Todos os dias enfrentamos este desafio. São centenas de escolhas que fazemos diariamente e nem nos damos conta. Porém cada escolha conta. Conta como será o desenrolar do dia, dos eventos, das consequências, da história que estamos escrevendo. Escolha bem ou escolha mal, a consequência específica vem.
Mas é assim mesmo? É. Exemplos: Você está dormindo e o alarme do celular toca, neste momento as escolhas começam, levanto ou adio pra daqui a pouco? Desligo o alarme e continuo dando uma cochilada ou vou pro banho? Faço barba ou não? Qual roupa devo vestir? Aviso que vou atrasar um pouco ou não? Falo a verdade ou invento uma desculpa? As opções se apresentam o dia inteiro e, o dia inteiro, automaticamente, você vai fazendo escolhas e decidindo aquilo que pra você é o melhor caminho.
Mas surgem sempre as escolhas complexas, polêmicas, doídas. Autorizamos ou não a cirurgia no vovô? Peço ou não demissão deste emprego? Confesso ou não a minha traição? Ajudo ou não a pessoa que me caluniou? Devo perdoar ou não? E se perdoar, serei obrigado a continuar convivendo? Falo a verdade ou minto em relação ao câncer que tomou conta de minha mãe? São um tipo de escolhas que amedrontam, paralisam, assustam. Afinal, o medo de fazer a escolha errada ameaça a todos nós.
E se eu não escolher? Não seria uma solução? Não. Pois a opção de “não escolher” não funciona como uma “não escolha”. E por que não funciona? Porque em si, já é uma escolha. Ruim, mas ainda assim é uma escolha. Uma escolha que coloca os que optam por ela naquela região que chamamos “em cima do muro”, local que parece confortável, afinal ali não nos envolvemos, não ferimos ninguém com nossas opiniões, até que... o desequilíbrio vem e todos os que optam por ficar em cima do muro, mais dia menos dia, caem.
Escolher significa também perder. Alguma coisa, alguém, algum evento, enfim, serão deixados. As opções se apresentam e o desafio de escolher também. Ao escolher uma opção, outra ou outras serão deixadas. O detalhe é que escolher entre o bom e o ruim é relativamente simples. Muitas vezes, porém, teremos de escolher entre o bom e o bom. Simplesmente não nos é possível ter tudo, fazer tudo e usufruir tudo, portanto escolher, e orar pra escolher bem, é fundamental.
Em Deuteronômio 30:19, O povo está diante de uma proposta, o desafio é grande, escolher entre a vida e a morte. O homem é ensinado sobre o que é a vida e o que é a morte, é ensinado sobre o que é bom e o que é mal. Parece bastante óbvia qual a melhor escolha. Mas infelizmente, com o passar dos séculos, o que mais temos visto é o homem escolher a morte através de vícios, atitudes, decadências.
E quanto a você? Neste tempo que se chama hoje, oro para que mais e mais pessoas, a começar por mim, tenham forças, discernimento e humildade para escolher o caminho que Deus já escolheu pra gente, o caminho que leva ao céu, Jesus, aquele que é o caminho, a verdade e a vida.
Edmilson Ferreira Mendes é escritor, pastor, teólogo, observador da vida.
* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
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