Pastor, especialista em mercado imobiliário (manja muito). Pensei em pautar ele pra explicar as dificuldades na área e também com relação a igrejas.

Genys Alves Jr.

Al&eacute;m do Coronav&iacute;rus provocar a obrigatoriedade do fechamento de lojas, um distanciamento e at&eacute; isolamento social das pessoas que amamos, como os pais, av&oacute;s, os netos, fomos impedidos tamb&eacute;m de termos a comunh&atilde;o e confraterniza&ccedil;&atilde;o pessoal e f&iacute;sica entre amigos, sendo a mais comum delas, aquela que fazemos todos os fins de semana (e alguns dias da semana tamb&eacute;m) nas nossas igrejas.
A quest&atilde;o &eacute; que, na maioria das igrejas, s&atilde;o nestas celebra&ccedil;&otilde;es de louvor e comunh&atilde;o com os irm&atilde;os da f&eacute;, que os pastores e l&iacute;deres exp&otilde;em &agrave; comunidade crist&atilde; local as necessidades financeiras, fazendo a coleta de doa&ccedil;&otilde;es em dinheiro, conhecidas comumente como ofertas e d&iacute;zimos.
Uma das mais pesadas despesas de uma igreja &eacute;, sem d&uacute;vida, o aluguel do sal&atilde;o, escolas e estacionamentos para uso dos irm&atilde;os de f&eacute;. Em sua maioria, alugados com contratos escritos, por prazo determinado e com valor de vencimento de aluguel que n&atilde;o pega v&iacute;rus e todos m&ecirc;s deve ser pago, sob pena de a igreja ficar inadimplente e, no pior dos casos, ser despejada.
Voc&ecirc; que &eacute; pastor ou l&iacute;der e que est&aacute; lendo esse artigo, quero te dar uma palavra de conforto: Essa crise n&atilde;o recaiu somente sobre voc&ecirc;! A culpa n&atilde;o &eacute; sua!
Por isso quero passar algumas dicas para voc&ecirc; que est&aacute; meio &ldquo;perdido&rdquo; buscando uma alternativa para pagar o aluguel e as demais despesas da igreja:
1. Compartilhe a realidade: &Eacute; importante que os irm&atilde;os de sua comunidade crist&atilde; saibam exatamente o que est&aacute; acontecendo, os compromissos que a igreja possui dentre eles o valor de aluguel e encargos da loca&ccedil;&atilde;o, o dia do vencimento, os riscos de expor algum fiador a uma execu&ccedil;&atilde;o judicial, ter o nome da igreja negativado ou, ser despejado. N&atilde;o carregue sozinho esse fardo.
Importante lembrar que, quanto mais cristalina e exata forem as contas de sua comunidade religiosa, mais haver&atilde;o pessoas se prontificando a doar e a colaborar para que a igreja honre os compromissos financeiros que possui, incluindo aqui o aluguel do templo.
1) Negocie: O momento &eacute; de negociar os compromissos, inclusive o pagamento do aluguel e encargos da loca&ccedil;&atilde;o, mas &eacute; importante que voc&ecirc; v&aacute; para a negocia&ccedil;&atilde;o preparado, treinado, sabendo expor a sua situa&ccedil;&atilde;o com rosto erguido.
Jamais se subestime ou tenha um sentimento de quem est&aacute; implorando algo. O negociador nunca deve ser arrogante, mas tamb&eacute;m n&atilde;o pode ser um pedinte.
Uma negocia&ccedil;&atilde;o de aluguel de im&oacute;vel, qualquer que seja, envolve:
a) Estudar o mercado de loca&ccedil;&otilde;es: Ter conhecimento do que precisa e comparativos para embasar o que busca. Ou seja, n&atilde;o adianta voc&ecirc; sair pedindo para abaixar o valor do aluguel, provis&oacute;ria ou definitivamente, se voc&ecirc; n&atilde;o levantou o valor dos alugu&eacute;is de im&oacute;veis pr&oacute;ximos ao que voc&ecirc; est&aacute; ocupando e nem ligou para imobili&aacute;rias e corretores de im&oacute;veis, levantando o valor dos im&oacute;veis vazios e tamb&eacute;m ocupados por vizinhos.
Veja quem est&aacute; de mudan&ccedil;a, vizinhos que demonstram que n&atilde;o est&atilde;o conseguindo pagar os alugu&eacute;is deles e cujo im&oacute;vel talvez seja at&eacute; melhor do que voc&ecirc; usa.
b) Estude a situa&ccedil;&atilde;o do propriet&aacute;rio. Ele vive e depende daquele aluguel ou tem v&aacute;rios outros? Geralmente aquele que tem v&aacute;rios im&oacute;veis est&aacute; mais sintonizado com o mercado e sabe que vale a pena negociar para manter um bom inquilino, do que assumir as despesas com IPTU do im&oacute;vel vazio.
