Você já elogiou alguém hoje?

Nossas palavras possuem um extraordinário poder, quando as pronunciamos lançamos sons aos ouvidos alheios como sementes em terra.

Fonte: Guiame, Cristiano R. CostaAtualizado: quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022 às 16:42
(Foto: Pixabay)
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A vida é feita de escolhas e todos os dias escolhemos, consciente ou inconscientemente, o que faremos durante todo o dia. Escolhemos também como nos relacionaremos com as pessoas mais íntimas, com o cônjuge, filhos e pais. Escolhemos como falaremos com as demais pessoas onde trabalhamos ou estudamos, com executivos, equipes de manutenção, recepcionista e todos os outros. E os amigos? Escolhemos também como falar com eles e sobre eles. Escolhemos até como nos relacionar com quem não gostamos muito. A todo momento fazemos escolhas. Entre as opções a escolher estão algumas como falar ou calar, sorrir ou franzir a testa, abraçar ou cruzar os braços. E quando escolhemos falar, o que falamos? Como falamos? Você já escolheu elogiar alguém? Já elogiou alguém hoje de forma sincera e honesta? Ao invés de falar mal de alguém, já chamou uma pessoa no canto para elogiá-la ou falar bem de outra pessoa?

Nossas palavras possuem um extraordinário poder, quando as pronunciamos lançamos sons aos ouvidos alheios como sementes em terra. Isso mesmo! Nossas palavras são como sementes e estas sementes só podem ser de 2 tipos: boas ou más.  Após lançarmos estas sementes, elas causam as mais diversas reações. Qual reação você quer causar? Constrangimento, felicidade, agradecimento, raiva, compaixão, medo, qual? Mesmo que não saiba qual é sua intenção, suas palavras sempre causarão algo em alguém.

É comum, quando crianças, aprendermos um hábito muito ruim que nossa sociedade possui, o hábito de falar mal das pessoas. Basta alguém fazer algo que não gostamos ou que é um pouco diferente, que já entramos no campo do julgamento, apontando seus "defeitos", semeando e colhendo condenações. Arriscaria dizer que esse é um dos piores hábitos humanos. Os frutos das plantas nascidas das sementes da crítica acusatória sempre terão um gosto ácido e amargo. Quando crianças somos treinados a criticar e não a elogiar. Somos instruídos a distribuir as sementes más ao invés das boas, somos disciplinados a lançar as sementes da crítica e não a plantar as sementes do elogio.

Augusto Cury disse: "Tem pessoas que são rápidas em criticar e lentas em elogiar". Proponho que tome cuidado para não ser assim.

Se você ainda não possui o hábito de elogiar, sugiro que comece agora mesmo. No início poderá ser um pouco difícil, mas como todo hábito após um tempo se tornará fácil, fácil. Pense nas qualidades das pessoas que estão com você. Pense naquilo que elas fazem que lhe traz alegria. Repare na beleza das pessoas, na qualidade de uma comida feita por ela, no capricho de um trabalho bem-feito, na voz, no humor. Aquilo que você perceber de bom, fale. Faça elogios simples e sinceros, como: "Que comida gostosa você faz. Você cozinha muito bem"; “Como você fala bem, parabéns”; "Você é uma pessoa muito inteligente, nunca tinha pensado dessa forma. Deus o abençoe"; "Reparou naquela pessoa hoje? Viu como ela está bonita?”; “Viu como o trabalho dela é bom?”.

Comece a elogiar ainda hoje e perceberá como é maravilhoso viver rodeado de plantas e frutos nascidos desta semente. Você se tornará um agente de transformação para o bem. Agirá como um semeador de boas sementes e levará satisfação e reconhecimento às pessoas que o cercam.

Ainda há tempo, escolha a liderança.

Cristiano R. Costa é coach emocional, palestrante, escritor, professor, consultor e mentor. Sua área principal de atuação é em liderança emocional e empresarial. Possui capacitação pelo Instituto Menthes do Dr. Augusto Cury, é bacharel em Ciência da Computação e Especialista Executivo em Gestão de Empresas e de Projetos. Tem um chamado para ajudar pessoas a se auto liderarem e de acreditarem em si mesmas e principalmente em Deus.

* O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: Existe alguma relação entre ética e inteligência emocional?

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