Segura nas mãos de Deus e reconstrua sua vida

Eu posso cair

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:17

Acabo de assistir uma reportagem no JN, 12.01.12, sobre a situação na região serrana do Rio de Janeiro. Um ano depois das tragédias, praticamente nada das obras prometidas foi feito. Verbas foram destinadas, porém muito pouco se transformou em socorro para as vítimas. Tudo confirmando uma vez mais o descaso com a vida por parte de quem deveria servir as pessoas.
No meio da reportagem um engenheiro foi entrevistado. Sobre as condições dos morros e encostas atualmente, ele não teve dúvidas na resposta: Eu posso cair, é o que eles parecem dizer.
Somos parecidos com os tais morros e encostas. Chuvas, temporais, relâmpagos e ventos se abatem sobre nós. As vezes resistimos, as vezes não. Passadas as dificuldades, bons conselhos, orientações e alertas são dados no sentido de não sofrermos tais riscos. Omissos, teimosos e orgulhosos, simplesmente não tomamos nenhuma providência, não mudamos, ao contrário, nos negamos as reparações tão necessárias para uma vida melhor. Até que novas tragédias se repetem evidenciando nossas falhas e fraquezas, enfim, nossas vulnerabilidades que podem nos fazer cair.
Quando qualquer encosta de morro da região serrana cai, muita gente sofre. O mesmo acontece comigo e com você. Todos que estão ao nosso redor sofrem quando caímos. Depois, também sofrem os que ficam sabendo da tragédia. Então por que não cuidar? Por que não fazer as obras reparadoras? Por que continuar arriscando a vida? Por quê?
 No final da reportagem, uma das vítimas, uma senhora com o rosto bem sofrido, foi perguntada sobre o que fazer frente ao descaso público. Assim como o engenheiro, ela também não teve dúvida na sua resposta: Confiar e segurar na mão de Deus.
 A obra de reconstrução da minha vida, da sua vida, de qualquer vida, é impossível de se fazer solitariamente. Manter-se em pé, sozinho, nem pensar. Para se obter êxito nesta empreitada é fundamental segurar fortemente na mão de Deus sem jamais largar. Afinal, eu posso cair. Só não tenho caído pelo fato evidente da mão de Deus estar sempre segurando a minha.
Paz!

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