J&aacute; para aquele que tem somente um im&oacute;vel, geralmente ele n&atilde;o tem como abaixar o valor pois seus compromissos financeiros est&atilde;o atrelados ao recebimento do aluguel.
c) V&aacute; a negocia&ccedil;&atilde;o com um advogado: As altera&ccedil;&otilde;es de aluguel precisam ser formalizadas para que n&atilde;o haja surpresas futuras. Um propriet&aacute;rio pode falar que est&aacute; dando um desconto no aluguel, quando na verdade est&aacute; aceitando diferir parte do pagamento. Al&eacute;m disso, a presen&ccedil;a de um advogado mostra que voc&ecirc; est&aacute; amparado por um &ldquo;jur&iacute;dico&rdquo; que defender&aacute; os interesses de sua comunidade perante o locador, a administradora e mesmo perante a sua comunidade religiosa.
d) Ofere&ccedil;a benef&iacute;cios no im&oacute;vel: Uma das alternativas da negocia&ccedil;&atilde;o &eacute; oferecer benef&iacute;cios no im&oacute;vel. N&atilde;o adianta falar ao propriet&aacute;rio que revestir&aacute; o p&uacute;lpito de granito, que far&aacute; um novo forro de gesso ou um piso em porcelanato, pois isso servir&aacute; para que a igreja fique mais bonita, mas para o locador, que &eacute; dono de um sal&atilde;o ou galp&atilde;o, n&atilde;o &eacute; benef&iacute;cio algum. O im&oacute;vel dele n&atilde;o ser&aacute; valorizado por aquilo!
Por outro lado, o conserto do telhado, o pagamento do IPTU integral no ano seguinte, o acr&eacute;scimo de uma constru&ccedil;&atilde;o regularizada e pedida pelo locador, podem ser colocadas &agrave; mesa por uma car&ecirc;ncia no aluguel neste momento mais dif&iacute;cil.
Saiba que im&oacute;vel &eacute; dinheiro em forma de tijolo e concreto, portanto, aquele que o aluga espera valoriza&ccedil;&atilde;o e remunera&ccedil;&atilde;o com alugu&eacute;is.
2. Se preciso, mude.
Claro que cada caso &eacute; um caso e pode ser que o seu locador seja casca de ferida, ou que as negocia&ccedil;&otilde;es sejam pouco produtivas para enfrentar a queda de arrecada&ccedil;&atilde;o de sua igreja , mesmo com a boa vontade do propriet&aacute;rio do im&oacute;vel.
A melhor forma de sair do buraco, as vezes, &eacute; parar de cavar. Por isso, a possibilidade de ir para um im&oacute;vel menor, com alugu&eacute;is e encargos menores deve ser considerada.
Geralmente durante a tratativa para uma nova loca&ccedil;&atilde;o, ainda que por um im&oacute;vel menor, &eacute; o momento prop&iacute;cio para se buscar uma car&ecirc;ncia de aluguel mais prolongada ou um desconto nos primeiros meses. Se o im&oacute;vel estava para alugar, significa que o propriet&aacute;rio j&aacute; estava amargando despesas de &aacute;gua, luz, IPTU e est&aacute; doido para achar algu&eacute;m que assuma essas despesas.
O propriet&aacute;rio que est&aacute; com o im&oacute;vel alugado geralmente espera que seu inquilino se vire nos 30&rdquo; e consiga pagar o aluguel, afinal os custos de mudan&ccedil;a, adapta&ccedil;&atilde;o, reforma s&atilde;o imensos e todo mundo foge disso, mas se preciso for, n&atilde;o tenha medo, deixando tudo claro com a sua comunidade, os membros entender&atilde;o e estar&atilde;o com voc&ecirc;.
Fique em paz!
Por Genys Alves Jr, empres&aacute;rio, advogado, pastor e corretor de im&oacute;veis h&aacute; 18 anos com MBA em Gest&atilde;o Empresarial pela Funda&ccedil;&atilde;o Get&uacute;lio Vargas. &Eacute; membro integrante da Rede Imobili&aacute;ria Secovi (Sindicato da Habita&ccedil;&atilde;o) e um dos participantes na elabora&ccedil;&atilde;o do Manual de Boas Pr&aacute;ticas para o mercado de terceiros publicado pelo SECOVI/SP.
* O conte&uacute;do do texto acima &eacute; de colabora&ccedil;&atilde;o volunt&aacute;ria, seu teor &eacute; de total responsabilidade do autor e n&atilde;o reflete necessariamente a opini&atilde;o do Portal Guiame.
Leia o artigo anterior: <a style="color: #800000;" href="https://guiame.com.br/colunistas/genys-alves-jr/por-que-preciso-de-um-advogado-nas-compras-vendas-e-locacoes-de-imoveis.html">Por que preciso de um advogado nas compras, vendas e loca&ccedil;&otilde;es de im&oacute;veis?</a>

