Quem foi Papai Noel?

O Papai Noel não é inimigo de Jesus e a razão é muito simples: o Papai Noel também é cristão.

Fonte: Guiame, Jean FranscesoAtualizado: terça-feira, 8 de dezembro de 2015 às 19:54

Eu vejo ruas iluminadas, prédios piscando, árvores enfeitadas, crianças com presentes nas mãos, presépios em casas, sinos nas portas, shoppings lotados, banquetes em família, corais cantando e muitas avenidas tomadas por todos os símbolos que representam o Natal. E é claro, Jesus num berço de palha e o Papai Noel com sua roupa vermelha e barba branca.

Ninguém pode discordar que o Natal é uma época do ano diferente de todas as outras. Queiramos nós ou não, esse é um tempo mágico e extraordinário. Contudo, existe uma ilusão criada por algumas pessoas que enfraquece o brilho desta estação tão linda. É aquela velha disputa entre Jesus versus Papai Noel, como se, de fato, os dois estivessem competindo em busca de mais admiradores. 

Mas o Papai Noel não é inimigo de Jesus e a razão é muito simples: o Papai Noel também é cristão. O personagem "Pai Noel" foi inspirado na figura de São Nicolau, um cristão que viveu na Ásia Menor – atual Turquia – durante o IV século. Ele era filho de pais muito ricos e costumava ajudar anonimamente pessoas pobres de sua cidade carregando um saco com moedas de ouro e despejando-as nas chaminés de suas casas durante a época de Natal. 

Nicolau chegou a ser arcebispo da cidade de Mira e sua fama de ser amado pelas crianças carentes se espalhou por toda Europa. Por isso, o nome “Papai Noel” em boa parte do mundo, e especialmente na América e na Europa é “Santa Claus”, um jeito carinhoso de dizer “São Nicolau.”

Muito tempo depois, nos séculos XIX e XX, a empresa Coca Cola apanhou esse personagem antigo e fez dele a caricatura central do Natal. Hoje, milhões de pessoas celebram mais o “Falso Nicolau”, gordinho, de barba branca, roupas vermelhas e capitalista do que o verdadeiro Nicolau, cristão caridoso que generosamente presenteava e levava alegria aos mais pobres. 

No entanto, apesar dessa desconstrução do velho Nicolau, o nosso Natal pode ser diferente. Que tal se você e eu vivêssemos esse tempo tão maravilhoso inspirados por nosso irmão Nicolau e neste ano, comprássemos menos coisas para nós mesmos e investíssemos mais na alegria de outros?

E se for os mais longe para perceber que a inspiração de São Nicolau foi o próprio Jesus, aquele que deixou seus tesouros e seu trono de glória no céu para nascer no relento de uma manjedoura; se fez pobre para nos dar as riquezas da vida; foi amaldiçoado pelos homens para nos abençoar; deixou de ser o único filho de Deus para sermos seus irmãos; chorou na cruz para nos ver sorrir; humilhou-se para nos exaltar; deixou-se matar para nos fazer viver. Esse é o Jesus que inspirou Nicolau e nos inspira diariamente para vivermos um Natal inesquecível.

Se você é daquelas pessoas que quando chega o Natal dizem: “Tudo outra vez”, "mais um Natal de sempre”, “temos que ir para casa da vovó de novo”, meu desejo é que a luz de Jesus te encontre e te inspire a viver o Natal mais marcante de sua vida. E para que isso se transforme em realidade faça duas coisas:

1. Esforce-se ao máximo para fazer o Natal de alguém mais feliz que o seu. Pense em uma ação específica por alguém que provavelmente viverá mais um natal infeliz. A verdadeira alegria do Natal – e de toda a vida – nasce dentro de nós quando deixamos de buscar a nossa própria alegria para alegrar outros. 

2. Lembre-se de quem realmente é Jesus. Natal é tempo de recordar que na vida todo menino quer ser homem; todo homem quer ser Rei; todo Rei quer ser Deus; só Deus quis ser menino." Jesus não nasceu num berço de ouro, ele nasceu num berço de palha. Vocês sabem o que é uma manjedoura? É o lugar onde colocam a comida dos cavalos. É uma colcha de palha. Jesus não nasceu numa maternidade, ele nasceu num estábulo. Ele nasceu enrolado em panos e não em fraldas, ele nasceu sendo observado pelos animais e não por reis.

Convido você a orar comigo: "Pai, que neste Natal eu me esforce ao máximo pra que outros possam sorrir e por favor, nunca deixe meu coração querer ser Rei ou Deus, antes, que diante de ti eu sempre seja um bebê, um menino humilde, um filho que o Senhor tem todo o seu prazer.

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