Vamos conjugar o verbo ‘esperançar’?

Este momento assustador é adequado para aprendermos a resistir ao medo, à ansiedade e à insegurança, gerados por essa crise mundial de saúde.

Fonte: Guiame, Darci LourençãoAtualizado: sexta-feira, 9 de abril de 2021 às 17:58
(Foto: Pinterest)
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A vida não é do jeito que você quer, e precisamos observar que ela contém, em sua essência, a dualidade!

Você tem aquela sensação ou desejo de gritar: “Não me deixem sozinho(a)?

Durante essa pandemia – um momento mundial de crise –, sentimos muito medo, ansiedade e insegurança.

O novo, em si, já é assustador. Imagine quando vem acompanhado de doença e mortes em grande escala. Aqui podemos ver o aspecto dual da vida. Este momento assustador é adequado para aprendermos a resistir ao medo, à ansiedade e à insegurança, gerados por essa crise mundial de saúde e de alarmantes números de morte. Houve um homem, em Israel, que era profeta, e que em um momento de sua vida encontrou-se em um cárcere, e neste momento vale-nos apenas dizer que “sem merecer”. Como ele, hoje você e eu também estamos em uma situação social que não provocamos. Que nós também possamos fazer como ele. Sabe o que ele fez?

Ele se posicionou a não olhar para a injustiça. Procurou a atitude mental correta para ser seu capacete protetor de pensamentos invasivos e tóxicos: “Quero trazer a minha memória o que pode me dar esperança” (Lamentações 3:21).

Ahhh, houve outro homem, um rei, que tinha sangue em seus olhos, ou seja, era determinado. Era habilitado em guerras e em seu currículo havia registro de ter vencido um urso e um leão. Sabe como ele vivia: “Caiam mil a minha direita, dez mil a minha esquerda, eu não serei atingido” (Salmos 91:7).

Eu te convido a declarar como o rei Davi: “Eu não serei atingido!”.

Configure sua mente na fé e na esperança.

Aprenda a conjugar o verbo esperançar.

A esperança está sempre junto com o amor e com a fé. E na eternidade futura a esperança continuará com o amor e com a fé.

Treine a manter a visão de esperança no processo da vida, mesmo nos momentos que ela não está do jeito que você quer. Treine também a manter pensamentos de esperança que promovem ainda mais esperança.

A esperança gera alegria, e a alegria gera força. Assim você conseguirá lança fora o medo e a insegurança, e vai adquirir paz no campo mental.

Agora, a configuração mental do ansioso é o perigo!

O ansioso está sempre em estado emocional de ameaça.

Durante a vida, passamos por períodos de aflições, de riscos e de desafios. Somos confrontados, e enfrentamos riscos e desafios o tempo todo. Precisamos compreender que nosso ânimo precisa ser bom. Não basta ter ânimo, ele tem que ser bom. Pior que a covid-19 é vivermos em tempos que não temos como agir, que não temos como ir e vir em tempo real. Isso ocorre com pessoas em ansiedade e com depressão. O ansioso vive o excesso de futuro, e o depressivo com excesso de passado.

Não viva com medo da covid-19 chegar até você, ou a sua casa. Viva a esperança. Traga a sua memória a esperança, de que ela não chegará até você, nem a quem você ama. Isso é egoísmo? Não.

Outra coisa: proclame às pessoas que tenham também as mesmas atitudes de Jeremias e do Rei Davi.

Essa é a maneira mais eficaz de se vencer a ansiedade: ocupando-se com o hoje.

Quero ainda te falar de outro homem, que superou Jeremias e o Rei Davi: Jesus, o Filho do Deus Vivo!

Sabe o que Ele fez?

Venceu a morte: ressuscitou!

Sabe onde Ele está hoje? À direita de Deus Pai.

Sabe o que Ele está fazendo agora? Intercedendo por você. Por isso você não precisa ter medo, nem ficar ansioso por coisa alguma.

Ele te pergunta agora: o que queres que eu te faça?

Agora é contigo!

O Pai Ama Você.

Fique com meu carinho.

Por Darci Lourenção, psicóloga, pastora, coach, escritora e conferencista. Foi Deã e Professora de Aconselhamento Cristão. Autora dos livros “Na intimidade há cura”, “A equação do amor” e “Viva sem compulsão”.

* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: A morte não é o fim!

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