O momento é de negociar os compromissos, inclusive o pagamento do aluguel e encargos da locação.

Negociando o aluguel da igreja em tempos de crise

Na Compra e Venda de im&oacute;veis 
<ol>
<li> T&eacute;cnica jur&iacute;dica </li>
</ol>
1.1 Para traduzir a vontade abstrata das partes em um fato jur&iacute;dico; 
Quando se trata da vontade das pessoas de realizar um contrato, muitas vezes &eacute; necess&aacute;rio adequar as necessidades delas ao mundo jur&iacute;dico de uma forma a traduzir tudo o que almejam celebrar para que produzam os efeitos necess&aacute;rios, e tamb&eacute;m para filtrar aquilo que n&atilde;o deve ser levado em considera&ccedil;&atilde;o na formaliza&ccedil;&atilde;o contratual.
1.2 Para transformar fato jur&iacute;dico em um neg&oacute;cio jur&iacute;dico; 
&Eacute; importante entendermos a diferen&ccedil;a entre fato e fato jur&iacute;dico, sendo o primeiro uma conduta pessoal ou algo decorrente da natureza que n&atilde;o interessa ao Estado e tampouco ao direito, e o segundo algo que causa consequ&ecirc;ncias jur&iacute;dicas, tais como: constituir, extinguir ou modificar direitos e obriga&ccedil;&otilde;es. A compra ou venda de um im&oacute;vel &eacute; um fato que importa ao universo jur&iacute;dico e portanto pass&iacute;vel de tornar-se um neg&oacute;cio jur&iacute;dico para ent&atilde;o ser formalizado da maneira correta, dando firmeza e seguran&ccedil;a ao que est&aacute; sendo ali celebrado.
1.3 Para assegurar que esse neg&oacute;cio jur&iacute;dico seja v&aacute;lido; 
Conforme foi discutido no item anterior &eacute; necess&aacute;rio transformar o fato jur&iacute;dico em neg&oacute;cio jur&iacute;dico para que sejam atribu&iacute;dos direitos e obriga&ccedil;&otilde;es &agrave;s partes que celebram o contrato, neste processo podem surgir impasses que eventualmente poder&atilde;o resultar na invalidade do neg&oacute;cio jur&iacute;dico celebrado fazendo com que este n&atilde;o tenha os efeitos desejados.
1.4 Avalia&ccedil;&atilde;o das certid&otilde;es; 
Em se tratando da compra e venda de um im&oacute;vel, &eacute; de suma import&acirc;ncia verificar se este encontra-se regular ou se n&atilde;o for o caso, verificar quais &ocirc;nus ser&atilde;o atribu&iacute;dos &agrave; quais partes integrantes do contrato para que assim estejam todos cientes de suas responsabilidades. Somente um profissional com t&eacute;cnica para analisar esse tipo de certid&atilde;o poderia emitir um parecer ideal &agrave; verificar tais poss&iacute;veis irregularidades.
1.5 Avalia&ccedil;&atilde;o das figuras das pessoas dos vendedores e dos compradores; 
&Eacute; fundamental verificar a idoneidade das pessoas que est&atilde;o se comprometendo a cumprir o que ser&aacute; futuramente acordado e formalizado, para garantir que elas tenham condi&ccedil;&otilde;es de arcar com tudo o que foi atribu&iacute;do &agrave; cada uma delas. No mais &eacute; valioso saber se no caso de um futuro inadimplemento da obriga&ccedil;&atilde;o de qualquer das partes, elas ter&atilde;o condi&ccedil;&otilde;es de arcar com uma poss&iacute;vel a&ccedil;&atilde;o judicial.
Na loca&ccedil;&atilde;o de im&oacute;veis 
<ol>
<li> Tipo de loca&ccedil;&atilde;o (residencial, comercial, industrial e etc.)</li>
</ol>
Existem diversos tipos de contratos de loca&ccedil;&atilde;o poss&iacute;veis, e o profissional do direito &eacute; capaz de entender qual deles se adequa melhor &agrave; necessidade das partes, existindo ainda a possibilidade de contratos de loca&ccedil;&atilde;o personalizados.
