se “percebeu” gay, devido à inúmeras influências psico-sociais que a rodeiam, e o próprio imaginário infantil, rico em símbolos e percepções, segundo Freud.

Qualquer pessoa pode nascer com tendências comportamentais, não com um comportamento. As tendências podem vir de inúmeros registros e fatos durante a própria vida. Podemos ter uma propensão para a violência, para o alcoolismo, para um vício, para o homossexualismo, para o roubo, etc. De acordo com a Bíblia, não nascemos prontos moralmente, vamos nos tornando, vamos nos moldando, conforme nossas escolhas, desejos, meio e vontades. É fato inegável que na Bíblia a homossexualidade é um pecado, ou seja, contrária à intenção de Deus para a humanidade. Paulo, apóstolo dos gentios, deixa-nos claro isso em Romanos:

“Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;
Estando cheios de toda a iniqüidade, fornicação, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; Os quais, conhecendo o juízo de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.” (Romanos 1:24-32)

Portanto qualquer alegação de evangélicos e gays afirmando que a Bíblia não condena a homossexualidade é apenas a vontade de concatenar a prática do pecado e a religiosidade no mesmo barco da fé. Sejamos claros, não se trata de uma visão preconceituosa a respeito dos gays, mas apenas a concordância com a revelação divina de que a homossexualidade é de fato contrário as intenções e propósitos de Deus para a humanidade. (uma abominação - Lv 18:22)

De acordo com a tradição rabínica, no judaísmo, o sexo é celebrativo e procriativo. Isto é, um casal homossexual não pode explorar a totalidade (plenitude) do ato sexual, pois a plenitude só é possivel mediante as diferenças dos gêneros, assim como também não pode procriar (perpetuar a espécie humana). Por si só a homossexualidade é um retrocesso social, e não um “avanço” como alguns alegam.

Mas gostaria de compartilhar cinco tópicos com a minha comunidade de fé IGREJA APOSTÓLICA VIDA NOVA que nos ajudam à compreender e tratar os homossexuais:

1. Que o pecado da homossexualidade não é maior ou menor do que qualquer outro pecado na Bíblia.

2. Que um homossexual pode ser salvo pelo poder de Deus e possuir força para mudar seu comportamento como qualquer outro pecador.

3. Que a tolerância ao homossexual é necessária para o seu processo de reestruturação emocional e social.

4. Que o Evangelho pode ser inclusivo em relação as pessoas, porém taxativo em relação ao pecado.

5. O homossexual não precisa de cura, mas de arrependimento da prática do pecado. A homossexualidade não é uma condição patológica, mas comportamental.

Que Deus nos dê a Graça e o amor necessário para enfrentar os ataques contra a Palavra de Deus e a Igreja de Cristo.


- Pr. Bruno dos Santos

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