<ol start="2">
<li> N&atilde;o basta saber da Lei do inquilinato? </li>
</ol>
&ldquo;Saber a lei&rdquo; &eacute; algo importante, mas o que &eacute; essencial para que seja firmado um contrato de loca&ccedil;&atilde;o com bases s&oacute;lidas e pautado na seguran&ccedil;a jur&iacute;dica &eacute; saber interpretar a Lei do inquilinato, detectando eventuais pontos capazes de gerar confus&atilde;o e brechas contratuais. Al&eacute;m disso, embora exista lei espec&iacute;fica para tratar de loca&ccedil;&atilde;o, muitas respostas para empasses nesta &aacute;rea s&atilde;o solucionados atrav&eacute;s do estudo de outras legisla&ccedil;&otilde;es, seja a legisla&ccedil;&atilde;o geral, o C&oacute;digo Civil, ou ainda outras &aacute;reas do direito que podem ser &uacute;teis em cada caso observado individualmente. Isso ocorre porque embora a lei tente prever e abranger o m&aacute;ximo de possibilidades, cada contrato &eacute; &uacute;nico e deve ser analisado de maneira particular. Al&eacute;m de que existem esp&eacute;cies de loca&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o s&atilde;o regidas pela Lei do inquilinato, por exemplo, a loca&ccedil;&atilde;o de vagas aut&ocirc;nomas de garagem ou de espa&ccedil;os para estacionamento de ve&iacute;culos, que se rege pelo C&oacute;digo Civil.
<ol start="3">
<li> Obriga&ccedil;&otilde;es dos locadores e locat&aacute;rios previstas na Lei do Inquilinato</li>
</ol>
Primordialmente, &eacute; preciso entender que para cada direito existe uma obriga&ccedil;&atilde;o, ou seja, todos as obriga&ccedil;&otilde;es de uma das partes geram direitos &agrave; outra. Est&atilde;o elencadas na Lei do inquilinato as obriga&ccedil;&otilde;es atribu&iacute;das ao locador e ao locat&aacute;rio, devendo estas serem observadas com cuidado no momento da elabora&ccedil;&atilde;o do contrato para garantir a validade do neg&oacute;cio jur&iacute;dico, pois quando falamos de contratos particulares, devemos observar as proibi&ccedil;&otilde;es e determina&ccedil;&otilde;es da lei. No entanto, ainda que a legisla&ccedil;&atilde;o indique o que &eacute; proibido ou obrigat&oacute;rio, qualquer coisa fora disso &eacute; permitida, dando liberdade para cria&ccedil;&atilde;o de obriga&ccedil;&otilde;es contratuais personalizadas de acordo com o objetivo das pessoas envolvidas.
*Texto escrito em colabora&ccedil;&atilde;o com Gabriella Monteiro Andrade D&oacute;ria, graduanda do curso de Direito na Universidade S&atilde;o Judas Tadeu e estagi&aacute;ria do escrit&oacute;rio Genys Alves Jr Sociedade Individual de Advocacia.
Por Genys Alves Jr, empres&aacute;rio, advogado, pastor e corretor de im&oacute;veis h&aacute; 18 anos com MBA em Gest&atilde;o Empresarial pela Funda&ccedil;&atilde;o Get&uacute;lio Vargas. &Eacute; membro integrante da Rede Imobili&aacute;ria Secovi (Sindicato da Habita&ccedil;&atilde;o) e um dos participantes na elabora&ccedil;&atilde;o do Manual de Boas Pr&aacute;ticas para o mercado de terceiros publicado pelo SECOVI/SP.
* O conte&uacute;do do texto acima &eacute; de colabora&ccedil;&atilde;o volunt&aacute;ria, seu teor &eacute; de total responsabilidade do autor e n&atilde;o reflete necessariamente a opini&atilde;o do Portal Guiame.
Leia o artigo anterior: <a style="color: #800000;" href="https://guiame.com.br/colunistas/genys-alves-jr/o-que-o-governo-pode-fazer-para-que-voce-tenha-sua-casa-propria.html">O que o Governo pode fazer para que voc&ecirc; tenha sua casa pr&oacute;pria?</a>

Existem inúmeras situações que um leigo não teria como avaliar durante a negociação de um imóvel. Veja algumas delas: 

Por que preciso de um advogado nas compras, vendas e locações de imóveis?

1. Manter estabilidade econ&ocirc;mica
Sem estabilidade econ&ocirc;mica por mais planos que possamos estabelecer, n&atilde;o h&aacute; como definirmos planos pessoais de longa dura&ccedil;&atilde;o.
&Eacute; DEVER de qualquer governo que esteja exercendo o poder pol&iacute;tico do momento, garantir aos seus cidad&atilde;os o direito de projetar em suas vidas assumindo seus pr&oacute;prios riscos.
Imagine voc&ecirc; ter uma propriedade na Venezuela! O que ela vale? Quase nada. Imagine as pessoas que assumiram financiamentos de longo prazo e subitamente, por culpa exclusiva do governo, viu seu patrim&ocirc;nio cair a quase nada.
A infla&ccedil;&atilde;o e a indexa&ccedil;&atilde;o da economia faz que o valor dos alugu&eacute;is e pagamento das parcelas de financiamento de im&oacute;veis fiquem imposs&iacute;veis de serem pagas.
Quem tem menos de 30 anos n&atilde;o tem ideia do que vivemos no Brasil na d&eacute;cada de 80 at&eacute; o Plano Real em 1994!
Ao mesmo tempo que existiam filas para comprar um litro de leite ou uma lata de &oacute;leo de cozinha, os alugu&eacute;is eram corrigidos trimestralmente, com baixa&nbsp; oferta de im&oacute;veis para alugar frente a uma demanda crescente.
Da mesma forma, os financiamentos Imobili&aacute;rios para compra quase n&atilde;o existiam, e os pre&ccedil;os eram fixados nas Imobili&aacute;rias em d&oacute;lares americanos, j&aacute; que a moeda brasileira se&nbsp; desvalorizava a base de 60% ao m&ecirc;s.
Por isso, inicio falando que a primeira coisa que o governo pode fazer &eacute; garantir a estabilidade econ&ocirc;mica.
2. Redu&ccedil;&atilde;o da burocracia na compra de im&oacute;veis
Escolher um im&oacute;vel n&atilde;o &eacute; algo simples.
Buscamos um bom im&oacute;vel, que esteja dispon&iacute;vel a venda, que n&atilde;o esteja caindo aos peda&ccedil;os e que tenha bom acabamento, que esteja no pre&ccedil;o ideal, que a fam&iacute;lia inteira goste (Deus me livre a filha falando todo dia que n&atilde;o gosta do bairro e que fica longe do trabalho).
Ao longo se mais de 20 anos demonstrando im&oacute;veis vi tamb&eacute;m que existem ainda outras necessidades subjetivas como ser pr&oacute;ximo (ou longe) dos pais (dos sogros) que a numera&ccedil;&atilde;o do im&oacute;vel seja compat&iacute;vel com a numerologia, que tenha quarto para o gato, pro cachorro e etc. e outras centenas de esquesitisses.
A&iacute; quando vence todas esse desafios, tem que ter preocupa&ccedil;&atilde;o com a burocracia da transfer&ecirc;ncia da propriedade, certid&otilde;es que voc&ecirc; nem sabe pra serve, declara&ccedil;&atilde;o de imposto de renda, ITBI, tabelionatos de notas e cart&oacute;rio de registro de im&oacute;veis, tudo isso pro teu advogado falar "n&atilde;o existe neg&oacute;cio cem por cento seguro".
Por que &eacute; t&atilde;o dif&iacute;cil? Por que n&atilde;o simplificar?
3. Pol&iacute;tica urbanista menos restritiva para novas constru&ccedil;&otilde;es
Em minha carreira participei de v&aacute;rias discuss&otilde;es sobre revis&otilde;es do plano diretor municipal de S&atilde;o Paulo, importante instrumento de organiza&ccedil;&atilde;o das cidades.
O que nunca aceitei ou concordei foi que pela falta de planejamento da cidade, o rem&eacute;dio adotado sempre foi o da restri&ccedil;&atilde;o do potencial construtivo e impedimentos legais para a realiza&ccedil;&atilde;o de retrofits de pr&eacute;dios antigos que, em muitos casos ficam quase inteiros desocupados, mesmo possuindo uma enorme demanda para compra.
Ora, demanda alta e oferta de menos s&oacute; aumenta o valor dos im&oacute;veis, distanciando-os do poder de compra da maioria dos cidad&atilde;os.
O que o governo pode fazer para voc&ecirc; tenha sua casa pr&oacute;pria? Neste caso, impedir a aprova&ccedil;&atilde;o de um regulamento impeditivo a ind&uacute;stria da constru&ccedil;&atilde;o.
Conclus&atilde;o: Sem estabilidade econ&ocirc;mica, com burocracias e restringindo a constru&ccedil;&atilde;o de mais im&oacute;veis, aumentando a oferta, o governo continuar&aacute; a te atrapalhar no desejo de ter sua casa pr&oacute;pria.
Por Genys Alves Jr, empres&aacute;rio, advogado, pastor e corretor de im&oacute;veis h&aacute; 18 anos com MBA em Gest&atilde;o Empresarial pela Funda&ccedil;&atilde;o Get&uacute;lio Vargas. &Eacute; membro integrante da Rede Imobili&aacute;ria Secovi (Sindicato da Habita&ccedil;&atilde;o) e um dos participantes na elabora&ccedil;&atilde;o do Manual de Boas Pr&aacute;ticas para o mercado de terceiros publicado pelo SECOVI/SP.
* O conte&uacute;do do texto acima &eacute; de colabora&ccedil;&atilde;o volunt&aacute;ria, seu teor &eacute; de total responsabilidade do autor e n&atilde;o reflete necessariamente a opini&atilde;o do Portal Guiame.
Leia o artigo anterior: <a style="color: #800000;" href="https://guiame.com.br/colunistas/genys-alves-jr/tarifa-branca-e-tarifa-social.html">Tarifa Branca e Tarifa Social</a>
&nbsp;

A primeira coisa que o governo pode fazer é garantir a estabilidade econômica.

O que o Governo pode fazer para que você tenha sua casa própria?

<ol>
<li> Tarifa Branca</li>
</ol>
Com a tarifa branca, voc&ecirc; passa a ter a possibilidade de pagar valores diferentes em fun&ccedil;&atilde;o da hora e do dia da semana em que consome a energia el&eacute;trica. Se voc&ecirc; adotar h&aacute;bitos que priorizem o uso da energia nos per&iacute;odos de menor demanda (manh&atilde;, in&iacute;cio da tarde e madrugada, por exemplo), a op&ccedil;&atilde;o pela tarifa branca oferece a oportunidade de reduzir o valor pago pela energia consumida.
Nos dias &uacute;teis, a tarifa branca tem tr&ecirc;s valores: ponta, intermedi&aacute;rio e fora de ponta. Esses per&iacute;odos s&atilde;o estabelecidos pela ANEEL e s&atilde;o diferentes para cada distribuidora. S&aacute;bados, domingos e feriados contam com a tarifa branca nas 24 horas do dia.
&Eacute; muito importante voc&ecirc;, antes de optar pela tarifa branca, conhe&ccedil;a seu perfil de consumo. Quanto mais voc&ecirc; deslocar seu consumo para o per&iacute;odo fora de ponta, maiores s&atilde;o os benef&iacute;cios desta modalidade. Todavia, a tarifa branca n&atilde;o &eacute; recomendada se o consumo for maior nos per&iacute;odos de ponta e intermedi&aacute;rio e n&atilde;o houver possibilidade de transfer&ecirc;ncia do uso dessa energia el&eacute;trica para o per&iacute;odo fora de ponta. Nessas situa&ccedil;&otilde;es, o valor da fatura pode subir. Por isso, &eacute; bom ter aten&ccedil;&atilde;o ao solicitar a mudan&ccedil;a.
Da mesma forma que &eacute; poss&iacute;vel aderir, se voc&ecirc; n&atilde;o perceber a vantagem, ele pode solicitar sua volta ao sistema anterior (tarifa convencional). A distribuidora ter&aacute; 30 dias ap&oacute;s o pedido para retornar voc&ecirc; ao sistema convencional. Caso queira participar de novo da modalidade tarif&aacute;ria branca, h&aacute; um per&iacute;odo de car&ecirc;ncia de 180 dias.
Para ter certeza do seu perfil, voc&ecirc; deve comparar suas contas com a aplica&ccedil;&atilde;o das duas tarifas. Isso &eacute; poss&iacute;vel por meio de simula&ccedil;&atilde;o com base nos h&aacute;bitos de consumo e equipamentos.
Para aderir &agrave; tarifa branca, voc&ecirc; precisa formalizar sua op&ccedil;&atilde;o junto &agrave; distribuidora. Quem n&atilde;o optar por essa modalidade continuar&aacute; sendo faturado pelo sistema atual.
Antes da cria&ccedil;&atilde;o da tarifa branca, havia apenas a tarifa convencional, com um valor &uacute;nico (em R$/kWh) cobrado pela energia consumida em todos os dias e horas. A nova modalidade cria condi&ccedil;&otilde;es que incentivam alguns consumidores a deslocarem o consumo dos per&iacute;odos de ponta para aqueles em que a rede de distribui&ccedil;&atilde;o de energia el&eacute;trica tem capacidade ociosa.
<ol start="2">
<li> Tarifa Social</li>
</ol>
&Eacute; um benef&iacute;cio criado pelo Governo Federal e corresponde a um desconto na conta de energia el&eacute;trica, concedido aos primeiros 220 kWh consumidos mensalmente por clientes residenciais.
Como &eacute; o desconto?
<ul>
<li>Consumo mensal at&eacute; 30kWh - 65%</li>
<li>Consumo mensal de 31 kWh a 100 kWh - 40%</li>
<li>Consumo mensal de 101 kWh a 220 kWh - 10%</li>
<li>Consumo Superior a 220 kWh - 0%</li>
</ul>
O desconto da Tarifa Social de Energia El&eacute;trica varia de acordo com a faixa de consumo de energia. Isso quer dizer que, quanto menor for o consumo, maior ser&aacute; o desconto na sua fatura.
Quem tem direito?
Fam&iacute;lias que se enquadram em um dos crit&eacute;rios:
<ul>
<li>Inscritas no Cad&Uacute;nico, com renda familiar mensal, por pessoa, menor ou igual a meio sal&aacute;rio m&iacute;nimo nacional; ou Usufruem do Benef&iacute;cio da Presta&ccedil;&atilde;o Continuada da Assist&ecirc;ncia Social (BPC), do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), caracterizado pelas esp&eacute;cies: 87 - Amparo Assistencial ao Portador de Defici&ecirc;ncia; ou 88 - Amparo Assistencial ao Idoso - conforme disposto nos artigos 20 e 21 da Lei 8.742 de 1993; ou</li>
</ul>
<ul>
<li>Inscritas no Cad&Uacute;nico com renda mensal de at&eacute; tr&ecirc;s sal&aacute;rios m&iacute;nimos, com pessoa portadora de doen&ccedil;a ou patologia em que o tratamento ou procedimento m&eacute;dico exija o uso continuado de equipamentos que funcionam com energia el&eacute;trica.</li>
</ul>
Como solicitar o benef&iacute;cio na Enel?
Sua fam&iacute;lia pode solicitar o cadastro em nossa Central de Atendimento 0800 72 72 120 ou em nossa Rede de Atendimento Presencial, que atende de segunda a sexta-feira, das 8h30 &agrave;s 16h30, observando que tal solicita&ccedil;&atilde;o ser&aacute; avaliada. A &ldquo;efetiva&ccedil;&atilde;o" ser&aacute; informada atrav&eacute;s de mensagem em fatura, ou n&atilde;o &ldquo;efetiva&ccedil;&atilde;o" do cadastro na Tarifa Social ser&aacute; informada ao cliente atrav&eacute;s de correspond&ecirc;ncia. Portanto, mantenha seus dados cadastrais atualizados junto &agrave; Enel.
Dados a serem informados:
<ol>
<li>Nome completo;</li>
<li>CPF e Carteira de Identidade ou, na inexist&ecirc;ncia dessa, outro documento de identifica&ccedil;&atilde;o oficial com foto, ou ainda o RANI, no caso de ind&iacute;gena;</li>
</ol>
III. Informar se a fam&iacute;lia &eacute; ind&iacute;gena ou quilombola;
<ol>
<li>N&uacute;mero de Identifica&ccedil;&atilde;o Social - NIS ou, no caso de recebimento do Benef&iacute;cio de Presta&ccedil;&atilde;o Continuada - BPC, o N&uacute;mero do Benef&iacute;cio - NB.</li>
</ol>
Veja onde localizar o N&uacute;mero de Identifica&ccedil;&atilde;o Social &ndash; NIS, caso j&aacute; possua a inscri&ccedil;&atilde;o no cadastro &uacute;nico:
- No cart&atilde;o cidad&atilde;o;
- No cart&atilde;o Bolsa Fam&iacute;lia
- Na carteira de trabalho (PIS)
Ou pelo site: https://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/consulta_cidadao/
Importante:
A falta de atualiza&ccedil;&atilde;o dos dados cadastrais, por mais de 2 (dois) anos, junto ao CRAS, implicar&aacute; na perda do benef&iacute;cio da Tarifa Social de Energia El&eacute;trica (TSEE).
Cada fam&iacute;lia tem direito a receber o benef&iacute;cio em apenas uma unidade consumidora. Caso exista duplicidade no recebimento, o benef&iacute;cio ser&aacute; suspenso em todas as resid&ecirc;ncias cadastradas. Para voltar a receber o benef&iacute;cio, voc&ecirc; dever&aacute; fazer uma nova solicita&ccedil;&atilde;o e optar por uma das unidades consumidoras.
Caso receba uma mensagem em sua fatura solicitando a atualiza&ccedil;&atilde;o do seu cadastro, fique atento para continuidade do desconto na tarifa de energia el&eacute;trica, quem receberem comunicado, dever&atilde;o realizar atualiza&ccedil;&atilde;o dos dados do Cadastro &Uacute;nico no CRAS - Centro de Refer&ecirc;ncia de Assist&ecirc;ncia Social. Clique aqui e conhe&ccedil;a os endere&ccedil;os dos CRAS.
Por Genys Alves Jr, empres&aacute;rio, advogado, pastor e corretor de im&oacute;veis h&aacute; 18 anos com MBA em Gest&atilde;o Empresarial pela Funda&ccedil;&atilde;o Get&uacute;lio Vargas. &Eacute; membro integrante da Rede Imobili&aacute;ria Secovi (Sindicato da Habita&ccedil;&atilde;o) e um dos participantes na elabora&ccedil;&atilde;o do Manual de Boas Pr&aacute;ticas para o mercado de terceiros publicado pelo SECOVI/SP.
* O conte&uacute;do do texto acima &eacute; de colabora&ccedil;&atilde;o volunt&aacute;ria, seu teor &eacute; de total responsabilidade do autor e n&atilde;o reflete necessariamente a opini&atilde;o do Portal Guiame.
Leia o artigo anterior: <a style="color: #800000;" href="https://guiame.com.br/colunistas/genys-alves-jr/2020-o-ano-de-recomecar-os-sonhos.html">2020, o ano de recome&ccedil;ar os sonhos</a>

Você pode pagar menos pela energia elétrica!



Tarifa branca e tarifa social

Tarifa Branca e Tarifa Social

A chegada de um ano novo sempre enche nossos cora&ccedil;&otilde;es da esperan&ccedil;a de um futuro melhor para n&oacute;s e para o mundo.
Mas, antes de falarmos do ano de 2020, &eacute; necess&aacute;rio fazermos uma r&aacute;pida avalia&ccedil;&atilde;o da situa&ccedil;&atilde;o do mercado imobili&aacute;rio que vivemos nos &uacute;ltimos anos, em meio a maior crise vivida pelo&nbsp; Brasil desde a Proclama&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica.
Mesmo n&atilde;o sendo economista, numa r&aacute;pida visualiza&ccedil;&atilde;o dos gr&aacute;ficos abaixo, podemos entender o que significou os anos recentes na economia brasileira:
<img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://thumbor.guiame.com.br/unsafe/smart/https://media.guiame.com.br/archives/2020/01/07/3926956971-.jpg" alt="" width="600" />Infogr&aacute;fico G1
A consequ&ecirc;ncia disso foi o muito, muito desemprego formal e baixa produ&ccedil;&atilde;o.
<img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://thumbor.guiame.com.br/unsafe/smart/https://media.guiame.com.br/archives/2020/01/07/4142564729-.png" alt="" width="600" />Gr&aacute;fico com taxa de desemprego no Brasil. (Reprodu&ccedil;&atilde;o/OIT)
Entretanto, o ano que se encerra mostrou uma retomada do emprego, ainda que modesta. Podemos dizer tamb&eacute;m que ela &eacute; segura, j&aacute; que n&atilde;o h&aacute; nenhum setor da economia que esteja sendo artificialmente estimulado pelo governo, ou seja, o crescimento &eacute; org&acirc;nico e vindo das empresas e da sociedade.
Qual a rela&ccedil;&atilde;o desses dados com o mercado de im&oacute;veis no Brasil?
Aqui e na maioria dos pa&iacute;ses do mundo,&nbsp; a compra da casa &eacute; algo que transcende uma ideia financista. &Eacute; um sonho, uma realiza&ccedil;&atilde;o, perfeitamente alcan&ccedil;&aacute;vel quando se tem renda (emprego ou trabalho aut&ocirc;nomo), cr&eacute;dito e, obviamente, oferta de im&oacute;veis.
RENDA - A renda se d&aacute; atrav&eacute;s de trabalho e emprego e, como j&aacute; vimos, os indicadores de emprego mostram uma melhoria modesta por&eacute;m constante.
O pr&oacute;prio setor da constru&ccedil;&atilde;o civil &eacute; um dos maiores empregadores e vem, m&ecirc;s a m&ecirc;s contratando mais oper&aacute;rios para as obras de im&oacute;veis que ser&atilde;o vendidos. Se a ind&uacute;stria imobili&aacute;ria voltou a contratar &eacute; porqu&ecirc; sabe que voltar&aacute; a vender.
De janeiro a dezembro de 2019 foram gerados quase 1 milh&atilde;o de empregos no Brasil e o n&uacute;mero de empresas abertas chegou a 2,5 milh&otilde;es empresas,
Os dados mostram ainda que nos oito primeiros meses de 2019 os microempreendedores individuais representam 82% do total, enquanto 6,8% dos novos empreendimentos s&atilde;o de natureza Sociedade Limitada e 5,4% s&atilde;o Empresas Individuais. Os MEIs voltaram a apresentar maior crescimento na varia&ccedil;&atilde;o anual, de 18,7% na rela&ccedil;&atilde;o com agosto de 2018, seguido pelas Sociedades Limitadas e queda das Empresas Individuais.
CR&Eacute;DITO - Na hist&oacute;ria do Brasil nunca se viu a taxa de juros do cr&eacute;dito imobili&aacute;rio cair tanto, isso sem canetada populista. Elas caem por causa da competi&ccedil;&atilde;o do mercado e dos agentes financeiros, que inovam na cria&ccedil;&atilde;o de linhas de cr&eacute;dito, como as indexadas a taxa da infla&ccedil;&atilde;o, por exemplo.
Segundo levantamento do G1 junto aos bancos, os maiores bancos privados do pa&iacute;s cobram hoje algo pr&oacute;ximo de 7,5% de juros anuais.
OFERTA DE IM&Oacute;VEIS - Obviamente de nada adiantaria ter emprego e cr&eacute;dito se na hora de escolher o im&oacute;vel n&atilde;o se achasse nada para comprar.
Neste item, h&aacute; de se considerar o mercado prim&aacute;rio (im&oacute;veis novos) e o mercado secund&aacute;rio (im&oacute;veis usados), mas em ambos e de todos os itens acima esse &eacute; o que mais preocupa. Em cidades como S&atilde;o Paulo, onde h&aacute; escassez de terrenos para construir e ainda rigidez na aprova&ccedil;&atilde;o de projetos, pode ser que a oferta n&atilde;o seja suficiente a demanda que surgir&aacute;, aumentando os pre&ccedil;os dos im&oacute;veis, o que j&aacute; escrevi sobre isso em <a style="color: #800000;" href="https://guiame.com.br/colunistas/genys-alves-jr/prepare-se-para-um-novo-boom-imobiliario-e-os-precos-vao-subir.html">outro artigo publicado aqui</a> no Guiame.
Por esta raz&atilde;o, sem desespero, pressa ou lentid&atilde;o, procure um corretor de im&oacute;veis de sua confian&ccedil;a, fa&ccedil;a uma consulta, para avaliar quais seriam as melhores op&ccedil;&otilde;es de im&oacute;veis para voc&ecirc;, afinal, 2020 &eacute; o ano para recome&ccedil;ar os sonhos interrompidos pela crise econ&ocirc;mica, que j&aacute; passou.
Por Genys Alves Jr, empres&aacute;rio, advogado, pastor e corretor de im&oacute;veis h&aacute; 18 anos com MBA em Gest&atilde;o Empresarial pela Funda&ccedil;&atilde;o Get&uacute;lio Vargas. &Eacute; membro integrante da Rede Imobili&aacute;ria Secovi (Sindicato da Habita&ccedil;&atilde;o) e um dos participantes na elabora&ccedil;&atilde;o do Manual de Boas Pr&aacute;ticas para o mercado de terceiros publicado pelo SECOVI/SP.
* O conte&uacute;do do texto acima &eacute; de colabora&ccedil;&atilde;o volunt&aacute;ria, seu teor &eacute; de total responsabilidade do autor e n&atilde;o reflete necessariamente a opini&atilde;o do Portal Guiame.
Leia o artigo anterior: <a style="color: #800000;" href="https://guiame.com.br/colunistas/genys-alves-jr/cinco-beneficios-de-um-apartamento-pequeno.html">Cinco benef&iacute;cios de um apartamento pequeno</a>

Genys Alves Jr.

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